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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 9 de jan. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de out. de 2021

Ótimo livro para começar 2020. Seth Kugel foi escritor do blog "Frugal Traveler" do New York Times e hoje é youtuber de viagens, como os canais "Globally Curious" e "Amigo Gringo". Nesse livro ele colocar vários pontos para reflexão sobre as nossas viagens. Não dicas de passeios ou bagagem, nem como conseguir mais milhas, mas sim sobre como a tecnologia tem transformado a nossa experiência (talvez mais para o negativo do que positivo) e como a própria palavra "experiência" anda distorcida atualmente.

Rediscovering travel Seth Kugel

Se você perguntar para as pessoas o que elas mais gostam de fazer, a maioria esmagadora irá dizer: viajar. Trabalhamos o ano inteiro para conseguir tirar aqueles suados dias de férias só para esfriar a cabeça e sair da rotina, viajando para outro lugar.


A globalização e a tecnologia facilitaram ainda mais as viagens e abriram um leque gigantesco de possibilidades. Agora, o tradutor do Google te transformou em poliglota, quem diria que seria tão fácil entender chinês, russo ou até o português de Portugal (rs).


Airbnb, Uber, Google Maps, até o Tinder vieram para trazer toda a comodidade que para a geração anterior seria impensável.


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Mas como tudo nessa vida, existem os trade offs e são esses pontos que Seth descreve (às vezes meio extremista) e que eu tenho refletido também, concordando em grande parte com ele. O mais interessante, porém, não é concordar com ele, mas sim estar ciente da transformação que as nossas viagens estão passando e, principalmente, do impacto de tudo isso.


Uma das primeiras reflexões é como as viagens estão se tornando cada vez menos orgânicas. Hoje você pode planejar a sua viagem fim a fim no exterior, sem depender e interagir com quase ninguém do local. Você chega ao aeroporto, algum translado te pega e leva para o Hilton (aqui talvez você tenha que falar no check-in, mas não garanto que será alguém local). Depois você sai, toma um café no Starbucks mais perto (mesmo estando milhares de KM dos EUA), se prepara para um city tour com algum imigrante que resolveu morar no país, come em algum McDonalds ou KFC e volta para o hotel. Poderia estar falando de Londres, Berlim, Tóquio, São Paulo ou Los Angeles. Nem para pedir informação, interagimos mais, abrimos o Google Maps, perguntamos para Siri ou Google mesmo.


Será que não estamos perdendo algo com tudo isso? As viagens deveriam ser mais do que ir ao Louvre tirar foto com a Monalisa (sem conhecer tudo que ela representa), deveriam ser mais do que tirar uma selfie para postar no Instagram. Parte da experiência é conhecer a cultura local, seus costumes, sua culinária e sentir o clima do lugar, o que é impossível sem se conectar com pessoas (tarefa que não é nada fácil, para mim e para o autor).


Além disso, as empresas de "viagens" e suas "inteligências artificiais" estão cada vez mais

influenciando nossas experiências. Primeiro, sites como Booking, Tripadvisor, entre outros, visando o lucro, começaram a "influenciar" os resultados das suas pesquisas utilizando uma variável interessante: Valor pago pelo hotel para o site. Adivinha quem são os mais alugados? Seth mostra como utilizar o melhor site para suas escolhas e como utilizar os filtros nos reviews.


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Reviews que também influenciam da vez mais o que iremos fazer. Assim como eu, aposto que você olha vários top 10 restaurantes, as notas mais altas ou melhor custo benefício do tripadvisor. O grande problema: expectativas. Muitas vezes em cima de reviews de pessoas com outras cabeças, paladar ou situação financeira que a sua. Spoiler: Não leia reviews!


E outro ponto importante do livro é sobre ser um viajante sustentável. Lembre-se que você é um visitante no local, não banque o espertão, não seja babaca, entenda que os costumes são outros e contribua para alavancar o comércio local e a comunidade.


Como viram pelo tamanho do post, tem muita coisa interessante no livro e ainda cortei várias reflexões. Às vezes acho que o autor enrola muito nas histórias pessoais que ele usa para exemplificar alguns pontos, mas que dá o toque pessoal. E curiosamente, ele morou em São Paulo por um bom tempo e adora do Brasil. Ele também viajava sozinho e bancado pela editora, o que permitia algumas loucuras impensáveis para uma viagem em família, por exemplo.


Mesmo assim, recomendo para quem, além de gostar de viajar, também se preocupa em ter experiências verdadeiras e em agregar um pouco de cada lugar no seu próprio eu, em vez de ter mais likes no facebook.


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Se você gostou do livro e pensa em comprar, não esqueça de comprar através do link do site (sem valor adicional no preço):


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https://amzn.to/30341IC



 
 
 
  • 15 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Termino o ano cumprindo a meta de 50 livros lidos. E não poderia ter sido com um livro melhor: “O obstáculo é o caminho” de Ryan Holiday. Ele levanta alguns pontos cruciais dessa jornada, que começou como uma diversão e um auto desafio (ler a mesma quantidade de livros que Bill Gates) e se transformou em algo muito maior, o obstáculo se tornou o caminho.


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O livro utiliza muito dos ensinamentos do Estoicismo, principalmente de nos focarmos naquilo que temos poder de atuação e não nos preocuparmos com o que não temos.


“A diferença entre as coisas que temos poder e as coisas que não temos é a diferença entre as pessoas que alcança grandes realizações e aquelas pessoas que acham impossível ficar sóbrias”

Falando do hábito da leitura, essa percepção foi discutida nas dicas do blog de muitas formas.


Primeiro, o fato de você perceber que não existe FALTA DE TEMPO (Falta de tempo – A sua pior desculpa), aprenda a priorizar suas coisas e elimine distrações (Distração - o novo inimigo da concentração).


Depois, pare de MIMIMI. Elimine o mindset de vítima e comece a ler! O hábito é algo que depende unicamente de você (Mindset – A principal barreira).


Outro ponto importante do Estoicismo é: a percepção e vontade não são nada sem AÇÃO! Parta para a AÇÃO!


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“Assim é como pessoas se tornam boas nas coisas: Elas começam! Por qualquer lugar. De qualquer forma. Elas não se importam se as condições são perfeitas ou se estão sendo menosprezadas!”

COMECE hoje seja lá o que queira fazer. Foi assim que em 1 semana eu aprendi a fazer o blog, fiz toda a arte e alguns conteúdos. Em 1 semana aprendi fazer vídeos e publicar no youtube. E, principalmente, foi assim que li 50 livros, começando sem me preocupar se seria loucura ou não.


Uma dica simples é começar a ler o próximo livro assim que acabar algum. Leia de 5 a 10 páginas. Assim você não fica com preguiça de começar outro, você já começou!


Não espere o melhor momento. Um amigo me disse “melhor feito do que perfeito!” e isso ficou na minha cabeça. O primeiro passo é talvez o mais importante de todos.


Comece fazendo jejum intermitente, melhorando o sono, meditando. De cara, vai ser um desastre, mas se tiver vontade, tudo vai fluir e de forma inesperada novos caminhos irão surgir. Novos temas, novas técnicas, novas pessoas e novas ideias!


“Stop looking for angels, and start looking for angles.”

De certa forma, o livro faz uma reflexão e consolida tudo que foi escrito no blog até agora. Um projeto que começou sem pretenções e que no caminho foram gerando várias ideias. Muita coisa nova deve aparecer no próximo ano! Aguardem!

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Fico feliz pelos feedbacks recebidos e muito mais pelos relatos de novos recordes de leituras sendo batidos! Vamos para o próximo ano com a meta de bater o Bill e ler mais livros!

Se você curtiu, compartilhe conhecimento e indique a página para os seus amigos.


Livros recomendados:

O obstáculo é o caminho: https://amzn.to/2rLHxiE


 
 
 
  • 23 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de out. de 2021

Marvin Minsky é um dos pais da Inteligência Artificial e junto com Seymour Papert escreveu alguns artigos sobre Educação. Eles tinham um grande interesse em entender como a mente humana funciona e, principalmente, como ela aprende. Com isso, eles foram responsáveis pela construção da tartaruga Logo, uma ferramenta que ensina linguagem de programação para crianças através de comandos de movimentos da tartaruga.


Inventive Minds Marvin Minsky

Para facilitar, fiz um resumo sem obedecer a ordem dos artigos, mas pegando o que é essencial de cada um para elaborar um mapa congnitivo de como podemos incentivar e ajudar a construir pessoas com mentes inventivas:

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Como pais, tios e influenciadores temos uma missão crítica com relação à educação dessa nova geração. O sistema de ensino tradicional foi baseado em experimentos com ratos e pombas, que basicamente incentiva certos tipos de "comportamento", premiando os comportamentos corretos e punindo os incorretos. Ou seja, ensinamos a reproduzir corretamente alguns ensinamentos.


Minsky cita a torre cognitiva (ver figura), onde aprender "Reações aprendidas" é apenas o segundo nível. Devemos focar em criar pessoas capazes de alcançarem todos os níveis, de analisarem criticamente algum assunto em vez de decorarem, criarem modelos mentais e através da experiência, capazes de definirem valores e ideiais próprios.


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O que gra uma reflexã sobre nós, adultos. Quantas pessoas você conhece que não chegam nos níveis descritos? Já somos reflexo de um ensino que foi feito para você chegar ao nível 3, no máximo. Claro que a mudança no sistema educacional já começou, mas infelizmente existe um custo associado e que não é barato.


Em vez de ensinar formas de decorar ou de como fazer uma prova, precisamos ensinar o processo de pensar em pensar.

"Você não pode pensar sobre pensar sem pensar sobre pensar sobre algo"- Seymour Papert

Uma das formas é ensinar as crianças a programarem desde cedo. Com isso ela precisará pensar como fazer algo pensar, o que consequentemente gera uma auto reflexão sobre o modelo mental e mais importante mostra para as crianças que existirão erros ou bugs que podem ser consertados, uma mudança de mindset com relação aos próprios "defeitos" que irá ajudá-los a encarar de forma positiva qualquer obstáculo que venha a encontrar.


Além disso, um desafio que teremos é conseguir explicar o motivo do tempo que eles terão que estudar. Até bem pouco tempo atrás, estudar em uma boa faculdade era garantia de um bom emprego e uma aposentadoria tranquila, mas adivinhe, não é mais! Então qual o motivo de estudar por mais de 15 anos? Boa pergunta! O ensino terá que ser menos teórico e mais pragmático, para o dia a dia e para desenvolver habilidades além de acumulo de conhecimento.


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Para isso, precisaremos entender que cada criança tem o seu ritmo e sua forma de aprender. Claramente, o sistema como é hoje beneficia algumas pessoas, mas torna a vida de outras em uma tortura e causa efeitos de longo prazo. Quantas vezes você já ouviu pessoas falarem "Eu sou meio burrinho mesmo", "Eu odeio matemática", "Eu não tenho saco para estudar".

"Todos são gênios, mas julgue um peixe pela habilidade de escalar uma árvore e ele vai viver a vida achando que é um idiota" Albert Eisntein

Outro fator importante na educação são os modelos que as crianças usam como exemplo. Não é novidade que elas aprendem se espelhando em algum adulto, mas o ponto a destacar é a função de um mentor. Alguém capaz de ensinar os erros mais comuns e, principalemente, como postergar o prazer e conseguir focar no caminho para alcançar um objetivo, superando e até se divertindo com as adversidades do caminho. Talvez seja a grande dificuldade dessa nossa geração (incluindo os Milleniuns): resiliência.


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Educar uma criança nunca foi uma tarefa fácil, pois são tantos fatores que não existe uma receita certa, mas as dificuldades para prepará-los para os novos desafios só aumentaram e uma coisa é certa, depender das escolas não será suficiente. Se você está nessa, me desculpe alertar, deverá ter um papel muito mais ativo para prepará-los não só para o mercado de trabalho, mas para a vida.


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Se interessou? Compre através desse link e ajude o blog:


Resumo em 1 página para download (PDF): https://www.lermaislivros.com/downloads


Dessa vez, fiz ele inteiro na A4 e deixei com a minha letra, se achar ilegível, comente que coloco uma versão com o texto em calibri.


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