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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 21 de jan. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 19 de set. de 2021

A internet transformou o mundo, abrindo várias portas principalmente para quem quer fazer da criatividade a sua profissão. Hoje, se você conseguir produzir algo que as pessoas precisam, você não precisa trabalhar para ninguém, ou depender de algum intermediário, pode vender diretamente para o cliente final. Mas possível não quer dizer que seja fácil, muito pelo contrário.

Hustle Economy Jason Oberholtzer

Jason Oberholtzer e Jessica Hagy, compilaram dicas e histórias de 25 personalidades que venceram essa corrida, se tornado o que eles chamam de "Hustlers", aqueles que deram tudo para alcançar os seus objetivos. Desde escritores, dançarinos, produtores de vídeos, designer de jogo até rappers.


Algumas grandes lições e frases tiradas do livro:


1) Construir uma carreira criativa leva tempo


Basicamente, você está criando uma identidade do zero. Sua audiência precisa de tempo para ouvir, ver e apreciar o que você tem para mostrar, logo não espere um sucesso da noite para o dia.

Sucesso da noite para o dia significa nada mais do que "Eu perdi o trabalho que fez até agora" - Nick Douglas

Confiança é a sua métrica de sucesso. Você deve construir a conexão com a sua audiência baseada na confiança em vez do desejo de vender. O dinheiro vem depois, se você ainda tiver sorte.


Você ficará cansado de nadar contra a maré... mas sempre lembre-se que não será para sempre, uma hora a correnteza para e depois muda de sentido a seu favor - Jeff Wysaki

2) Faça coisas!

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Comece a fazer aquilo que você almeja. FAÇA! Como leva tempo para construir confiança, quanto mais você fizer, mais fácil será as pessoas entenderem o que você está fazendo.

O que você fizer não será sempre bom, trará dinheiro ou alcançará o público desejado. Mas se você terminar, pelo menos estará feito. Faça coisas! - Jason Oberholtzer

E, principalmente, não se abale se o resultado não for o esperado, lembre-se que trabalhos criativos não dependem apenas de quem cria, mas também de quem consome.

A maioria dos seus trabalhos não serão sucesso. Talvez ficarão bonitos, Talvez farão você sorrir. Talvez exigirão muito esforço. Mas nem tudo que você criar será precioso - Jessica Hagy
O trabalho que está fazendo agora é somente a prática do seu trabalho daqui 10 anos - Jessica Hagy

3) Faça conexões


Converse com pessoas com o mesmo mindset para trocar ideias. A internet abriu todas as portas para você encontrar alguém na mesma situação ou que já passou pelo que está passando, não reinvente a roda.

Procure parceiros que complementem as suas habilidades e também sirvam de suporte emocional para as horas difíceis. Sozinho o caminho será mais longo.


4) Faça coisas que te desafiem


Como pode-se perceber, o percurso não é nada fácil, então se não for algo que te dê tesão, esqueça!

Você perderia horas fazendo o que você quer, com a mesma motivação e com tesão? Mesmo se não pudesse mostrar para ninguém? - Emma Koenig

Você saberá que está no caminho certo, quando cada passo te dá aquele frio na barriga e depois que termina, você sabe que intependente do resultado você adquiriu uma nova habilidade.

Medo é parte do lifestyle, abrace-o. Em vários momentos você terá vontade de desistir e pegar a rota mais cômoda, mas não faça isso, vá pela rota não trilhada - Farah Khalid

5) De preferência, tenha uma condição financeira que te possibilite arriscar


O trabalho criativo pode levar tempo. Se você ficar preocupado com a conta no final do mês pode tomar decisões baseadas pelo lado financeiro, aceitando projetos que não deveria. Por isso, aprenda a gerenciar suas finanças.

Existem 2 tipos de fazer dinheiro: Força de trabalho ou Capital. O primeiro é vender sua força por um pagamento, o segundo é já ter dinheiro e fazer o dinheiro gerar dinheiro - Thomas Leveritt

6) LEIA, LEIA MUITO!


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Leia o que ninguém está lendo. Você precisa ser mais interessante que a maioria, então não adianta ir com a maioria. Leia sobre tudo. Diversifique. A criatividade é a conexão entre coisas que aparentemente não estavam conectadas, então não foque em apenas um assunto, você não criará coisas novas.


Esses pontos foram os que apareceram em vários depoimentos e que eu concordo plenamente. Talvez se você ler o livro encontre algo mais específico para você.


Se estiver interessado em percorrer essa caminhada e tem o estômago forte para aguentar o tranco, vamos nessa!


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  • 9 de jan. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de out. de 2021

Ótimo livro para começar 2020. Seth Kugel foi escritor do blog "Frugal Traveler" do New York Times e hoje é youtuber de viagens, como os canais "Globally Curious" e "Amigo Gringo". Nesse livro ele colocar vários pontos para reflexão sobre as nossas viagens. Não dicas de passeios ou bagagem, nem como conseguir mais milhas, mas sim sobre como a tecnologia tem transformado a nossa experiência (talvez mais para o negativo do que positivo) e como a própria palavra "experiência" anda distorcida atualmente.

Rediscovering travel Seth Kugel

Se você perguntar para as pessoas o que elas mais gostam de fazer, a maioria esmagadora irá dizer: viajar. Trabalhamos o ano inteiro para conseguir tirar aqueles suados dias de férias só para esfriar a cabeça e sair da rotina, viajando para outro lugar.


A globalização e a tecnologia facilitaram ainda mais as viagens e abriram um leque gigantesco de possibilidades. Agora, o tradutor do Google te transformou em poliglota, quem diria que seria tão fácil entender chinês, russo ou até o português de Portugal (rs).


Airbnb, Uber, Google Maps, até o Tinder vieram para trazer toda a comodidade que para a geração anterior seria impensável.


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Mas como tudo nessa vida, existem os trade offs e são esses pontos que Seth descreve (às vezes meio extremista) e que eu tenho refletido também, concordando em grande parte com ele. O mais interessante, porém, não é concordar com ele, mas sim estar ciente da transformação que as nossas viagens estão passando e, principalmente, do impacto de tudo isso.


Uma das primeiras reflexões é como as viagens estão se tornando cada vez menos orgânicas. Hoje você pode planejar a sua viagem fim a fim no exterior, sem depender e interagir com quase ninguém do local. Você chega ao aeroporto, algum translado te pega e leva para o Hilton (aqui talvez você tenha que falar no check-in, mas não garanto que será alguém local). Depois você sai, toma um café no Starbucks mais perto (mesmo estando milhares de KM dos EUA), se prepara para um city tour com algum imigrante que resolveu morar no país, come em algum McDonalds ou KFC e volta para o hotel. Poderia estar falando de Londres, Berlim, Tóquio, São Paulo ou Los Angeles. Nem para pedir informação, interagimos mais, abrimos o Google Maps, perguntamos para Siri ou Google mesmo.


Será que não estamos perdendo algo com tudo isso? As viagens deveriam ser mais do que ir ao Louvre tirar foto com a Monalisa (sem conhecer tudo que ela representa), deveriam ser mais do que tirar uma selfie para postar no Instagram. Parte da experiência é conhecer a cultura local, seus costumes, sua culinária e sentir o clima do lugar, o que é impossível sem se conectar com pessoas (tarefa que não é nada fácil, para mim e para o autor).


Além disso, as empresas de "viagens" e suas "inteligências artificiais" estão cada vez mais

influenciando nossas experiências. Primeiro, sites como Booking, Tripadvisor, entre outros, visando o lucro, começaram a "influenciar" os resultados das suas pesquisas utilizando uma variável interessante: Valor pago pelo hotel para o site. Adivinha quem são os mais alugados? Seth mostra como utilizar o melhor site para suas escolhas e como utilizar os filtros nos reviews.


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Reviews que também influenciam da vez mais o que iremos fazer. Assim como eu, aposto que você olha vários top 10 restaurantes, as notas mais altas ou melhor custo benefício do tripadvisor. O grande problema: expectativas. Muitas vezes em cima de reviews de pessoas com outras cabeças, paladar ou situação financeira que a sua. Spoiler: Não leia reviews!


E outro ponto importante do livro é sobre ser um viajante sustentável. Lembre-se que você é um visitante no local, não banque o espertão, não seja babaca, entenda que os costumes são outros e contribua para alavancar o comércio local e a comunidade.


Como viram pelo tamanho do post, tem muita coisa interessante no livro e ainda cortei várias reflexões. Às vezes acho que o autor enrola muito nas histórias pessoais que ele usa para exemplificar alguns pontos, mas que dá o toque pessoal. E curiosamente, ele morou em São Paulo por um bom tempo e adora do Brasil. Ele também viajava sozinho e bancado pela editora, o que permitia algumas loucuras impensáveis para uma viagem em família, por exemplo.


Mesmo assim, recomendo para quem, além de gostar de viajar, também se preocupa em ter experiências verdadeiras e em agregar um pouco de cada lugar no seu próprio eu, em vez de ter mais likes no facebook.


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  • 15 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Termino o ano cumprindo a meta de 50 livros lidos. E não poderia ter sido com um livro melhor: “O obstáculo é o caminho” de Ryan Holiday. Ele levanta alguns pontos cruciais dessa jornada, que começou como uma diversão e um auto desafio (ler a mesma quantidade de livros que Bill Gates) e se transformou em algo muito maior, o obstáculo se tornou o caminho.


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O livro utiliza muito dos ensinamentos do Estoicismo, principalmente de nos focarmos naquilo que temos poder de atuação e não nos preocuparmos com o que não temos.


“A diferença entre as coisas que temos poder e as coisas que não temos é a diferença entre as pessoas que alcança grandes realizações e aquelas pessoas que acham impossível ficar sóbrias”

Falando do hábito da leitura, essa percepção foi discutida nas dicas do blog de muitas formas.


Primeiro, o fato de você perceber que não existe FALTA DE TEMPO (Falta de tempo – A sua pior desculpa), aprenda a priorizar suas coisas e elimine distrações (Distração - o novo inimigo da concentração).


Depois, pare de MIMIMI. Elimine o mindset de vítima e comece a ler! O hábito é algo que depende unicamente de você (Mindset – A principal barreira).


Outro ponto importante do Estoicismo é: a percepção e vontade não são nada sem AÇÃO! Parta para a AÇÃO!


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“Assim é como pessoas se tornam boas nas coisas: Elas começam! Por qualquer lugar. De qualquer forma. Elas não se importam se as condições são perfeitas ou se estão sendo menosprezadas!”

COMECE hoje seja lá o que queira fazer. Foi assim que em 1 semana eu aprendi a fazer o blog, fiz toda a arte e alguns conteúdos. Em 1 semana aprendi fazer vídeos e publicar no youtube. E, principalmente, foi assim que li 50 livros, começando sem me preocupar se seria loucura ou não.


Uma dica simples é começar a ler o próximo livro assim que acabar algum. Leia de 5 a 10 páginas. Assim você não fica com preguiça de começar outro, você já começou!


Não espere o melhor momento. Um amigo me disse “melhor feito do que perfeito!” e isso ficou na minha cabeça. O primeiro passo é talvez o mais importante de todos.


Comece fazendo jejum intermitente, melhorando o sono, meditando. De cara, vai ser um desastre, mas se tiver vontade, tudo vai fluir e de forma inesperada novos caminhos irão surgir. Novos temas, novas técnicas, novas pessoas e novas ideias!


“Stop looking for angels, and start looking for angles.”

De certa forma, o livro faz uma reflexão e consolida tudo que foi escrito no blog até agora. Um projeto que começou sem pretenções e que no caminho foram gerando várias ideias. Muita coisa nova deve aparecer no próximo ano! Aguardem!

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Fico feliz pelos feedbacks recebidos e muito mais pelos relatos de novos recordes de leituras sendo batidos! Vamos para o próximo ano com a meta de bater o Bill e ler mais livros!

Se você curtiu, compartilhe conhecimento e indique a página para os seus amigos.


Livros recomendados:

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