No livro “Sobre a escrita”, Stephen King fala sobre a arte de escrever e uma das perguntas que ele responde é “Você faz isso pelo dinheiro?”.
“A resposta é não. Não agora, e nunca foi. Eu ganhei muita grana com meu trabalho, é verdade, mas jamais coloquei uma mísera palavra no papel com o objetivo de ser pago por ele… Escrevo porque é algo que me completa.”
Esse é o segredo de King e de muitas outras pessoas de sucesso, tenho certeza.
Por isso, sempre ouvimos a frase “Faça o que você ama e nunca precisará trabalhar um só dia.”
Mas se você quer empreender ou viver de renda passiva, isso é uma grande besteira (desculpe, Confúcio).
Ouvimos tanto essa frase que ela soa como verdade, mas depois de bater a cabeça algumas vezes, eu vejo que ela é enganadora (tem alguma palavra melhor para misleading?).
O principal ponto é que “fazer o que ama” parece ser um objetivo final. Se conseguirmos, estamos realizados, não sentiremos que estamos “trabalhando”.
Mas, na real, fazer o que ama é somente um pré-requisito.
O caminho é tão incerto e desgastante, que se não tiver uma força maior te puxando e te motivando, você irá desistir no meio da jornada.
Conseguir fazer uma ideia virar um negócio é tão difícil, que se for apenas pelo dinheiro, uma hora você vai jogar tudo pro alto. (“Foda-se! Prefiro ganhar meu salário e benefícios!”)
Atualmente, vejo que escolher esse caminho realmente não é para todo mundo e não tem nenhum problema nisso.
Para quem pretende seguir no esquema 9 por 5, uma boa notícia: Fazer o que ama para ganhar dinheiro, não é tão prazeroso como parece e exige tão ou mais trabalho do que o mundo corporativo (a grama só parece mais verde por causa de Confúcio).
Para quem quer se arriscar na renda passiva (ou empreendendo), fazer o que ama não é o objetivo, é só um dos requisitos (mas é obrigatório). Depois disso, tem muito trabalho pela frente.
Como disse Seth Godin:
“Faça o que ama” é para amadores.
Ler mais livros é compartilhar conhecimento.
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