gelsontk

27 de jun de 20211 min

A profecia do filho inteligente

Em 1964, um professor de Harvard fez um experimento em uma escola primária. Ele aplicou um teste de QI e então separou os alunos com maiores QI dos piores, colocando-os em salas separadas.

Depois de 2 anos, aqueles da sala “A” se saíram muito melhores nas matérias do que aqueles com QI mais baixo.

Uma conclusão um tanto quanto óbvia se não fosse por um motivo: O teste era falso e a seleção dos alunos foi feita de forma aleatória.

O fato de ter “rotulado” os alunos como “mais inteligentes”, fez com que a profecia se realizasse. Não porque os alunos acreditavam nisso, pois eles não sabiam da separação. Os únicos que sabiam eram os professores.

A expectativa dos professores com relação aos alunos fez toda a diferença. Não porque eles tinham algum tipo de preferência, mas porque o comportamento deles foi afetado pelas próprias expectativas.

Não de forma consciente. Pequenos comportamentos, pequenos sinais, deixas no dia a dia que fizeram que os alunos supostamente mais inteligentes, se tornassem mais seguros de si.

Interessante que várias escolas continuam separando os alunos por notas. Já parou para pensar no impacto disso?

E tudo isso vai além da escola. Como você enxerga a sua equipe de trabalho? E os seus filhos?

Preste atenção nos sinais que você está enviando e seja intencional!

Pois, se você acha que seu filho é mal criado, ele será. Se você acha que ele é inteligente, ele será.

A profecia, de certa forma, é auto realizável.


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