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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • há 12 horas
  • 2 min de leitura

Se você já subiu no alto de uma montanha e parou para olhar a paisagem lá de cima, sabe exatamente a sensação. Um momento de paz interior, que é difícil descrever.


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A natureza tem esse poder. Há algo especial quando estamos diante de algo tão vasto e grandioso. Eu chamo isso de momento de insignificância.


Ali, percebemos que somos minúsculos diante de paisagens que levaram milhões de anos para existir e que continuarão ali muito depois de nós. Nossa existência é praticamente insignificante.


À primeira vista, essa consciência pode parecer triste. Mas, se olharmos com atenção, ela é libertadora.


Porque, se somos apenas um ponto nesse imenso cenário, então:

  • pouco importa se você tentar algo novo e falhar;

  • pouco importa a opinião de quem não está no jogo com você;

  • pouco importam bens, status ou metas que você persegue apenas para impressionar;

  • pouco importa até mesmo qual será o “grande legado” que você deixará.


Como escreveu Marco Aurélio:

“Tudo é efêmero, tanto que lembra, como aquele que é lembrado.”

Esse pensamento não precisa gerar angústia. Pelo contrário: pode trazer clareza.


Se tudo é finito, então não faz sentido viver tentando atender expectativas que não são suas. Não faz sentido carregar ansiedades que só existem porque esquecemos que a vida é curta e frágil demais para ser desperdiçada com o que não importa.


Em uma linguagem mais moderna, Mark Manson escreve em seu livro “A sutil arte de ligar o f*da-se”: Estar pouco se fudendo para tudo é alcançar um estado quase espiritual de aceitação da efemeridade da própria existência.


E quando aceitamos isso, ganhamos espaço para viver de forma mais leve, mais verdadeira e mais alinhada com quem queremos ser.


Foque em evoluir como pessoa. Em se tornar alguém um pouco melhor a cada dia.


Arrisque um caminho que realmente te faça feliz. Não tenha medo de tentar e falhar.


E ajude quem estiver ao seu redor. Porque, no fim, são essas pequenas ações que dão sentido ao pouco tempo que temos aqui.


E, de tempos em tempos, suba uma montanha e sinta o momento de insignificância.


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  • 12 de nov.
  • 3 min de leitura

Ao abrir os olhos, Arianna percebeu que estava no chão do escritório, ao lado de uma poça de sangue.


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Arianna Huffington era o retrato do sucesso: economista formada em Cambridge, comentarista política, e fundadora do The Huffington Post, um dos maiores sites de notícias do mundo.


Para alcançar tudo isso, ela tinha um estilo frenético. Mandava e-mails às 3 da manhã e esperava respostas, dormia apenas quatro horas por noite e se gabava de conseguir passar dias sem dormir. Queria estar em todas as reuniões e até editar ela mesma alguns textos. Era imparável.


Até o dia em que, do nada, parou.


Em 2007, desmaiou no próprio escritório por puro esgotamento. Bateu a cabeça na mesa e, por sorte, não sofreu nada mais grave. Apenas um osso do rosto quebrado e um olho roxo.


“Eu acreditava que sucesso era trabalhar até cair. Literalmente, eu caí. E percebi que estava seguindo um modelo de sucesso que não era sustentável.”

O ponto de virada


A inércia é uma força poderosa. Entramos no jogo e aprendemos a jogar tão bem que esquecemos de parar e refletir se realmente é o jogo que queríamos estar jogando.


Arianna estava vencendo o jogo corporativo: sucesso, poder, dinheiro e status. Mas o acidente fez com que ela repensasse o conceito de sucesso.


“Eu percebi que havia dois pilares do sucesso: dinheiro e poder. Mas eles não bastam. Precisamos de um terceiro pilar: bem-estar, sabedoria e propósito.”

O The Huffington Post foi vendido à AOL por US$ 315 milhões, e Arianna fundou uma nova empresa: a Thrive Global, criada com o propósito de acabar com o mito de que o burnout é o preço do sucesso.


Seu objetivo passou a ser ajudar empresas e pessoas a não repetirem os erros que ela mesma cometeu.


Precisamos bater com a cara no chão?


É curioso, mas o ponto de virada de muitas pessoas acontece apenas depois de um acidente ou uma crise profunda.


Somente depois de bater a cabeça e acordar com sangue no chão, é que Arianna percebeu que estava trilhando um caminho insustentável e repensou o seu propósito.


Para mim, existem 3 momentos na vida onde esse tipo de decisão acontece:

  1. Após um acidente que faz você perceber que a vida é curta;

  2. No leito de morte, quando já é tarde depois para tentar mudar;

  3. Quando você aprende a parar e refletir sobre suas verdadeiras prioridades;


Dentre os três, não precisamos ser um gênio para saber qual é o melhor. 


Você não precisa desmaiar no escritório para repensar o que está fazendo com a sua vida. Você não deve esperar o fim dela para se arrepender do que deixou de fazer.


Como disse o lendário investidor Charlie Munger: “Tudo o que eu quero saber é onde vou morrer, para nunca ir lá.”


Se sabemos quais caminhos levam ao arrependimento, o mais inteligente é evitá-los.


Reflita sobre o caminho que está seguindo e se chegar a conclusão que precisa mudar. Comece a preparar a sua mudança na direção que deseja ir. 


Vai dar preguiça, pode dar muito trabalho, vai ser desconfortável. Mas comece dando passos pequenos e buscando uma solução.


Porque não precisamos cair com a cara no chão.

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Quais conselhos você daria para seus filhos e para as pessoas que você ama? Essa foi a idéia de Kevin Kelly quando começou a escrever alguns conselhos para ler em reuniões de família.


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Depois de alguns anos, essa “coletânea” de conselhos virou o livro “Grandes conselhos para a vida”.  Pequenas frases que podem ser lidas - e relidas - aos poucos e ao longo da vida.


Frases que irão fazer você refletir sobre a sua carreira, as suas prioridades e como se manter motivado ao longo da vida.


A seguir, os ensinamentos que mais me chamaram a atenção no resumo visual de Grandes Conselhos para a Vida (Kevin Kelly):


Resumo Grandes Conselhos para a vida Kevin Kelly

5 Principais Insights


  1. Não seja o melhor, seja o único


Em vez de focar em ser o melhor em um jogo com vários competidores, procure um jogo onde você é o único competidor.


Encontrar o seu “oceano azul” é um dos segredos para criar um negócio lucrativo e sustentável.


  1. Sempre que não souber que caminho seguir, escolha o que produz mudança


Em vários momentos da vida nos deparamos com decisões sobre qual caminho seguir. Na dúvida, escolha o que irá gerar algum tipo de mudança - em vez daquele que irá manter o status quo.


Apesar de parecer mais arriscado, geralmente, é o caminho que apresentará mais recompensas e crescimento pessoal.


  1.  Mostre-me sua agenda e eu te direi as suas prioridades


É fácil falar que sua família, ou sua saúde é prioridade. Mas a melhor forma de realmente entender o que é sua prioridade é ver a sua agenda.


Não se engane. Veja como você está alocando o seu tempo, reflita e realoque de acordo com sua prioridade. Ou seja sincero e assuma suas verdadeiras prioridades.


  1. Treine seus funcionários tão bem para que consigam outro emprego, mas trate-os tão bem que nunca queiram sair.


Sua função como líder não é criar “prisioneiros”. Treine tão bem seus funcionários que eles tenham potencial para ir para onde quiserem, mas trate tão bem que eles escolham ficar com você.


Acredite, a discussão de salário só aparece depois que o funcionário não se sente valorizado, não tem autonomia e não está aprendendo mais nada.


  1. Trabalhe para se tornar, não para adquirir.


O foco do seu trabalho não deve ser acumular dinheiro e tem bens materiais cada vez mais caros. Esse é o segredo da infelicidade, pois não tem fim.


Trabalhe para se tornar aquela pessoa que você deseja. Foque no seu desenvolvimento pessoal. Principalmente se você está começando no mercado de trabalho. Em vez de priorizar o estágio ou emprego que pague mais, escolha aquele que irá te desenvolver mais. 


Pense até em trabalhar de graça com quem está fazendo bem aquilo que você gostaria de fazer.


Comece o plano B trabalhando - de graça - para alguém que está no mesmo mercado que você pretende entrar.


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Esse resumo é para que você não esqueça dos principais pontos, leia o livro completo para conseguir capturar esses e outros pontos.


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