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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • há 17 horas
  • 2 min de leitura

Se você conhece o ditado popular, sabe que é melhor não dar ouvidos a conselhos. Existem pessoas que seguem isso como uma lei e nunca ouvem o que os outros sugerem.



Por outro lado, existem aqueles que adoram seguir conselhos de “especialistas”.


Ambos os extremos falham.


Quem rejeita tudo perde a chance de enxergar o que não vê.


Quem segue tudo se frustra — o conselho serve mais a quem dá do que a quem recebe.


Um bom conselho nunca vem pronto. O que não quer dizer que você não deva dar ouvidos a conselhos. Eles podem abrir a sua mente para novas possibilidades e caminhos.


Para transformá-los em BONS conselhos, você precisa testar sob as suas próprias condições e DECIDIR se o conselho se enquadra à sua realidade.


Jejum intermitente faz bem? Devo meditar para controlar minha ansiedade? Devo investir em qual ação? Será que devo empreender?


Só há um jeito para saber: Experimente. Observe. Decida.


Mas decidir cansa. E mais: te coloca no banco do motorista. É por isso que é tão tentador delegar para alguém a responsabilidade.


Se o seu consultor financeiro ACONSELHOU comprar uma ação e ela caiu, a culpa é dele. Se o seu nutricionista ACONSELHOU uma nova dieta, mas não melhorou nada, a culpa é dele. Se o seu guru ACONSELHOU meditação, mas nada da ansiedade baixar, a culpa é dele.


Para fugir da responsabilidade da decisão, você pode seguir conselhos cegamente (e continuar culpando os outros) ou evitar qualquer tipo de conselho.


Os dois caminhos levam ao mesmo lugar: estagnação.


MEU CONSELHO?

Teste os conselhos que achar interessante e assuma a responsabilidade pela decisão. Porque conselho bom é aquele que funciona para você.


Não feche a sua cabeça e nem acredite em tudo que escutar.


Ou como disse o jogador de poker Benny Binion:

“Confie em todo mundo, mas sempre corte as cartas.”

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  • 12 de abr.
  • 1 min de leitura

Com o acesso e o poder das aplicações de IA, o “trabalho” crítico para obter bons resultados é fazer as perguntas certas.



O que não percebemos é que para nos tornarmos melhores também precisamos pensar nas perguntas certas:


  • O que você gostaria que as pessoas falassem de você no seu funeral?

  • Quais são seus valores principais? Como você tem priorizado eles na sua agenda?

  • O que você faria se dinheiro não fosse uma preocupação?

  • O que você faria mesmo sabendo que não teria sucesso?

  • Qual o seu maior medo?

  • O que você adorava fazer quando criança que nunca mais fez na vida?

  • Quanto é o suficiente para você?

  • A sua identidade atual é resultado das suas próprias escolhas ou de outros?

  • O que você pode fazer hoje para tornar a vida de quem você ama melhor?

  • Se você pudesse deixar uma mensagem para a futura geração, qual seria?


São as perguntas difíceis. São perguntas que ninguém - nem mesmo a IA - irá te responder.


Mas se forem respondidas farão de você uma pessoa melhor. Mais consciente e intencional.


Quais são as perguntas que você tem feito a você mesmo?



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Como podemos melhorar o nosso conhecimento financeiro? Quais os modelos mentais podemos utilizar para entender como os mercados funcionam? 


Michael Mauboussin mostra no livro “More Than You Know” como o conhecimento de outras disciplinas - como biologia, psicologia e sistemas complexos - podem nos tornar investidores melhores.


Muitas coisas interessantes no livro que ficou difícil escolher apenas os 5 principais insights. Um livro pouco recomendado pelas pessoas do mercado, mas que irá fazer você repensar muitos dos conceitos “padrões”, como o uso do P/L, o desvio-padrão e até as finanças comportamentais.


Como investidor, recomendo fortemente que leia o livro. Infelizmente, sem tradução para o português.


Veja os principais pontos no resumo visual do livro “More Than You Know”, de Michael Mauboussin:


Resumo Visual More Than You Know

Os  5 principais insights


  1. Risco e Incerteza


Risco é quando o resultado é desconhecido, mas conhecemos a distribuição dos possíveis resultados.


Incerteza é quando o resultado é desconhecido e a distribuição de resultados também.


Jogar na roleta é arriscado. Os resultados de uma guerra são incertos.


Como investidores, temos o desafio de traduzir as incertezas em probabilidades e possíveis ganhos ou perdas. 


  1. Aversão à perda miope


Quanto mais frequentemente avaliamos nosso portfólio, maior a chance de vermos perdas e sofrermos com a aversão à perda.


E como mostrado por Daniel Kahneman e Amos Tversky, sofremos duas vezes e meia mais com perdas do que com ganhos.


A consequência disso é um turnover maior da carteira e uma possível queda nos retornos.


Se você se considera um investidor de longo prazo, mas fica olhando a movimentação de preço diariamente, então você é um investidor de curto-prazo, porque você irá agir de forma miope.


  1. Indivíduo e o Mercado


A finanças comportamentais já mostrou que estamos longe de ser agentes racionais - que era a premissa das teorias econômicas clássicas. Claramente paramos com vieses e de forma errática.


Mas os mercados podem ser racionais mesmo que os investidores, individualmente, sejam irracionais. E as finanças comportamentais muitas vezes falham em distinguir o individual do coletivo.


Em alguns momentos do mercado - não sempre - as ações do coletivo se tornam heterogêneas. Cada investidor pensando de forma independente e diversificado e o mercado, mesmo com decisões irracionais, se torna eficiente.


Porém, em momentos de estresse, essa diversidade se contrai e o pensamento coletivo começa a ficar homogêneo. Nessas horas, o mercado assim como seus participantes ficam irracionais e surgem as bolhas e os crashes.


  1. Inovação


Analisar empresas inovadoras é um grande desafio para o investidor. A velocidade cada vez maior dos avanços tecnológicos e os seus impactos dificultam as estimativas de crescimento e lucros futuros.


Algumas coisas precisam ser levadas em consideração.


Primeiro, que a inovação tem seu alicerce na destruição criativa, Ou seja, muitas empresas que possuem vantagens competitivas hoje, podem perdê-las amanhã. O famoso desempenho passado não garante desempenho futuro. Principalmente aquelas que são líderes de seu mercado. Os novos entrantes miram os líderes.


Segundo, é difícil identificar o ponto da curva de inovação que estamos. Investidores sempre tendem a subestimar ou superestimar o crescimento das empresas pois ficam “ancorados” com o crescimento atual da empresa, extrapolando esse crescimento para os anos futuros.


  1. Sistemas complexos e a lei da potência


O mercado financeiro não é como um sistema mecânico onde é possível identificar como cada peça contribui com o resultado final. O mercado é um sistema adaptativo complexo, onde cada parte interage com a outra fazendo o sistema se auto regular e aprender.


Olhando por esse prisma da teoria de sistemas complexos, a primeira lição é que a relação entre causa e efeito é extremamente difícil de se encontrar. Qualquer tentativa de explicar as reações de mercado de forma simplista serve apenas para vender notícias e não deve ser levada em consideração na decisão de investimentos.


Segundo, as variações de preço não obedecem uma curva normal, mas sim a lei da potência. Isso tem implicações profundas, porque vários indicadores estatísticos, como o desvio-padrão, parte da premissa que os dados seguem a famosa curva normal. Ou seja, dizer que o mercado está X desvio padrão da média pode não dizer nada, pois desconsideramos os eventos de cauda, que em sistemas complexos acontecem com uma frequência maior do que esperado na curva normal e podem impactar muito mais na variação dos preços, os famosos cisnes negros.



Esse resumo é para que você não esqueça dos principais pontos, leia o livro completo para conseguir capturar esses e outros pontos.


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