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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 5 de fev.
  • 1 min de leitura

João Uorquirrardi estava preso há mais de 10 anos e não aguentava mais aquilo. Precisava elaborar um plano de fuga ou ficaria maluco.


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Com muito esforço, cavou um túnel por 2 anos e conseguiu a sua liberdade. A rota de fuga o levou direto para uma ilha deserta.


Sem nenhum vigia, sem ninguém para dar ordens. O paraíso.


Mas havia um problema. Uorquirrardi nunca viveu numa selva sozinho. Não sabia como caçar, como pescar, como fazer o próprio abrigo ou acender uma fogueira, só sabia mesmo algumas fórmulas do Excel.


Por vários dias, ele passou fome, cortou o dedo, quebrou a costela tentando subir na árvore para pegar uma água de côco. 


Ele tinha todo o tempo do mundo para apreciar a paisagem paradisíaca, mas a necessidade de sobrevivência falava mais alto e ele não conseguia se sentar sossegado por um instante. Vivia em alerta e preocupado.


João percebeu que saiu de uma prisão e acabou caindo em outra.


A lição que Uorquirrardi deixa é que o destino final é tão ou mais importante do que o plano de fuga. Cuidado para não criar a sua própria prisão.



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Há 2 anos, programação era uma das habilidades mais promissoras para se aprender. Quem não souber programar, será o novo analfabeto - diziam os especialistas. 


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Daqui a 2 anos, com o avanço da IA, essa habilidade será provavelmente desnecessária - provavelmente porque pode ser em menos tempo.


Quatro anos foi o tempo necessário para transformar a principal habilidade a se aprender em algo obsoleto.


Quem entrou na faculdade para aprender a programar, vai sair sem uma vaga para preencher.


Vamos passar pela transformação do mercado de trabalho mais rápida de todos os tempos. 


Você pode reclamar, pode culpar a IA - pode até chorar se quiser - mas nada disso irá mudar a situação.


Em vez disso, você pode se preparar. Mais do que nunca será preciso aprender a aprender. 

Esqueça ter uma estrutura preparada para te ensinar, o sistema não vai ter tempo para se preparar. 


A cada 4 anos, teremos que nos reciclar completamente, para trabalhar com coisas totalmente diferentes.


Mudar sempre dá medo e sempre exige um esforço consciente. O caminho fácil é sentar e chorar.


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Apesar da tecnologia nos deixar mais conectados, a sensação é que, como pessoas, estamos cada vez mais desconectados. O mundo caminha para polarizações, numa espiral negativa de ódio. Onde estamos errando e como podemos consertar isso?

A coragem de ser você mesmo resumo

É da natureza humana a necessidade de conexão. Foi assim que sobrevivemos e prosperamos como espécie, através da cooperação entre indivíduos. Por isso, vivemos procurando “grupos” para participar.


Mas essa procura para se “encaixar” pode gerar ansiedade e até sofrimento. Na fase escolar é quando enfrentamos a nossa primeira crise existencial. A adolescência é basicamente a nossa procura de pertencimento.


O que não percebemos é que o verdadeiro pertencimento é a autoaceitação.


Como disse Maya Angelou: “A gente só é livre quando vê que não pertence a lugar algum - mas sim a qualquer lugar -, lugar algum mesmo. O preço é alto. A recompensa é ótima.”.


Buscar o verdadeiro pertencimento é o caminho difícil. E, como sempre falo, é o caminho a ser buscado. É o primeiro passo para sermos mais civilizados e felizes.


Brené Brown sugere 4 elementos essenciais para o verdadeiro pertencimento, identificando algumas armadilhas desse mundo altamente conectado e ferramentas para utilizar se quisermos ser realmente livres e fazer desse mundo um lugar melhor para viver.


Veja os principais pontos no resumo visual do livro “A coragem de ser você mesmo”, de Brené Brown:

Resumo Visual A coragem de ser você mesmo Brené Brown

Os  5 principais insights


  1. Pare com a desumanização


Quando desassociamos a imagem humana de outro grupos, fica mais fácil odiar e agir de forma violenta. Tudo começa com uma linguagem desumanizante, como chamar de ratos ou porcos, e gera a imagem de um “inimigo”, incentivando o ódio.


Portanto, precisamos ter cuidado com a linguagem que utilizamos em nossas discussões. Quando enxergamos que do outro lado existem pessoas, assim como nós, que em grupos ideológicos diferentes existem amigos e parentes, a discussão se torna mais civilizada e deixa de ser uma briga sem fim. De perto, é mais difícil odiar o outro.


  1. “Ou você está conosco ou contra nós”


Outra besteira é crença de que o mundo é binário, ou você está a favor de uma causa ou contra. A crença de que todo mundo precisa ter uma opinião formada sobre tudo. É melhor ter uma opinião sem saber muito sobre um assunto do que assumir que não sabe de nada, o que gera uma grande quantidade de merdas.


O mundo não funciona assim. Podemos ter ideias políticas mais alinhadas à direita ou à esquerda e não concordar com tudo. Se não tivermos a cabeça aberta para ouvir outras opiniões e mudar de ideia, qualquer discussão será apenas um concurso de quem grita mais alto.


  1. Pratique a civilidade


Civilidade é discordar sem desrespeitar, buscando um denominador comum como ponto de partida para o diálogo sobre as diferenças, além das preconcepções.


Ter a cabeça aberta a novas ideias, não significa que precisamos concordar com tudo.


Tudo bem discordar, mas faça com civilidade. Tenha curiosidade e mostre sua vulnerabilidade ao perguntar sobre outras perspectivas, outros pontos de vista.


O objetivo é entender os pontos falhos das nossas ideias, reforçando ou ajustando a nossa visão.


  1. Momentos de alegria coletiva


Umas das formas de conexão que a internet tornou mais distante são os momentos de alegrias e dor coletivas.


Um jogo de futebol, um show, um concerto. Compartilhar momentos de alegrias com pessoas desconhecidas nos faz perceber que independente de ideias contrárias somos todos humanos. 


Independente de quem votamos, quando nosso time de futebol marca um gol aos 45 minutos do segundo tempo, estamos comemorando juntos, abraçando completos desconhecidos no estádio.


Inconscientemente, esses momentos nos tornam mais otimistas com relação às nossas conexões humanas. 


  1. Vulnerabilidade


Encontrar o verdadeiro pertencimento exige sermos vulneráveis. Precisamos aceitar que não temos o controle de tudo. Que para sermos autênticos iremos desagradar algumas pessoas, que talvez nossos “grupinhos” não sejam tão populares... e tudo bem.


Precisamos ter as costas fortes para aguentar as críticas, mas com o fronte suave, aberto a novas ideias e conexões.


O verdadeiro pertencimento não requer que você mude, mas que seja quem você é.


Brené Brown Resumo

Esse resumo é para que você não esqueça dos principais pontos, leia o livro completo para conseguir capturar esses e outros pontos.


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