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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 25 de ago.
  • 1 min de leitura

Em termos de geração de imagem, a IA chegou no nível da perfeição.


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Como vimos no boom do ChatGPT, qualquer pessoa pode ser o novo Hayao Miyazaki, criador do estúdio Ghibli.


Mas a arte não é só a reprodução do desenho.


Existe algo dentro de nós, no inconsciente, que não vê graça na imitação. O desenho fica perfeito, mas sabemos que não foi feito por um artista. No começo, ter o post com o desenho Ghibli é legal, mas com o tempo você percebe que é vazio.


No mundo onde essas habilidades serão commodities, voltaremos a valorizar o trabalho do artista.


Se a perfeição fosse motivo para substituir a arte, a fotografia teria matado os artistas. Mas em um mundo perfeito, a imperfeição perfeita é que se destaca.


O artista deixa a sua marca, não porque ele desenha com perfeição. Mas porque ele distorce a perfeição, nos dá uma nova perspectiva sobre a realidade.


O amador foca na perfeição. O artista foca na imperfeição.


A imperfeição perfeita é que transforma um desenho em arte.


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  • 4 de ago.
  • 3 min de leitura

Por que será que apenas algumas pessoas conseguem atingir um nível de maestria naquilo que fazem? Será que é um poder limitado a pessoas específicas?


Maestria Robert Greene Resumo

Robert Greene analisa a vida de diversos mestres que viveram ao longo da história — como Charles Darwin, Leonardo da Vinci, Wolfgang Mozart, entre outros — e apresenta algumas semelhanças na trajetória dessas pessoas, mostrando que aquelas que mudaram o mundo, seja com grandes descobertas ou representações artísticas, dependeram muito menos de uma genialidade pessoal e mais de estratégias inteligentes e muito suor.


O caminho da maestria demanda persistência e paciência. E poucas pessoas atingem esse nível, simplesmente, porque desistem no meio do caminho.


A notícia ruim é que não existem atalhos. A notícia boa é que ele pode ser percorrido por qualquer pessoa, desde que esteja disposta a trilhá-lo.


A estrada da maestria é composta por 3 fases:

  1. Fase de Aprendizagem: onde a pessoa aprende os detalhes do ofício e desenvolve a inteligência social para entender como o “jogo” funciona.

  2. Fase Criativa-Ativa: depois de longos anos de aprendizagem, a pessoa começa a desenvolver suas próprias teses e ter seus próprios insights, transformando o seu campo de atuação.

  3. Maestria: a fase em que a pessoa já absorveu tanto conhecimento e treinou tanto que o consciente e o inconsciente trabalham juntos, fazendo com que ela enxergue coisas que poucas pessoas conseguem ver.


Veja os principais pontos no resumo visual do livro “Maestria”, de Robert Greene:

Resumo Visual Maestria Robert Greene

Os  5 principais insights


  1. Missão de Vida

A condição inicial para começar a jornada é descobrir o quanto antes a sua missão de vida — sua força inata. Geralmente, ela se apresenta logo cedo: algo que você fazia com prazer quando criança, algo particular que a maioria das crianças não fazia, mas que você fazia com facilidade ou por hobby.


Essa habilidade, porém, precisa se encontrar com um nicho que faça sentido para você. Mesmo sem saber com certeza onde ela pode te levar, essa missão servirá como um norte.


  1. Aprendizagem — Escolha bem

A primeira fase talvez seja onde existem mais desistências, pois, sem saber a sua missão de vida, a tendência é seguir o caminho mais fácil — geralmente, o que paga melhor.


Mas, se você quer percorrer o caminho da maestria, deve valorizar a aprendizagem em vez do dinheiro. Escolha começar um trabalho, no início da carreira, que ofereça boas oportunidades para aprender e praticar — e não aquele que apenas paga bem para você fazer um trabalho sem sentido.


  1. Mentores

    Na fase de aprendizagem, os grandes mestres sempre contaram com mentores que aceleraram o processo. Eles não oferecem atalhos, mas ajudam você a evitar armadilhas, provocam reflexões importantes sobre as habilidades necessárias e ampliam sua perspectiva.


    Você não precisa ter apenas um mentor — e deve tomar cuidado para não se tornar dependente da mentoria.


  2. Fase Criativa-Ativa 

    Depois de longos anos de aprendizagem e prática, você começa a preparar o terreno para a criação. O que diferencia os grandes mestres nessa fase é a consciência de que o fracasso faz parte do jogo. Eles não se deixam abalar e mantêm o foco na sua missão.


    Começam a elaborar estratégias para aumentar a criatividade. Utilizam a inteligência visual para compreender o mundo — ponto para os resumos visuais —, questionam suas próprias visões, mantêm a mente aberta para novas ideias, leem sobre temas diversos e sabem alternar entre foco intenso e momentos de relaxamento para que os insights ocorram.


  3. Mente Intuitiva

    No nível da maestria, a pessoa já absorveu tantas formas de conhecimento — principalmente dentro de sua área — que sua mente consegue desvendar segredos imperceptíveis para a maioria das pessoas.


    O mestre alcança um nível em que tem poder sobre o inconsciente. Consegue usar a parte racional, mas também sabe acessar o instintivo. Nesse estágio, o mestre faz conexões poderosas, que geram grandes insights e acabam transformando o mundo.


A maestria não é um destino reservado aos gênios — é um caminho disponível a todos que se comprometem com o aprendizado profundo e a prática constante.


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Esse resumo é para que você não esqueça dos principais pontos, leia o livro completo para conseguir capturar esses e outros pontos.


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Existe uma tribo na Namíbia, os Himba, que não têm uma palavra para “azul”. Sem essa palavra, eles confundem azul com verde ou cinza.


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A mesma coisa acontece com as crianças.


Outro dia, perguntei ao meu filho de 8 anos: — Você sabe o que é ciúmes?

Ele disse que não.


E aí tudo fez sentido.


Ele não sabe por que quer subir no meu colo quando o irmão está comigo. Não sabe por que sente vontade de destruir a brincadeira do irmão.


Ele sente — mas não consegue nomear.


Sem uma palavra para entender o próprio sentimento, ele não consegue diferenciar de outros sentimentos e, consequentemente, não consegue controlar.


A linguagem molda a percepção.


Não adianta dar bronca ou pedir para ele se controlar. É preciso, primeiro, ensinar a definição do ciúmes, pois ele não sabe ainda distinguir o verde do azul.


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