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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 10 de out. de 2021
  • 1 min de leitura

“A sabedoria da vida consiste em eliminar o que não é essencial” ― Lin Yutang


Como frase no quadro isso fica lindo, como ação no dia a dia é um pesadelo.

O não essencial é visível aos olhos

Eliminar o não essencial das nossas vidas é uma das tarefas mais difíceis no mundo atual.


Quantas reuniões sem sentido e sem objetivos participamos? Quanto tempo perdemos com distrações? Quanto tempo trocamos fazendo coisas não essenciais, quando poderíamos estar tendo tempo de qualidade com quem importa e produzindo valor?


Se não estamos conseguindo focar no essencial, talvez a nossa estratégia esteja errada.


Em vez de tentar nos livrar de tudo que não é essencial, deveríamos focar em matar as pequenas coisas não essenciais do nosso dia a dia, uma de cada vez.


Faça toda semana, todo dia e torne um hábito.


Coisas tão pequenas quanto mudar um móvel de lugar para facilitar a faxina. Doar uma roupa que você não usa faz 1 ano. Limpar a mesa de trabalho para diminuir distrações. Diminuir o tamanho de um post.


Qual é a pequena coisa não essencial que você pode eliminar hoje? Questione-se!


Procure e elimine, porque se o essencial é invisível aos olhos, o não essencial não é. Por isso, será muito fácil de encontrar.

Livros para os questionadores

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  • 6 de out. de 2021
  • 3 min de leitura

As lendas e as estórias nos fizeram acreditar no mito da bala de prata. Uma solução definitiva para matar os vilões, a única bala que se acertar o lobisomem é capaz de matá-lo, a única pedra que atirada na testa do gigante Golias, o faria desmoronar.

megasena, investimentos e como matar um lobisomem

Por muito tempo escutamos essas estórias, o que nos fez acreditar e procurar por essas soluções em quase tudo que fazemos.


Gostamos de fazer uma fé, acreditando que vamos ganhar na Megasena.


Achamos que iremos ter uma grande ideia do dia para a noite e ficarmos milionários.


Acreditamos que iremos escolher uma ação vencedora, que multiplicará por 5.000x o nosso capital.


Acreditamos que encontraremos a fórmula mágica para o sucesso.


Acreditamos no remédio milagroso que fará emagrecer sem sofrimentos.


Acreditamos no mito da bala de prata.


Um dos motivos para isso acontecer é que somos péssimos em calcular estimativas. Nossa cabeça, definitivamente, não foi feita para probabilidade.


Um evento com baixa probabilidade com um impacto muito grande, como uma queda de avião, parece ser muito mais provável do que realmente é.


Na megasena, só vemos vídeos dos ganhadores felizes, por isso temos a impressão que é mais fácil do que parece.


Mas se também pudéssemos ouvir todos os perdedores, ficaríamos dias seguidos sem dormir vendo declarações de como perder dinheiro.


Daí, então, talvez (eu disse talvez) nos convenceríamos de que é uma furada.


Da mesma forma, quando investimos também caímos nessa armadilha. Segundo Howard Marks, no seu brilhante livro “O mais importante para o investidor”:

“Independente do nome, seja Santo Graal ou almoço grátis, todos querem a fórmula da riqueza sem risco. Poucos questionam se isso é algo possível e, se for, porque estaria disponível para elas. Em essência, a esperança é a última que morre.”

De alguma forma, o mito da bala de prata representa isso que Howard fala: esperança.


Nosso corpo, biologicamente falando, reage melhor à esperança. Nos recompensa com dopamina. Por isso nos sentimos bem quando pensamos que podemos virar a mesa e ganhar a sorte grande, isso nos motiva a continuar (os cassinos também sabem disso rs).


Mas como disse Morgan House no seu também excelente livro “A psicologia financeira”: “Ninguém é maluco”.


Essas decisões vão além de uma lógica racional e financeira. Existem outras motivações por trás. História de vida, visão de mundo, ego, educação, tudo isso vira uma narrativa que faz a decisão ter sentido para a pessoa.


O que precisa ficar claro é que achar a bala de prata não deve ser o seu objetivo. Porque pode ser que ela nem exista.


Em vez de gastar a sua energia nessa procura (e o seu dinheiro também), foque no outro caminho (o mais difícil) e apenas fique feliz se a bala de prata aparecer.


O melhor jeito de derrubar uma grande árvore não é achar o machado que irá cortá-la em apenas um golpe, é conseguir acertá-la de forma constante e certeira com vários golpes.

Em vez de depender de uma ideia vencedora, tenha várias (e mais importante, coloque várias em prática).


Em vez de tentar acertar a próxima Magalu na sorte, estude e diversifique.


Em vez de jogar na megasena, aprenda a investir o dinheiro mensal dos jogos.


No final, a vida não é uma estória. Não existe mágica.


Cortar a árvore, com certeza, exige mais esforço, vai fazer suar, é desanimador e muito mais difícil.


Como disse Charles Munger, um dos maiores investidores de todos os tempos, sobre investimentos e que eu acho que se aplica para a vida:


“Não é para ser fácil, é tolo quem acha que é”

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  • 3 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Um dos desafios mais interessantes que existe é o desafio dos 9 pontos. O objetivo dele é que a pessoa passe por todos os pontos sem tirar a caneta do papel, utilizando apenas 4 traços.

Desafio que pode mudar a sua vida

Se você já fez esse teste, sabe que pode demorar muito para encontrar uma solução e,sim, ela existe. Mas a taxa de pessoas que encontram a solução é extremamente pequena.


Se você nunca fez, sugiro que você pegue um pedaço de papel e faça os pontos, conforme a figura:


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Continue após ter feito o desafio...

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O que torna o desafio interessante é que o fato de adicionarmos um borda maior no desenho, a sua taxa de acerto aumenta.


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E se acrescentarmos mais 2 pontinhos, a taxa de acerto dispara.

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Este simples experimento mostra como pensamos em relação a várias coisas na vida. Inconscientemente, criamos alguns limites imaginários na nossa cabeça.


Olhamos para 9 pontinhos organizados e nos limitamos a operar dentro desse limite.


Até que entendemos que o quadrado é maior e começamos a operar “fora da caixa”, temos um insight porque expandimos o limite.


Mesmo com uma fronteira maior ainda pode ser difícil enxergar uma saída.


Então, vemos um ponto fora dos limites.


Vemos que alguém pisou no desconhecido, que é possível sair do seu quadrado e, principalmente, entendemos que o limite era apenas uma ilusão criada por nós mesmos.


Nessa hora, quando você enxerga a solução, ela parece óbvia, mas precisou que alguém abrisse a sua cabeça e te mostrasse, não a saída, mas que a borda do seu quadrado estava te limitando.


WOW!!!


Questione-se!


Seus pensamentos estão apenas girando dentro de 9 pontinhos? Sua visão de mundo está dentro de 9 pontinhos? Você está vivendo dentro de 9 pontinhos?


Procure por uma borda maior. Procure os pontos fora dos seus limites. Talvez, você ache uma solução.


“Podemos estar cegos para o óbvio, e também estamos cegos da nossa própria cegueira” - Daniel Kahneman

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