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Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

Brincando com meu filho de jogos de tabuleiro, percebi que em todos eles, voltar algumas casas é sempre um castigo, uma coisa ruim.



No fundo, isso acontece porque nesses jogos só existe um caminho a seguir e voltar é, claramente, um retrocesso.


Na vida real, porém, existem vários caminhos. Voltar algumas casas pode revelar algo bom, um caminho melhor do que aquele que você estava seguindo.


Algumas decisões importantes da vida exigirão voltar algumas casas. Nessa hora, lembre-se que você não está em um jogo de tabuleiro.


 

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Atualizado: 1 de abr.

Qualquer pessoa que queira ser escritor ou mesmo viver de arte, precisa ler esse livro.


The War of Art (em português)

Autor de vários best-sellers de ficção, Steven Pressfield escreve em "A Guerra da Arte" sobre os desafios de se tornar um artista profissional.


O livro é divido em 3 partes:

  1. Nosso inimigo principal: A Resistência. Uma força oculta e interna que tenta nos impedir de todas as formas de seguirmos o caminho da vida criativa. Ela se apresenta de diversas formas, seja na procrastinação, nas dúvidas internas ou nos comentários externos de amigos e familiares.

  2. Como derrotar a Resistência: A diferença entre ser um Profissional e um Amador. O primeiro tem consciência da Resistência e cria sistemas para não se deixar influenciar, ama o jogo pelo jogo. O segundo, acha que gosta do jogo, mas não tem o amor necessário para entrar de cabeça.

  3. O reino superior: Além da Resistência, outras forças ocultas também fazem parte do jogo. Anjos e a Musa nos ajudam com as inspirações necessárias para construirmos nossas obras. 


Um livro rápido de ler e que traz conceitos que nos ajudam na tarefa mais difícil de um artista: sentar focado para fazer o nosso trabalho.


Veja o resumo visual de “A Guerra da Arte” de Steven Pressfield:


The War of Art Steven Pressfield (em português)
 

Os 5 maiores insights


1. A vida que vivemos


“A maioria de nós temos 2 vidas. A vida que vivemos e uma vida não vivida dentro de nós. Entre elas, vive a Resistência.”

A grande maioria das pessoas trabalha com algo que garante um salário, mas não necessariamente traz felicidade e fica pensando se pudesse ter uma vida mais em linha com os seus interesses e valores.


O que impede que essa pessoa troque a vida vivida pela vida desejada é a Resistência.


A Resistência é como um monstro que se transforma em qualquer coisa. Tudo que impede você de ir no caminho desejado.


A primeira delas é a desculpa. “Não tem como eu abandonar meu emprego.”, “É fácil você falar.”, “Você consegue porque você é inteligente.”, “Já estou muito velho para isso.”, “Não tenho dinheiro que garanta alguma segurança.”. Tudo isso são desculpas, a Resistência disfarçada. No fundo, você não quer realmente mudar de vida, porque é mais fácil não mudar.


Mas a Resistência tem outros meios também. Depois que você der o primeiro passo, ela se transforma em autocrítica e dúvidas, a síndrome do impostor. Ou, através de amigos e familiares, os comentários maldosos e, muitas vezes, com boas intenções, mas que mostram o poder da Resistência: “Você tem certeza? O seu emprego é tão bom.”, “Você lutou tanto por isso.”, “É tão inteligente, poderia estar ganhando muito dinheiro fazendo outra coisa.”.


A Resistência é implacável. Por isso, não é fácil se tornar um artista. Mas você sabe que tem algo lá no fundo te puxando para esse caminho. Ninguém falou que seria fácil.


2. Quanto mais importante for o chamado


A Resistência é maldita. Quanto mais importante for o chamado, mais a Resistência irá te puxar para o caminho oposto.


Você sabe que está indo para o caminho escolhido quando começam aparecer as boas opções que você sempre desejou. Comigo mesmo, quando decidi largar o mundo corporativo, apareceram as oportunidades dentro da empresa e fora dela. Quando pedi demissão, recebi ligações das melhores pessoas me chamando para trabalharem com elas. É o Não difícil de falar, é a Resistência dando um tapa na sua cara e te desafiando: “Você tem certeza que quer esse caminho?”. Chegou uma hora que parei de ouvir as propostas, o melhor é falar o NÃO de cara, porque a Resistência tem seus truques.

 

3. Pro x Amador

Quando você começa a respeitar a Resistência e começa a jogar o jogo dela, você vira um profissional. Quando você abraça a sua causa. 


É fácil ser amador. Você escreve por hobby. É o esportista de final de semana. É divertido, porque você sacrifica pouco. 


O profissional está ali todos os dias. Full-time. Ele dá all-in porque ele acredita no seu chamado. Não tem desculpas. Assume a responsabilidade de fazer o que ele nasceu para fazer. Ponto final.


4. Suporte as adversidades


Ser profissional é o caminho difícil. Steven Pressfield ficou mais de 10 anos escrevendo sem vender nenhum livro. NENHUM. Continuou trabalhando em tudo quanto é coisa para se sustentar, mas continuou escrevendo.


Seguir o seu chamado exige que você aprenda a suportar adversidades. Você vai falhar e tomar na cabeça até aprender. Mas esse é o preço de estar na arena.E é melhor estar na arena brigando pelo seu espaço do que na arquibancada torcendo para alguém. Então pare de reclamar, agradeça e faça seu trabalho. Esse é o caminho.


5. O artista é apenas um veículo


O artista nada mais é do que um meio. Uma ferramenta que os anjos e as Musas usam para criar arte no mundo físico. Parece um papo bem maluco, que forças ocultas estão a nosso redor querendo que alguém capaz de ouví-las, consiga materializar suas ideias.

No fundo, é bem maluco mesmo.


Mas como artista, você precisa treinar seus sentidos para perceber algumas coisas. Talvez não nesse sentido espiritual (sou meio cético nesse ponto), mas no sentido de conseguir captar inspirações e visões de mundo diferentes.


O artista é aquele que consegue traduzir uma visão de mundo de uma forma diferente, às vezes mais clara e simples, para o seu público. 


Conseguir ver o mundo com outros olhos e traduzir em sua arte é aceitar que você é um veículo, transformando a inspiração em algo que possa ser apreciado.


 

Pressfield talvez tenha sido a maior influência para minha escrita e para minha produtividade “artistica”. Se puder, leia todos os seus livros não-ficção:


The War of Art Steven Pressfield

Outros títulos do autor:




 

Esse resumo é para que você não esqueça dos principais pontos, leia o livro completo para conseguir capturar esses e muitos outros pontos.


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Atualizado: 1 de abr.

Há muito tempo atrás, haviam milhares de pequenos grupos de homosapiens espalhados pelo planeta. Mas a Natureza fez questão de eliminar  os grupos que não possuíam uma estratégia de sobrevivência.



Pense no cenário onde esses grupos viviam em cavernas, mas devido ao aumento do grupo, seria necessário explorar nos lugares para morar.


3 cenários hipotéticos aconteceram:


  1. Todos os membros do grupo possuem um perfil “aventureiro”. Todos saem juntos para procurar um novo lar. Num mundo perigoso, com vários predadores maiores do que os homosapiens, podemos imaginar o que pode ter acontecido. Um grande animal aparece e acaba com o grupo. Não sobra ninguém para contar a história ou resgatar os sobreviventes. Fim do grupo.

  2. Todos os membros do grupo possuem um perfil “conservador”. Ninguém quer sair da caverna pois existe um risco grande de morte. A comida ao redor acaba e todos morrem. Fim do grupo.

  3. Um equilíbrio entre “aventureiros” e “conservadores”. Alguns poucos membros saem para procurar novos lares, em grupos pequenos. Alguns não irão sobreviver, mas quem ficou sabe para onde não ir e criam novas expedições até encontrarem novos lares. No final, perfis mais para o meio aparecem, “pragmáticos” que seguem os aventureiros caso eles sinalizem segurança. Com essa diversidade, a probabilidade de sobrevivência do grupo aumenta consideravelmente.


Os homosapiens, via tentativa e erro (no caso, morte), aprendem que a estratégia é a diversificação de comportamentos em relação à segurança. O ideal seria uma curva quase que normal entre os extremos aventureiro e conservador.


Não por coincidência, é a mesma curva de adoção de tecnologias.


Cada pessoa possui uma sensibilidade própria ao nível de segurança para tomar decisões. Algumas precisam se sentir muito seguras para agir, outras conseguem navegar no mar de incertezas.


Não existe um lado certo ou errado, todos são vitais para a sobrevivência da espécie (mesmo num mundo sem predadores).


Mas saber onde você se encaixa é essencial para você tomar certas decisões na vida, seja nos investimentos ou na escolha de querer empreender (ou não).


Não porque é impossível você ter um perfil e ir para outro lado da curva, mas porque você precisará de um plano diferente e necessitará de muito mais energia mental para conseguir enfrentar o desafio.


Reflita e seja honesto consigo mesmo sobre a sua estratégia de sobrevivência,


 

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