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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 28 de out.
  • 3 min de leitura

Eu me preocupo com o futuro dos meus filhos, como todo pai e mãe. E sei que o mundo em que eles vão atuar será muito mais dinâmico que o nosso. Vão precisar mudar de profissão, se reinventar e aprender coisas novas várias vezes ao longo da vida.


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Para isso, terão de desenvolver habilidades essenciais — especialmente se quiserem empreender.

Infelizmente, aprendemos muito pouco sobre empreendedorismo na escola e, na minha opinião, isso não irá mudar a ponto de ajudar os nossos filhos.

Nos últimos anos, conciliando a vida de pai com a jornada no empreendedorismo digital, uma pergunta não sai da minha cabeça:

Como desenvolver essas habilidades desde cedo?

Uma das formas que pensei  — e o que tenho testado com meus filhos — é simples: Deixe as crianças entediadas.

O valor do tédio

Como pais, queremos que nossos filhos usem bem o tempo.Durante a semana, as agendas são cheias: escola, atividades, tarefas. No fim de semana, queremos que brinquem, saiam ao ar livre, ajudem em casa.

Mas, como empreendedor e artista, aprendi que uma das habilidades mais importantes é saber lidar com o tédio.

O tédio provoca dois efeitos poderosos:


1. Ele estimula o pensamento criativo.

Ficar em silêncio, sozinho, com os próprios pensamentos é um exercício muito poderoso. Esses momentos de pausa são férteis para ideias e insights.

Não só crianças, mas muitos adultos não conseguem ficar sozinhos com a própria mente, pois nunca foram treinados para isso.

Como disse Blaise Pascal: “Toda a infelicidade dos homens provém de uma única coisa: não saberem permanecer em repouso num quarto.”


2. Ele ensina a agir sem ordens.

As crianças estão acostumadas a receber instruções: faça a lição, arrume o quarto, coma, durma, jogue bola. Por isso, adoram tanto assistir TV — é o único momento em que não precisam pensar no que fazer.

Coloque uma criança sem TV em um quarto cheio de brinquedos e ela provavelmente vai dizer: “Não sei o que fazer.”

No mundo corporativo, é parecido. Há sempre alguém dizendo o que precisa ser feito — relatórios, reuniões, ajustes. A maioria se torna excelente em executar ordens.

Mas empreender é o oposto.Não existe chefe dizendo o que fazer. Você precisa pensar por conta própria, decidir o próximo passo, criar algo do nada.

Essa habilidade se torna essencial: fazer quando não há nada para fazer.


Um exemplo prático

Meu filho mais novo, de 5 anos, tem acordado às 5h30. Tenho o sono leve e, quando o ouço sair do quarto, já acordo também.

Antes, eu levantava e ficava com ele na sala. Por sono ou conveniência, ligava a TV para mantê-lo quieto.

Hoje, faço diferente. Fico no quarto, ouvindo à distância para garantir que está tudo bem, mas deixo ele se virar. Na noite anterior, preparo alguns brinquedos e deixo que ele escolha o que fazer.

No começo, ele não gostava e ia ao quarto nos acordar. Mas, aos poucos, começou a montar castelos com blocos magnéticos, desenhar e brincar com carrinhos. Aprendeu a ficar sozinho — às vezes, por mais de uma hora.

Esse é o poder do tédio. Ele força a criança a inventar, explorar, criar.


O papel dos pais

No início, é difícil. As crianças vão reclamar, pedir companhia, insistir para alguém brincar junto. Mas precisamos resistir ao impulso de resolver o tédio por elas.

Se queremos desenvolver nelas o espírito empreendedor, temos de permitir que enfrentem o vazio — e aprendam a preenchê-lo.


O bônus? Depois que aprendem a brincar sozinhas, ganhamos um tempo precioso de sossego.


E, mais importante:

Elas ganham algo que nem toda escola ensina: autonomia, criatividade e iniciativa.


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Muita gente acredita que primeiro é preciso alcançar o sucesso para depois ser feliz. Mas a ciência mostra o contrário: a felicidade é um dos principais ingredientes para conquistar o sucesso.


O jeito Harvard de ser feliz resumo

No ambiente corporativo, ainda existe a ideia de que felicidade é algo pessoal, fora do alcance da empresa. Porém, estudos comprovam que equipes felizes são mais produtivas, criativas e têm menos faltas, menos gastos com cuidados médicos e menor rotatividade.


Sob essa ótica, investir em felicidade deixa de ser “mimimi” e se torna uma estratégia poderosa para líderes que buscam times de alto desempenho.


O professor Shawn Achor, da Universidade de Harvard, estudou durante anos pessoas bem-sucedidas e felizes. O resultado foi a formulação de 7 princípios da psicologia positiva, que podem ajudar qualquer líder a criar um ambiente de trabalho mais engajado e produtivo.


Veja os principais pontos no resumo visual de O jeito Harvard de ser Feliz:

Resumo visual O jeito Harvard de ser feliz

5 principais insights


1. O Benefício da Felicidade

O sucesso não gera felicidade. É a felicidade que impulsiona o sucesso. Times mais felizes desenvolvem vantagens competitivas reais — mais motivação, inovação e colaboração.


E não é preciso transformar o escritório em um parque de diversões com puffs coloridos e videogames.


Pequenos estímulos de alegria já fazem diferença. Estudos mostram, por exemplo, que médicos que receberam um simples pirulito antes de atender pacientes aumentaram significativamente a precisão dos diagnósticos.


Ações rápidas como elogios antes de uma reunião, atos de gentileza ou até uma caminhada ao ar livre podem gerar essas pequenas descargas de felicidade, capazes de ampliar a criatividade e a performance.


2. Definição do Trabalho

A forma como enxergamos nosso trabalho muda completamente nossa experiência. Um faxineiro escolar pode ver sua função apenas como “limpar sujeira”. Outro, como “manter a escola organizada para que os alunos aprendam melhor”.


É a mesma atividade, mas com uma mentalidade diferente. O primeiro tende a ser mais insatisfeito e reclamar das tarefas. O segundo, mais feliz e realizado.


Quando entendemos a missão por trás do que fazemos, qualquer função ganha propósito. Essa mudança de atitude mental traz mais satisfação e motivação — e, claro, mais felicidade.


3. O Experimento do Gorila

No famoso experimento, participantes concentrados em contar passes de bola não percebem um gorila atravessando a cena. Isso mostra que só enxergamos o que procuramos.


No trabalho, pessoas negativas encontram sempre mais motivos para reclamar — não porque querem, mas porque estão predispostas a ver apenas o lado ruim.


Por outro lado, quando nos treinamos a identificar aspectos positivos, passamos a enxergar oportunidades que antes passavam despercebidas.


Uma prática simples: todos os dias, escreva 3 coisas boas que aconteceram. Esse exercício reprograma o cérebro para buscar o positivo e aumenta nossa percepção de oportunidades.


4. Sentimento de Controle

“Sentir que estamos no controle é um dos maiores propulsores tanto de bem-estar quanto de desempenho.”


Se você quer desmotivar sua equipe, basta tirar a autonomia dela. Times sem controle sobre o que fazem ficam apáticos e improdutivos.


Já líderes que equilibram qualidade com liberdade de decisão conseguem equipes mais criativas, comprometidas e felizes. Dar voz e autonomia ao time fortalece a sensação de pertencimento e aumenta o engajamento.



5. Investimento Social

Nossa felicidade depende, em grande parte, da qualidade dos nossos laços sociais. Pessoas com boas redes de apoio lidam melhor com o estresse e os desafios da vida.


No trabalho, não é diferente. As conversas no café, as trocas antes de uma reunião e até os happy hours fortalecem vínculos que mantêm o time motivado e resiliente.


Não é preciso que todos sejam melhores amigos, mas pequenas atitudes como demonstrar empatia, celebrar conquistas juntos e conhecer a realidade do outro já constroem relacionamentos mais sólidos e um ambiente mais feliz.

Conclusão


Felicidade não é apenas um “extra” no ambiente de trabalho. É uma estratégia de alto impacto que influencia diretamente inovação, desempenho e bem-estar.

Líderes que entendem isso criam ambientes mais produtivos, criativos e humanos — e descobrem na prática que a felicidade é, sim, o caminho para o sucesso.


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  • 24 de set.
  • 2 min de leitura

Quando alguém pensa em começar um negócio, duas perguntas surgem quase sempre: “Qual é a minha grande ideia?” e “Quanto preciso investir?”


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Esse era o pensamento da geração passada. Mas na era digital, tudo mudou.


1- Você não precisa de uma grande ideia para começar um novo negócio. Inclusive, começar por uma ideia pode ser uma grande armadilha.


2- Você também não precisa de muito dinheiro para começar. Somente de um computador e da internet.


Você não precisa pedir demissão, você não precisa fazer um MBA, você não precisa ser um gênio da computação.


O que você realmente precisa:


  1. Esqueça a grande ideia

Começar pelo “grande insight” leva a uma solução sem demanda. É muito mais difícil criar um mercado do zero do que resolver um problema que já existe.


  1. Encontre um problema

Procure uma dor que alguém esteja disposto a pagar para resolver. Quanto maior o incômodo, maior a chance de virar negócio.


  1. Foque em um nicho

Não tente abraçar o mundo. Escolha um público específico. Na internet, o alcance pode ser global, mas se você tentar agradar a todos, não vai agradar ninguém.


  1. Entenda quem pagaria por isso

Resolver um problema para quem não pode pagar não cria negócio. É melhor ter poucos clientes dispostos a pagar mais, do que milhares que não podem pagar nada.


  1. Aprenda a testar ideias

Hoje, você pode validar um produto antes mesmo de construí-lo. Anúncios simples já mostram se existe interesse real. Só invista tempo e dinheiro se houver demanda comprovada.


  1. Comece pequeno

Em vez de mirar no primeiro milhão, pense em como ganhar R$100 por mês. Trabalhe nos finais de semana, teste o modelo de negócio e descubra quem é seu público de verdade. Não precisa dar all in na sua primeira tentativa.


Conclusão


Nunca foi tão fácil empreender. Não espere pela grande ideia, pelo grande investimento ou pelo momento perfeito. Comece pequeno, resolvendo um problema real e evolua no processo.


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