Como saber se está indo para o caminho certo?

Uma das dúvidas quando se está perseguindo o plano B é: “Será que estou indo para o caminho certo?”. Afinal, tudo isso exige esforço e tempo. Ir para uma direção errada pode ser um tanto quanto frustante.

Uma das pistas é o que Julia Cameron chama de “O teste” no livro "O caminho do artista" e que eu chamo de remédio do Status Quo.

Quando você começar pegar tração no plano B. Seja um blog, escrever um livro, fazer um vídeo, criar uma empresa. Quando as coisas estiverem andando, o mundo irá te testar.

Algo inesperado irá aparecer e será algo bom.

Será uma promoção, um aumento salarial, um projeto que irá dar mais visibilidade, uma proposta de emprego para trabalhar com pessoas bacanas.

Pode esperar, irá aparecer. É o remédio para manter o status quo.

Falar sim para o teste provavelmente irá postergar o plano B, pois exigirá mais tempo para o plano A.

Se você não tiver clareza dos seus objetivos, o SIM será automático. Quem não quer ganhar mais dinheiro ou receber uma promoção?

E, dependendo do momento, essa pode ser a resposta certa.

Mas, cuidado, ela nem sempre é. Quando as coisas estiverem andando, é somente o universo testando as suas convicções.

Universo, seu fanfarrão!

A boa notícia é que, quando o teste aparecer e você conseguir parar para refletir na resposta, é uma boa pista que está indo para o caminho certo.

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Qual é a sua relação com o dinheiro?

Lendo o livro “O caminho do artista”, me deparei com um exercício interessante. Segundo a autora, um dos bloqueios criativos que muitos artistas sofrem tem a ver com o relacionamento deles com o dinheiro. Como assim?

O fato de gastarmos (ou guardarmos) o dinheiro da forma que fazemos tem muito a ver com a ideia que temos sobre o dinheiro.

Ideias que foram construídas ao longo dos anos com as nossas experiências, as lições (principalmente dos pais) e com o que aprendemos com a mídia em geral.

É algo tão natural que nunca paramos para refletir a respeito. Mas os efeitos dessa reflexão são surpreendentes.

Por exemplo, uma pessoa que no passado teve alguma experiência ruim com pessoas com um poder aquisitivo maior, foram humilhadas e desprezadas, pode ter criado uma imagem de que muito dinheiro corrompe as pessoas ou que pessoas com muito dinheiro são más.

Essa imagem foi criada muito antes da pessoa efetivamente ganhar dinheiro, mas ficou lá escondida no subconsciente.

No futuro, porém, essa pessoa acaba se sabotando financeiramente , pois a imagem dela ganhando mais dinheiro do que ela acha que merece remete a uma imagem negativa, como se estivesse indo para o lado negro da força.

Sem uma reflexão sincera sobre o relacionamento com o dinheiro, essa pessoa acha que está tomando decisões racionais, mas no fundo são sentimentos guardados e ela age sem perceber.

No meu caso, por exemplo, em umas das meditações percebi que o meu relacionamento com o dinheiro gira em torno do que sempre escrevo: Liberdade. Olhando o passado, vejo que a necessidade de ganhar dinheiro e pagar as contas tirou muito o poder de decisão, a liberdade de escolha. Na minha cabeça, esse é o caminho que eu tento evitar, a dependência mais do que a riqueza em si.

Para outras pessoas, porém, o objetivo pode ser outro: riqueza, fortuna, status. Os modelos de sucesso são outros.

E a beleza da vida é que não tem nada de errado com nenhuma das visões. Cada pessoa terá objetivos e ambições diferentes, porque os valores construídos são diferentes

Como disse bem Morgan House, no excelente livro “A psicologia Financeira”:

“Nem sempre fazemos o que deveríamos quando o assunto é dinheiro… Só que ninguém é maluco - todo mundo toma decisões com base em experiências pessoais, singulares, que parecem fazer sentido em um determinado momento.”

O problema é que sem essa reflexão, podemos seguir um caminho que todos falam que é o certo, mas que é contra os seus valores.

Ou não conseguimos controlar nossas finanças pelo fato de termos um relacionamento conflitante com o dinheiro e precisamos ter uma conversa séria e sincera com nós mesmos.

O maluco não é seguir um caminho diferente, o maluco é não saber qual o seu caminho.

Reflita!

Para ajudar, complete as frases:

1 - Pessoas com muito dinheiro são:

2 - O dinheiro torna as pessoas:

3 - Na minha família,o dinheiro causava:

4 - Lembro de uma pessoa com muito dinheiro, sempre achei essa pessoa:

5 - Temo, que se tivesse muito dinheiro, eu iria:

6 - O dinheiro causa:

7 - Meu pai acha que o dinheiro é:

8 - Minha mãe acha que o dinheiro é:

Um exercício que pode ser desconfortável, pois pode mexer com traumas passados, pode matar algumas “verdades” que seus pais sempre falaram sobre dinheiro, pode ser um tapa na cara para você encarar a realidade.

Mas é uma pergunta que você precisa responder para você mesmo: Qual é o sua relação com o dinheiro?

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“Isso é Marketing” Seth Godin

O Marketing mudou. Antigamente, o público não tinha muitas opções, precisava consumir a propaganda no meio do seu programa de TV ou rádio. Hoje em dia, essa atenção é um ativo precioso e para quem faz Marketing, o jogo mudou radicalmente.

“A sua urgência não é uma licença para roubar a minha atenção.”

O marketing deixou de ser para as massas. Se antes eram as grandes emissoras de TV que tinham o poder, agora elas penam para conseguir alcançar um público, pois não dá mais para agradar a todos. E isso é uma boa notícia.

A internet possibilitou a qualquer pessoa alcançar qualquer público. Vendo camisetas e quadros para a Grécia, Alemanha e até Austrália sem nem precisar falar a língua nativa.

O marketing sofreu uma revolução nos últimos anos e toda vez que isso acontece, novos problemas aparecem.

É sobre isso que fala “Isso é Marketing”. O guru do marketing, Seth Godin mostra com exemplos e com muita objetividade esses novos desafios do profissional de marketing.

Informação muito relevante hoje em dia, pois somos todos profissionais de marketing. Seja para vender um projeto dentro da empresa ou criar conteúdos online.

Para ajudar na memorização do livro e despertar o seu interesse na leitura, preparei o resumo visual que você pode baixar em PDF no final.

Siga também a conta no Instagram @lermaislivros.site onde irei postar com mais detalhes cada ponto do resumo.

De forma geral, existem 3 grandes perguntas que você deve responder quando for fazer marketing:

1 - Para quem?

2 - Qual é a mudança?

3 - Qual é a história?

Para quem?

Essa é a pergunta chave. Definir seu nicho é essencial. Muitas pessoas começam com um produto e tentam achar o público que se beneficiam com o produto, o que é uma verdadeira cilada.

Primeiro é preciso entender quem você quer mudar, só então você conseguirá saber o real problema a resolver.

Não tente resolver o problema de todo mundo.

Defina o Menor Público Viável, a menor quantidade de pessoas que você consegue atender. E foque em resolver o problema desse pequeno grupo.

Aprenda a falar NÃO para quem não pertence a esse grupo.

Algumas pessoas podem odiar o que você está fazendo, acharem que não agrega valor e TUDO BEM! Não é para elas que você está fazendo.

“Seu trabalho não é para todos, é apenas para aqueles que queiram embarcar na jornada.”

São essas pessoas que você deve procurar e gastar energia, aqueles que querem embarcar na jornada.

São os neófilos, aqueles que anseiam por novidades. Os outros serão resistentes e não tem problema nisso, porque não é feito para eles.

Qual é a Mudança?

Definido o seu público, você precisa deixar claro qual é a mudança que você deseja com o seu produto ou serviço.

Qual é a promessa que você está fazendo para aqueles que embarcaram na jornada? Qual é o ponto final?

E mais importante, qual é o sentimento que você está proporcionando com o seu marketing?

Ninguém quer comprar uma bronca de 6mm. Existe um sentimento por trás, existe um desejo. Uma mudança de status ou a manutenção de um status.

O marketing precisa vender isso, sentimentos e conexão. O marketing não vende coisas e tarefas.

Aprenda a ouvir e ver o que seu público deseja. Não assuma que você sabe, porque eles são movidos por pensamentos e emoções diferentes dos seus.

Foque em ajudá-los em uma mudança. Apenas UMA.

Qual é a história?

Por último, ajude o seu público a contar uma história.

Todos nós agimos com nossas próprias narrativas internas. Histórias que contamos para nós mesmos e para os outros.

Toda vez que você compra algo, que você toma uma ação, você está seguindo uma narrativa.

Comprar algo de marca é uma narrativa. Fazer uma viagem e postar no Instagram, é uma narrativa. Sair para beber com os amigos, é uma narrativa.

Queremos contar para os outros e para nós mesmos que a vida é divertida, contar sobre momentos que valem a pena.

Como o seu marketing ajuda nisso? Por que o seu público falaria sobre o seu produto para os outros?

“As pessoas não irão espalhar a notícia porque é importante para você. Elas só o fazem porque é importante para elas. Porque as aproximam de seus objetivos. Porque permite contar a si mesmos uma história de que se orgulham."

Qual é a história que você está ajudando eles a contar?

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Livro para você ter fisicamente para ler, reler, rabiscar e refletir muito.

Baixe o PDF, imprima e cole na parede para sempre lembrar em toda peça de marketing que for fazer: Para quem é isso? Qual é a mudança que eu pretendo fazer? Qual é a história que eu estou ajudando a construir?

Boas ideias e boas leituras.

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Esse resumo é para que você não esqueça dos principais pontos, leia o livro completo para conseguir capturar esses e muito outros pontos. Compre agora mesmo aqui.

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