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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 12 de jun. de 2022
  • 1 min de leitura

Essa semana o Covid me derrubou. Dores de cabeça e muito cansaço. Mas o corpo é algo impressionante. Para combater o vírus, ele prioriza toda a energia para o sistema imunológico.

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Nessa hora, quanto menos energia desperdiçamos com coisas não importantes, melhor. Isso inclui fazer atividades físicas e pensar muito (só de escrever esse post me deu uma tontura).


Por isso, tudo que queremos é dormir e ficar no sofá vendo Netflix. É o seu corpo priorizando energia.


Esses sintomas ficam evidentes quando estamos com uma doença grave, como o Covid, mas acontece em menor escala quando estamos “aparentemente” saudáveis também e não damos muita atenção.


Segundo o livro “O paradoxo da energia”, grande parte dos casos de depressão e burnout possuem problemas de intestino permeável (leaky gut).


Isso faz com que toxinas e até algumas bactérias “vazem” do intestino para outros órgãos e causem pequenas inflamações pelo corpo.


O corpo, então, foca a energia para se recuperar, apagando vários pequenos incêndios e, consequentemente, fica com menos energia para fazer outras coisas, dando a sensação de estagotamento mental.


Por isso, ter uma alimentação mais saudável (melhorar a fonte de energia e evitar o leaky gut), se exercitar com frequência (criar mais mitocôndrias para produção de energia) e fazer jejum intermitente (melhorar a produtividade das mitocôndrias) são fundamentais.


Quando o corpo não está bem, sua vontade pode ser a melhor do mundo, seu mindset ser o mais bem intencionado, mas nada disso irá fazer você tomar boas decisões.


Nessas horas, o corpo é mais forte que a mente.

 
 
 

Atualizado: 6 de jun. de 2022

Muitas pessoas já se deram conta de que continuar dependendo do emprego como fonte única de renda e de realização profissional, não é a melhor alternativa. Sabem que é necessário pensar no plano B (e começar logo). Mas esbarram no primeiro grande desafio: O QUE FAZER?

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Sem um chefe para definir a nossa entrega, sem um cliente pedindo algo específico (às vezes nem tanto), sem um job descrition é difícil saber o que podemos fazer e até o que conseguimos fazer.

Alguns livros me ajudaram nessa tarefa, pelo menos me deram uma luz para seguir em um caminho.

O primeiro deles foi “So good they can't ignore you” de Cal Newport, um livro que até doei antes do meu período sabático e que me arrependi de ter doado rs.

O livro traz vários cases interessantes de pessoas que encontram suas “paixões” profissionais de forma mais pragmática, conseguindo encontrar uma aplicação prática para as habilidades que eles já haviam desenvolvido com anos de trabalho.

Na maioria das vezes, acabamos desenvolvendo habilidades necessárias para realizar o nosso trabalho, mas não nos damos conta de que elas podem ser utilizadas de outra forma. Na verdade, nunca paramos para refletir a respeito.

Foi então que me deparei com um outro livro que me ajudou muito: “Encontre o seu porquê”, de Simon Sinek.

Nesse livro (que não é escrito pelo próprio Simon), eles mostraram de forma muito prática como encontrar o chamado “porquê”. Através de vários exercícios tanto individuais como de grupo (para encontrar o porquê de uma empresa ou de uma área específica).

Não costumo fazer muito esses exercícios propostos em livros, mas dois deles, em especial, me chamaram a atenção:

O primeiro consiste em conversar ou mandar um email para algumas pessoas que te conhecem bem, perguntando “Por que você me considera seu amigo? O que diferencia me ter como amigo de outras pessoas?”

Uma pergunta bem profunda, por isso tome cuidado quem irá escolher rs.

As primeiras respostas serão superficiais como “Porque você é divertido, legal", “porque tem gostos parecidos com o meu", “porque crescemos juntos e temos muitas histórias compartilhadas”.


Mas você precisará ir mais fundo. Por que, de fato, você acha que eu sou uma companhia agradável?

Emails e mensagens são bons porque dá tempo da pessoa pensar com mais clareza.

Você irá se surpreender com algumas respostas. E você começará a perceber, depois de umas 4 respostas, que existe um certo padrão, habilidades suas que todos acabam destacando de alguma forma.

Se for uma conversa, sugiro até que grave a conversa para ouvir depois, porque muita coisa à primeira vista não parece se destacar, mas que depois começam a fazer sentido.

O segundo exercício é mais introspectivo. Pensar em 5 momentos que você considerou sucesso na sua vida. Coisa que você recebeu um bom feedback e que, principalmente, se orgulha de ter feito.


Escreva num papel. Descreva o que você fez e porque fez bem feito. O ato de escrever facilita encontrar semelhanças também.

Esses dois exercícios são poderosas ferramentas para identificar habilidades que você faz muito bem, mas que muitas vezes não se dá conta que possui.

Usando o meu exemplo para deixar as coisas mais claras (porque esse assunto é bem abstrato).

Conversando com as pessoas e refletindo sobre o meu passado, descobri que tinha uma habilidade para conseguir sintetizar informações com muita facilidade. Por isso sempre era chamado para ajudar a estruturar apresentações.

Era algo que eu fazia sem prestar muita atenção, porque geralmente o seu ponto forte é algo natural que não exige muito esforço. O que, por consequência, passa batido por você.

Outro ponto que apareceu com frequência foi a vontade de compartilhar o conhecimento.


Por onde trabalhei, inevitavelmente eu tentava trazer coisas novas, ficava empolgado em tentar implementar o que eu estava lendo e fomentar alguma troca de conhecimento.

Como falei, quando você olha as respostas, algumas palavras começam a se destacar. No começo não é tão claro, você irá precisar de alguns dias para digerir as informações, mas no fundo a resposta está lá. Vale meditar.

No meu caso, nasceram os resumos visuais, que tem tudo a ver com essas habilidades.

Poder compartilhar conhecimento através do blog. Poder ajudar quem quer fugir do mundo corporativo.


São coisas que me dão prazer independente do resultado. Procure por isso. É daí que virá a sua motivação no futuro.

Tudo isso surgiu da consciência de saber minhas próprias habilidades. Awareness.

Como disse Yuval Harari: “Clareza é poder.”

Se você não sabe por onde começar, sugiro que leia esses dois livros e faça os exercícios que descrevi. É um bom ponto de partida.

Não garanto que o plano B sairá do papel e nem que encontrará um jeito fácil de monetizar as suas habilidades (esse é tema de outro post), mas garanto que será uma experiência de autoconhecimento mindblowing.

Livros para os questionadores


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Antigamente, quem possuía conhecimento e informação tinha o poder. Os livros eram escassos, o conhecimento estava na cabeça dos grandes sábios, que geralmente eram protegidos pelos poderosos.

Clareza é poder

A grande maioria das pessoas eram ignorantes sobre vários assuntos, simplesmente porque não tinham acesso à informação.

E uma das habilidades importantes era aprender a “decorar” fatos e dados. Quem conseguia memorizar mais, tinha poder, tirava nota máxima na escola.

Esse tempo mudou. Vivemos na era da informação. O acesso ao conteúdo nunca foi tão fácil, você pode perguntar qualquer coisa ao Google via comando de voz, sem levantar do sofá.


“Nessa era, clareza é mais importante do que nunca, porque precisamos saber no que focar. Atenção se tornou o bem mais escasso de todos.” Yuval Harari

É tanta informação que não sabemos como lidar com isso. Ficamos mais impacientes, ansiosos e até sobrecarregados com tantas decisões que precisamos tomar com relação à nossa atenção e o nosso foco. (leia o post sobre ODI).

Nesse novo mundo, o ativo mais valorizado é a sua atenção.

Pense em todas as grandes empresas do mundo: Google, Facebook, Netflix, Disney, etc. Todas lutam pelo mesmo objetivo: ganhar a sua atenção.

Quanto mais tempo você gastar com eles, mais eles lucram.

E a habilidade mais importante deixou de ser a memorização.

A nova capacidade é ter clareza. Ter clareza se tornou algo essencial nos dias de hoje.

Mas ter clareza é difícil.

Primeiro, porque nunca nos ensinaram a pensar com clareza. Apenas obedecemos regras.

Segundo, porque o processo para se ter clareza pode ser algo doloroso.

Ter clareza exige reflexões. Exige que você pare em silêncio para pensar sobre seus valores e ambições. De forma sincera e profunda.


O que você prioriza de fato na vida? Qual o seu maior valor? Liberdade, segurança, status, justiça?

Ter clareza exige coragem. Coragem para abrir suas feridas mais profundas, seus traumas de infância e seus fracassos. Só assim você terá consciência de quem você realmente é e porque age da forma que age hoje. Coragem e sinceridade para aceitar e reformular suas lembranças.


Quais foram os momentos mais marcantes da sua vida? E os mais traumáticos?

Ter clareza exige mente aberta. Exige estar preparado para questionar suas premissas, suas verdades. E descobrir que estava errado por um longo tempo.


Quais são as premissas que você acredita ser verdadeiras? Quem te disse isso? Quais eram as motivações e as informações que essa pessoa tinha na época?

Mas ter clareza é a única forma de conseguirmos ter FOCO nesse mundo caótico.

A única forma de navegarmos de forma consciente para alguma direção, em vez de ficarmos vivendo à deriva, um dia após o outro sem um porquê.

Não porque é algo bonito para a vida, mas porque é algo necessário para não ficarmos malucos nesse mundo de distrações.


Como disse Viktor Frankl, no ótimo livro “Em busca de sentido”:

“Aquele que possui um porquê, enfrenta qualquer como.”

Faça meditação. Reflita. Questione-se. Procure por CLAREZA.

Assista a ótima entrevista de Yuval Harari no Rich Roll Podcast:

Livros para os questionadores

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