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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 9 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Esse talvez seja o livro que mais me influenciou na vida. Não é o melhor livro que eu já li, mas ele foi responsável por abrir a minha cabeça (e de muitas pessoas que me espelho hoje em dia). Primeiro questionando o nosso relacionamento com o dinheiro e depois mudando a abordagem com relação a novos negócios.

Trabalhe 4 horas por semana - Tim Ferriss Resumo

Eu tinha claramente o pensamento de um ADIADOR, querendo trabalhar para mim mesmo, ser o meu próprio patrão, abrir meu negócio e me aposentar cedo. Mas Tim Ferriss mostra um outro lado, o NOVO RICO com objetivos diferentes, focando a LIBERDADE.


O livro mostra de forma bem tática como conseguir sair do emprego das 9h às 18h, trabalhando 5 dias por semana para algo que dependa de você apenas algumas horas do dia.


Algumas táticas que ele usa são bem questionáveis, como por exemplo fazer corpo mole quando está presencial e ser ultraprodutivo quando estiver de home office ou contratar alguém da terceirizar todo o serviço de atendimento para vender camisetas para a Índia, que tem uma mão de obra barata ganhando em moeda forte (o que também fazem as grandes corporações).


Mas mais do que tentar replicar o modelo, o que mais me impressionou na época (e agora também relendo o livro) é a mudança de mindset.


Tim foi o desbravador de uma leva de pessoas que resolveram largar o emprego tradicional para se jogar no mundo digital e globalizado, priorizando duas coisas mais valiosas que o dinheiro: tempo e mobilidade.


Os termos (Novos Ricos) e até o título parecem bem clichê e marketeiro, mas até nisso ele aplicou o que ensina no livro, fez testes estatísticos com anúncios falsos (falei que algumas técnicas são questionáveis) para entender ao certo o que as pessoas querem comprar. Mas não se deixe enganar por isso.


O livro me influenciou tanto que nem lembrava que ele dava dicas de um período sabático (que poderia ter usado quando tive essa experiência) é um conceito muito destacado que são as mini aposentadorias.

“Por que não pegar os 20 ou 30 anos de aposentadoria e redistribuí-los ao longo da vida em vez de guardar tudo para o final?”

Isso (obviamente) faz muito sentido para mim e faz parte do meu master plan.


Claro que é mais fácil falar do que fazer.


Mas se você realmente quer isso para a sua vida, comece lendo esse LIVRAÇO.

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  • 6 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de mar. de 2022

Achamos que seremos felizes quando pararmos de trabalhar, mas na maioria dos casos isso gera tristeza.

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Primeiro porque estamos tão acostumados com a correria (afinal são tantos anos no movimento), que não sabemos o que fazer com tanto tempo livre.


Segundo, e mais importante, a nossa mente foi feita para trabalhar. Por mais entediante que seja o seu trabalho, você está aprendendo e agregando. E isso faz parte da natureza humana.


Como disse Nassim Taleb no ótimo livro antifrágil:

“O equilíbrio para algo orgânico só acontece com a morte.”

Ou seja, procurar não fazer nada, parar de trabalhar, ficar em equilíbrio é o caminho para a morte do seu cérebro. Não faça disso o seu objetivo.


Um dos problemas para acharmos que parar de trabalhar é sinônimo de felicidade tem a ver com expectativa.


Pensamos na nossa aposentadoria como algo recompensador. “Trabalhe 40 anos da sua vida, junte dinheiro para aproveitar tranquilamente a sua aposentadoria.” é o que escutamos desde sempre e perseguimos sem questionar.


Tendo a chance de fazer uma mini aposentadoria na minha vida, tive a oportunidade de não esperar até os 60 anos para entender que parar de trabalhar por si só não é uma solução.


E a frase de Tim Ferris em “Trabalhe 4 horas por semana” fez muito mais sentido:

“Subtrair o que é ruim não cria o que é bom. O objetivo não é apenas eliminar o que é ruim, porque isso não provoca nada além de um vácuo.”

Seu objetivo não deve ser eliminar o trabalho, deve ser se preparar para o vácuo.


O vácuo é talvez um dos maiores desafios de começar o plano B.


Começar algo do zero é pular de cabeça no vácuo. Isso requer coragem, mas gera muitas (MUITAS) dúvidas.


E percebo agora que uma das grandes vantagens de ser empregado é que você terceiriza algo que é extremamente difícil: a decisão sobre o que voce deve fazer.


Isso mesmo. Você terceiriza para o seu chefe, que terceiriza para o chefe dele até o CEO, porque somos péssimos em decidir o que fazer.


É muito mais fácil obedecer uma ordem, seguir um plano estratégico que alguém fez do que criar o seu plano e (principalmente) executá-lo no vácuo.


Se você quer se preparar para uma aposentadoria feliz, você precisa criar algo que além de garantir uma estabilidade financeira continue te estimulando a aprender sempre mais.


E, de preferência, algo que ajude outras pessoas a evoluírem também, porque esse sim é o segredo da felicidade ... e não o fato de parar de trabalhar.


 
 
 
  • 2 de mar. de 2022
  • 3 min de leitura

Uma das formas mais eficientes de perder sua energia é dirigir no trânsito (principalmente em São Paulo). A minha estratégia para evitar tudo isso? Tentar ser mais estóico.

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Quem me conhece sabe que eu odeio dirigir e um dos principais motivos é a mudança psicológica que acontece quando eu preciso enfrentar o trânsito. Me lembra muito aquele episódio clássico do Pateta dirigindo, onde ele se transforma em um demônio no carro rs. Essa sempre foi a minha sensação dirigindo por aqui.


Ultimamente, a minha rotina mudou bastante e voltei a pegar o trânsito de São Paulo quase todos os dias, mas a minha mentalidade mudou bastante.


Comecei a encarar essa adversidade com uma aula de reflexão sobre o Estoicismo, a escola filosófica fundada em Atenas (300 A.C.), que foi bastante difundida no império romano por Sêneca e depois Marco Aurélio, o imperador estóico.

“O impedimento para a ação avança a ação. O que existe no caminho se torna o caminho.” — Marco Aurélio

3 lições das minhas aulas de reflexão que você deveria incorporar no seu dia a dia:


1. Aprenda a esquecer do que acontece no trânsito.


Uma das coisas que mais tomavam o meu tempo e, consequentemente minha energia era ficar relembrando de coisas que aconteciam no trânsito, aquele cara folgado que me cortou fazendo o que não deveria, o motoqueiro que bateu no meu retrovisor, o maluco que não sai da esquerda e anda como uma tartaruga e me fez dar uma buzinada. Todas essas coisas ficavam na minha cabeça e cada vez que isso surgia, vinha também a mesma sensação.


Mas Sêneca disse:

“Como isso ajuda.. tornar os problemas mais pesados ​​lamentando-os”
“Sofremos mais na imaginação do que na realidade.”

É impressionante como não percebemos a quantidade de energia que jogamos fora relembrando essas coisas inúteis.


2. Evite essas situações que você sabe que vai se estressar

"Felicidade e liberdade começam com uma compreensão clara de um princípio: Algumas coisas estão sob seu controle. E algumas coisas não estão." - Epictetus

Foque naquilo que você pode controlar, essa é uma das maiores lições do Estoicismo. Primeiro, você pode controlar o que você fica pensando, segundo você pode controlar suas ações.


Ou seja, se sabe que existe a chance de um folgado não pegar a fila que está longa e te cortar lá na frente, evite ficar do lado onde o folgado irá aparecer ou já bloqueie logo o caminho rs.


Mas esteja ciente que algumas coisas você não terá controle nenhum, é a vida. Não fique remoendo, siga em frente, amanhã é outro dia.


3. Aprenda a ser mais tolerante


Iremos todos morrer algum dia (Memento Mori), por isso seja mais tolerante.


É impressionante como gostamos de descontar a nossa raiva nos outros. Porque alguém quis tirar vantagem de você ou porque está muito tempo no trânsito, estressado, você não deixa o carro que está saindo do prédio entrar na sua frente. Mas o coitado não tem a menor culpa pelo seu mau humor.


Aprenda a ser tolerante. Dê passagem. Não buzine para um idoso tentando achar uma vaga a 10 km/h na sua frente. Deixe o carro que está com pressa passar.

“Seja tolerante com os outros e rigoroso consigo mesmo.” – Marcus Aurelius

É meio óbvio ter que dizer isso, mas sei que o trânsito pode te transformar em um pateta em fúria, por isso: Seja uma boa pessoa.

“Não perca mais tempo discutindo o que um bom homem deve ser. Seja um.” – Marcus Aurelius

Evite gastar sua energia de forma desnecessária. Se tem um lugar onde não vale gastá-la é nesse trânsito infernal.

 
 
 
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