“Essencialismo” Greg McKeown

De uma forma simples e objetiva, Greg McKeown ensina como podemos sair de uma mentalidade “Não essencialista”, aquela onde queremos abraçar o mundo e fazer tudo, para uma mentalidade mais focada, intencional e produtiva, chamada de ESSENCIALISTA.

Como “não essencialistas”, tendemos a fazer várias tarefas ao mesmo tempo, caminhamos em várias direções e avançamos pouco em cada uma delas. Seja no trabalho, com várias “prioridades”, seja nos nossos projetos paralelos, atirando para vários lados e tentando aprender de tudo um pouco.

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Esse resumo é para que você não esqueça dos principais pontos, leia o livro completo para conseguir capturar esses e muito outros pontos para melhorar os seus investimentos.

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Você NÃO precisa trabalhar com o que você ama

Há alguns anos, quando trabalhava na área de TI, organizei em conjunto com outras pessoas o que chamamos de “Quinta Criativa”, um conjunto de palestras feita pelos integrantes da nossa área sobre qualquer tema escolhido. Adivinhem quais eram meus temas? Conhecimento sobre um livro lido.

Foi algo totalmente fora do escopo da nossa área. Algo que combinamos com a nossa gerente, pois tirou a área inteira por algumas horas das tarefas do dia a dia.

Pessoalmente, foi algo totalmente alinhado com meus valores de compartilhar conhecimento (mesmo não tendo essa noção na época), por isso achei bem divertido de organizar.

E até hoje, várias pessoas que participaram do mini evento se lembram e comentam comigo.

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Existe um lado romântico em conseguir unir o seu trabalho com o seu propósito de vida e seus valores, o famoso "trabalhar com o que você ama". Na "vida real" é mais difícil do que parece.

No fundo, todos sabemos que é uma tarefa árdua. Primeiro, porque achar esse tal de propósito exige um nível de auto reflexão que nem todos estão dispostos a encarar. Segundo, exige muito mais trabalho do que seguir ordens. E, terceiro, porque nem sempre esse caminho é financeiramente viável.

Infelizmente, fazer o que gosta não paga as contas. Por isso, no meu livro “Cansei!”, eu comento da importância do planejamento financeiro em paralelo à essa procura de propósito. (Clique aqui para ver o livro)

E se em uma ponta do espectro está um trabalho totalmente alinhado com os seus valores, na outra está fazer algo que é totalmente contra o que você acredita e gostaria de fazer.

É chegar em casa puto com as suas tarefas, com o seu chefe, estressado e cansado.

Trabalhar nessas condições suga a sua energia. E sem energia, você nunca vai sair desse ciclo.

Mas será que não existe um meio do caminho mais conveniente?

Uma das soluções é criar a sua própria “Quinta Criativa”.

Como você pode trazer os seus próprios valores para dentro da esfera do seu trabalho?

Não precisa ser da mesma forma que fizemos, a quinta criativa trazia os nossos valores.Você pode organizar com a sua área uma visita a uma casa de repouso, por exemplo. Ou aulas de Yoga e meditação antes do expediente. Um clube do livro, talvez.

Compartilhe com os outros um pouco do seu "eu''. Além de fazer bem para eles, fará muito bem para você. E acredite, sempre terá um outro maluco disposto a participar das suas loucuras.

Uma outra vantagem é que aos poucos, você vai entendendo o que te motiva. Vai que isso se torna algo sustentável ao longo do tempo.

Você não precisa pular de cabeça para tentar trabalhar em algo que esteja totalmente alinhado com seu propósito, mas deveria tentar trazer o seu propósito para o lugar onde você trabalha.

Como você pode fazer isso? Questione-se! E seja criativo.

Na vida, tudo custa

“Quanto custa?” é uma das frases mais importantes do nosso vocabulário. É uma das primeiras frases que aprendemos quando estudamos novas línguas.

Saber o preço das coisas nos ajuda a tomar decisões, principalmente para conseguirmos encaixar tudo no nosso orçamento.

Por isso, temos consciência de quanto custam várias coisas ao nosso redor:

• Quanto custa a gasolina?

• Quanto custa a assinatura do Netflix?

• Quanto custa um mês de mercado?

• Quanto custa um carro novo?

• Quanto custa 1 ano de escola do seu filho?

• Quanto custa a sua hora de trabalho?

Mas os custos mais importantes da nossa vida, não temos consciência. Não paramos para refletir sobre eles, porque é difícil valorar e porque não temos parâmetros.

• Quanto custa a sua liberdade?

Quanto do seu salário você estaria disposto a deixar de ganhar para ter mais liberdade na vida?

• Quanto custa a sua segurança?

Quanto do seu salário representa a sua segurança, ter uma estabilidade financeira?

• Quanto custa o seu tempo?

Ter um tempo só para você (e com quem você ama) vale mais ou menos que a sua hora de trabalho? Se vale mais, a cada hora extra, você está perdendo “dinheiro” e não ganhando.

• Quanto custa a sua paz de espírito?

Quanto você deveria ganhar a mais para tomar decisões que vão contra os seus próprios valores?

• Quanto custa a sua saúde?

Quanto você deveria ganhar a mais para se sacrificar pelo emprego a ponto de prejudicar a sua própria saúde?

Esses custos "essenciais" não são fáceis de se calcular, exigem reflexões, mas podem guiar muito melhor a sua vida do que o seu orçamento.

QUESTIONE-SE.

E como dizia um antigo professor meu:

“Na vida, tudo custa e alguém paga.”

Tendo consciência ou não desses custos, acredite, você está pagando.