Livro - Ego é o seu inimigo (Ryan Holiday)
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Livro - Ego é o seu inimigo (Ryan Holiday)

Esse mal que assombra a nossa sociedade, principalmente, no mundo corporativo é muito bem exemplificado no livro de Ryan Holiday. Que atire a primeira pedra aquele que não se recorda de decisões onde o EGO falou mais alto. Mas o que podemos fazer a respeito?


Ryan separa o impacto do ego em 3 fases: Aspiração, Sucesso e Fracasso.


A fase da Aspiração, no início das nossas carreiras (e talvez até no momento atual), somos animados e ansiosos, buscamos conforto externo, queremos receber crédito pelo trabalho, atenção pública e isso, meus amigos, é o ego falando.


Estratégia da tela branca

Uma estratégia é o que o autor chama de estratégia da tela branca, que consiste em buscar o sucesso ajudando as pessoas ao seu redor, principalmente seus líderes. Em vez de se colocar no centro da atenção, crie um ambiente que ajude os outros a criar as próprias telas, oferecendo as ferramentas para que trilhem seus caminhos e você acabará criando o seu próprio caminho. Talvez a melhor dica para quem está começando a carreira.


Além disso, tenha sempre a mentalidade do aprendiz. Seja humilde o suficiente para saber que sempre existe alguém melhor que você e que, provavelmente, tudo que você aprendeu está desatualizado ou errado quando você começa na vida profissional. Procure referências que possam te ajudar. Como diz um provérbio:

“Quando o discípulo está preparado, o mestre aparece”

Na fase de sucesso acho que mais comum termos exemplos onde o Ego acabou com impérios e carreiras. Desde Xerxes até Howard Hughes (o aviador), sabemos que o Ego é o irmão maligno do sucesso.


O grande perigo é que nessa etapa o ego nos diz que o seu propósito de vida está na sua atividade, que ser o centro das atenções é o modo de ser importante. Esse é o começo do fim, pois você ficará refém da sua atividade, abandonando inclusive seus princípios.


Vemos o ego quebrando times de futebol, por exemplo. Grupos que surpreendem a todos com a “escalada inocente”, quando não tem nada a perder e se unem por um objetivo comum, mas no ano seguinte se desmonta, quando entram na “Doença do Eu”, onde cada atleta se acha maior que o time e os egos falam mais alto. Aposto que conhecem histórias como essa.


Um dos segredos é conseguir criar um sistema de educação contínuo e se concentrar em executar suas atividades buscando excelência com um propósito que vai além do eu, uma busca que ajude o coletivo.


E no fracasso, onde o Ego pode ser fatal, principalmente quando as métricas de sucesso da pessoa baseiam-se em opiniões alheias ou em ações que não dependem da própria pessoa. Isso pode gerar uma espiral negativa. Nessa hora é crucial tirar o ego da equação, focando em tentar ser a sua melhor versão, independente do que acham os outros.


Através de vários exemplos, Ryan consegue passar situações onde devemos ter a consciência de quando o Ego está falando em nosso lugar, o que já é um grande passo para controlarmos esse inimigo. A partir daí, devemos decidir se é esse mesmo o caminho que queremos seguir.

 

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