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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 22 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

O lendário investidor Peter Lynch coloca neste livro todo o conhecimento que adquiriu ao tornar o fundo Magellan da Fidelity Investiments um dos mais rentáveis de todos os tempos.

O jeitor Peter Lynch de Investir PDF

De forma clara e com vários exemplos de empresas americanas, ele mostra porque o investidor pessoa física (amador) pode ter retornos iguais ou até melhores do que os investidores profissionais.


Explica também, na visão dele, porque devemos investir no mercado de ações em vez de partir para a renda fixa. Mas não é um jogo fácil e, consequentemente, não é para todo mundo.


Nas quase 400 páginas do livro, ele mostra várias armadilhas que devemos evitar e passa praticamente um check list de coisas que devemos procurar quando pensamos em investir em uma ação.


E um dos pontos mais importantes do livro é a categorização que ele utiliza para separar as ações investidas. Separando em 6 tipos: Crescimento lento, Confiáveis, Crescimento rápido, Cíclicas, Ativos ocultos e Em recuperação.

“Diferentes categorias de ações possuem diferentes riscos e recompensas.”

Saber como cada tipo de ação se comporta ao longo do tempo, ajuda o investidor a entender o que esperar de cada ação, quais os ganhos possíveis e, principalmente, quando sair de um investimento.


Muito conhecimento prático para quem pensa em começar no mundo dos investimentos e muitas reflexões para aqueles que já investem.


Definitivamente um livro para se ter na versão em papel para poder ler, reler e fazer muitas anotações.


Boa leitura e bons investimentos.


"Quando se investe em ações, você tem que ter uma fé báscia na natureza humana, no capitalismo, no país como um todo e na prosperidade geral." - Peter Lynch
Peter Lynch Livro PDF

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Quando você assiste um jogo de futebol americano, você torce para ver aquele passe brilhante do quarterback, encontrando uma brecha no meio do nada, no caos do jogo, aquele lançamento que acha um jogador livre para correr e anotar um touchdown. A torcida vai à loucura.

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Mas essa visão de um lançamento longo que te levará ao sucesso deveria ficar apenas na torcida do futebol americano.


Na vida real, para aprender as coisas, para criar um negócio, para produzir algo criativo, o jogo é outro, muito mais parecido com o Rugby.


No Rugby, o jogador com a bola só pode passar para outro jogador que esteja mais recuado do que ele, ou seja, jogar a bola para trás. (Ele pode chutar a bola para frente, mas é bem mais arriscado perder a pose de bola).


O jogo de Rugby é bem mais trucado. O try, que é o touchdown do futebol americano, demora mais para acontecer porque o jogo é ganho conquistando jardas por jardas. Você joga a bola para trás para tentar ganhar alguns centímetros e vai fazendo isso até conseguir o try.


Uma tática cansativa, às vezes até entediante, mas que parece muito mais com o nosso desenvolvimento pessoal.


Dificilmente você conseguirá ficar bom em algo de forma rápida, com um curso, com uma dica "quente" ou com apenas um livro.


Provavelmente, você irá bater a cabeça na defesa adversária, vai tomar um “tackle” da vida e não vai progredir na velocidade que estava pensando.


Às vezes, parece que você não está saindo do lugar. Mas esse é o jogo.


O progresso é lento, centímetro por centímetro. Sempre aprendendo e pensando em como furar o bloqueio adversário.


O foco é no próximo centímetro e não na linha de fundo.


 
 
 

No primeiro dia de aula, o professor de cerâmica divide a sala em dois grupos: Quantidade e Qualidade.

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O grupo de quantidade precisa fazer o máximo de potes que conseguir. A sua nota será pelo volume de potes feitos no final do semestre.


O outro grupo, qualidade, será avaliado apenas pelo melhor pote que cada aluno fizer.


O resultado ao longo dos anos é sempre o mesmo: o melhor pote da sala sempre vem do grupo de quantidade.


Esse fato curioso e interessante mostrado no livro “Art & fear”, de David Bayles e Ted Orland mostra como o trabalho criativo funciona (e talvez todos os tipos de trabalhos).


O grupo de quantidade aprende pela tentativa e erro. Colocando a mão na massa, sabe o que dá errado e, mais importante, aprende com isso para fazer o próximo pote.


Com o tempo e a prática, os pequenos detalhes vão ganhando forma. A parte mais importante do processo não é saber o que funciona, mas o que não funciona.


O grupo de qualidade cai na armadilha do planejamento e perfeccionismo. Passa o semestre discutindo o pote perfeito, estudando como fazer e elaborando o plano para fazer o melhor pote de todos, mas passa pouco tempo produzindo.


Nesse tempo, não recebe feedback sobre o processo e sobre os resultados.


No final, baseia-se em premissas (que nem sempre são verdadeiras) e se depara com problemas que não estavam no plano, resultando em potes longe do perfeito.


Seja lá o que você for fazer, fuja do grupo da qualidade.


Se estiver planejando demais e procurando não falhar, você está indo para o caminho errado.


O seu melhor pote vem da prática deliberada, aprendendo com a mão na massa (literalmente no exemplo rs) e errando ao longo do processo.


Continue produzindo independente dos resultados de curto prazo, a qualidade vem com o tempo e a prática, não de um plano perfeito.

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