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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 31 de mar. de 2022
  • 1 min de leitura

Você já brincou de sair de um labirinto? A estratégia é a seguinte: você vai para frente e na primeira bifurcação tenta adivinhar a melhor opção, segue em frente e percebe que é um caminho sem fim. Então, você volta até o ponto que sabe que está certo e escolhe o outro lado. Você vai fazer isso até encontrar a saída. Não tem outro jeito de sair (a não ser que você peça ajuda para alguém que já sabe o caminho).

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3 pontos importantes dessa estratégia:

  1. Identificar os caminhos errados é uma informação extremamente importante. Você só encontrará a saída eliminando os caminhos sem saída;

  2. Querer voltar até um ponto conhecido após descobrir que o caminho não tem saída também é importante. No labirinto parece algo trivial já que tem uma parede na sua frente, mas nem sempre é. Ficar esperando a parede sair da frente, não irá ajudar muito;

  3. Sempre tem alguém que já percorreu o caminho para te ajudar, não se desespere.


Reflita!


 
 
 

Se observar bebês e crianças pequenas, você verá que compartilhar não é algo instintivo. Aprendemos desde muito cedo a ser egoístas. Se eu der a minha comida, ficarei sem. Se eu emprestar o meu brinquedo, eu não poderei mais brincar.

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Crescemos sendo influenciados por essa mentalidade de soma zero (para alguém ganhar, alguém precisa perder), seja nos esportes, no mercado financeiro e (infelizmente) no mundo corporativo.


Mas se tem algo que nos diferencia dos outros animais e explica porque o ser humano dominou o mundo, é a capacidade de compartilhar conhecimento com desconhecidos.


No livro “O Otimista Racional”, Matt Ridley explica como essa habilidade justifica o avanço da humanidade.

“Quanto mais conhecimento se gera, mais se pode gerar. E a máquina que está impulsionando a prosperidade do mundo moderno é a geração acelerada de conhecimento útil.”

O conhecimento, ao contrário de bens físicos, tem uma propriedade que é difícil para muitas pessoas compreenderem: Quando você compartilha, você não perde nada. Pelo contrário, muito provavelmente, você ganhará algo.


Quando você compartilha uma ideia, ela pode crescer com a ideia de outra pessoa. Ela pode se transformar em algo maior e criar uma nova ideia.


Compartilhando ideias, você pode ajudar uma pessoa que não havia pensado em uma solução ou como abordar um problema de forma diferente.


Mas temos medo que alguém se aproprie da nossa ideia.


Por isso, guardamos a sete chaves em um cofre no porão das nossas cabeças.


Não compartilhamos com amigos e muito menos com outras áreas da empresa. Se olharmos para o espelho, veremos o Smeagol do Senhor dos Anéis: “Meu precioooso!”.


O que é uma grande besteira.


Se olharmos a história da humanidade, os grandes saltos de progresso, riqueza e inovação ocorreram quando a troca de ideias era incentivada.


Época das grandes navegações em Portugal e Espanha, no Renascimento na Itália, na era industrial na Inglaterra, a era da informação no Vale do Silício.


Esses lugares explodiram de ideias, não porque eram berços de gênios, mas porque incentivavam a livre troca de conhecimento e atraíam, com isso, as melhores mentes do mundo, sedentos por compartilhar suas próprias ideias, receber feedbacks e gerar mais ideias.


Em contrapartida, quando o mundo barrava a troca de conhecimento e punia novas ideias, experimentava um hiato de inovação: Idade Média, China unificada na dinastia Qin, Japão nas últimas décadas e várias empresas que possuem uma cultura de não compartilhamento.


Temos um poder infinito nas mãos quando compartilhamos conhecimento útil e criamos algo novo a partir daí.


Mas o mundo inteiro perde, quando teimamos (como empresas e pessoas) em nos comportar como crianças mimadas que não emprestam os seus brinquedos favoritos.


Como falei, não é algo instintivo, mas é uma virada de chave importante.


Compartilhe conhecimento!

Livros para os questionadores


 
 
 

O nosso corpo é como um carro híbrido flex, pode gerar energia de diversos combustíveis (ou fontes). Mas devido a nossa alimentação, mais da metade da população não consegue produzir energia da gordura, por isso é tão difícil perder os chamados “pneuzinhos” e por isso também que aquelas dietas malucas muitas vezes não funcionam. Seu corpo biologicamente parou de quebrar gordura.

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No livro “The Energy Paradox” (sem tradução ainda, mas aguardem que vem resumo), o dr. Steven Gundry explica que temos 3 tipos de combustíveis para produzir energia:

  1. Glicose, através de açúcares e carboidratos)

  2. Aminoácidos, através das proteínas

  3. Ácidos graxos e “ketones”, através das gorduras

Essa capacidade de conseguir produzir energia de diversas fontes é chamada de Flexibilidade metabólica.


Porém, o corpo consome esses combustíveis sempre nessa ordem. Primeiro, glicose, depois aminoácidos e depois ácidos graxos e ketones.


O que acontece é que as mitocôndrias (que são responsáveis por produzir nossa energia se você não lembra das aulas de biologia) são muito parecidas com nós, elas possuem memória curta.


Se você passa o dia comendo glicose (pão, fruta, docinho, refrigerante, bolachinha,..), o seu corpo basicamente aprende a quebrar a glicose, mas passa pouco tempo quebrando as outras fontes de energia.


Com o tempo elas basicamente esquecem como faz isso. Você fica metabolicamente inflexível, ou seja, incapaz de quebrar a gordura.


Você pode tentar o que quiser, exercícios, jejum, dieta, mas o seu corpo não sabe como pegar a gordura armazenada e produzir energia. Você fica cansado e com mais fome (o corpo vai gritar por glicose).


Segundo o vídeo do dr. Gundry (abaixo):

50% das pessoas normais são metabolicamente inflexíveis, 88% das pessoas acima do peso são e 99% das pessoas obesas são inflexíveis.

O que faz sentido, porque o corpo só armazena gordura e não sabe mais como usá-la.


Mas a parte mais alarmante não é essa.


Enquanto você dorme (momento que fica sem comer), seu corpo fica sem estoque de glicose. Normalmente, ele produz “ketones” com a quebra da gordura para fornecer energia para o seu cérebro (que continua bem ativo).


Se você é metabolicamente inflexível, seu cérebro fica sem energia e, consequentemente, alguns neurônios morrem. No longo prazo, isso leva a doenças degenerativas.


Por isso é super importante se preocupar com a alimentação desde já.


Assista ao vídeo e fique ligado porque daqui a pouco postarei um resumo do livro explicando como reverter esse processo, para você voltar a ser metabolicamente flexível.


Outros Highlights do vídeo:


  • Ketones não torna a mitocôndria mais eficiente, pelo contrário. As ketones preparam as mitocôndrias para o pior cenário. Com isso, elas tiram o pé do acelerador porque produzir energia é desgastante e começam a se multiplicar, mais mitocôndrias é menos trabalho para cada uma. Ou seja, o jejum torna a produção menos eficiente por mitocôndria, mas gera mais mitocôndrias. Por isso, a máxima eficiência está em achar um ponto ótimo de jejum.


  • Leite de cabra e ovelha (e seus derivados) possuem MCT oil, o que explica porque os povos que consomem muito desses produtos vivem mais. Mais ketones, mais “mitocôndrias desacopladas”, mais longevidade.

Livros para os questionadores


 
 
 
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