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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 29 de dez. de 2021
  • 5 min de leitura

Último post de 2021 e como é de costume irei deixar 5 recomendações de livros que mais me influenciaram no ano. No total foram 48 livros.

Ler Mais Livros - Top 05 livros

Esse ano, como sempre, livros de auto conhecimento dominaram a lista, com alguns títulos muito bons: Meditações, O poder dos quietos, The Buddha and the badass, Vagabonding, The Almanack of Naval Ravikant, entre outros.


Mas o foco mesmo foi Empreendedorismo e Marketing digital: A fórmula do Lançamento, A startup de $100, As armas da persuasão, Confissões de um publicitário e Superfans foram os melhores nessa categoria.


Em terceiro, investimentos e finanças: A psicologia financeira, O mais importante para o investidor, More than you know e os ensaios de Warren Buffett.


Antes de entrar efetivamente na lista dos 5 melhores do ano, apenas um lembrete. Não necessariamente os meus top 5 serão os mais indicados para você.


Livro é momento.

Esses foram os 5 livros que não consegui parar de ler e, de alguma forma, mudaram a minha forma de ver as coisas.

5 - Respire: A Nova Ciência de Uma Arte Perdida (James Nestor)

James Nestor é um jornalista que mergulhou (literalmente) no assunto para entender os benefícios e os impactos da respiração.


O livro abre a nossa cabeça sobre esse processo impressionante dos animais e mostra como a respiração humana tem piorado ao longo dos anos, impactando seriamente a nossa saúde.


Precisamos urgentemente reaprender a respirar direito. Isso envolve treinar o corpo para conseguir ficar sem ar por mais tempo (o CO2 no corpo não é um inimigo como aprendemos) e mudar a nossa alimentação para alimentos que exigem mais mastigação (dar comidinha mole para as crianças prejudica o desenvolvimento das vias aéreas).


Várias curiosidades e técnicas não intuitivas irão prender a sua atenção do início ao fim.

4 - O poder do Quietos (Susan Cain)

Um livro que estava a um tempo no meu backlog e que não tinha muitas expectativas. Mas fui surpreendido positivamente. Susan Cain, uma introvertida assumida, mostra como a sociedade americana mudou os seus valores para o “Culto à Personalidade”, onde o que importa é como as outras pessoas te enxergam.


Essa mudança teve impactos gigantescos na educação e nas organizações. Mas a autora desmistifica o mito de que todo líder precisa ser um extrovertido e mostra como introvertidos podem criar artifícios para se saírem bem num mundo que não para de falar.


Porém, o ponto fundamental é o questionamento que devemos fazer sobre as condições que criamos em casa, nas escolas e nas empresas. De forma involuntária, seguimos incentivando o culto à personalidade somente porque algumas pessoas no passado acharam que era o correto. Mas será mesmo?

3 - A Psicologia Financeira (Morgan Housel)

Um livro muito fácil de ler, Morgan Housel traz conceitos que todos deveriam aprender sobre finanças pessoais e investimentos. Leitura obrigatória para todo mundo.


Coisas que me fizeram refletir como “Ninguém é maluco”, cada um possui uma narrativa diferente e por isso toma decisões financeiras que podem não parecer óbvias. Até conceitos de risco e o efeito dos juros compostos.


O ponto importante para mim fica na mensagem de que para você construir riqueza, o essencial não é controlar o quanto você ganha, mas sim o quanto você gasta. E que riqueza não tem a ver com ativos que você possui, mas sim com a liberdade que você tem, liberdade de escolha e, principalmente, de tempo para fazer o que você quer.

2 - The Almanack of Naval Ravikant (Eric Jorgenson)

O livro é um consolidado das reflexões de Naval Ravikant, um empreendedor e investidor bem sucedido, CEO da venture capital AngelList.


De forma bem objetiva, Naval mostra alguns princípios que ele usou para ter sucesso na vida. Eu devo ter marcado uns 70% do livro.


Indo desde dicas para empreender (“Ganhe com a sua mente, não com o seu tempo”, “Seja impaciente com as suas ações e paciente com seus resultados”, “Seja autêntico, ninguém pode competir com você em ser você.”), passando por criar hábitos (“Leia o que você ama, até amar a ler”, “Intenções não importam, ações sim.”), até reflexões mais filosóficas, como felicidade e crenças (“Felicidade é ausência de desejo”).


Um livro que vale ler e reler várias vezes e o melhor, o e-book custa apenas R$ 2,90.


Talvez o livro tenha me agradado porque muitos pontos eu concordo demais com Naval (pelo gabarito dele, considero um bom sinal rs), mas posso ter sido influenciado pelo viés de confirmação.


De qualquer forma, leia o livro e tire as suas próprias conclusões.

1 - The Artist's Journey (Steven Pressfield)

Pelo segundo ano consecutivo, Steven Pressfield aparece no top 5. Dessa vez, em primeiro lugar.


Como eu falei anteriormente, livro é momento.

Sendo engenheiro de formação e tendo trabalhado com muito Excel, podemos dizer que o meu lado artístico foi pouco trabalhado (senão totalmente esquecido).


Mas escrevendo livros, blogs e me aventurando em design de camisetas, esse lado está trabalhando como um condenado. Suando para entrar em forma e ninguém mais preparado para ser um coach do que Pressfield.


3 frases do livro, que me fizeram repensar alguns projetos, inclusive o futuro do blog:


1 - “Nós não escolhemos nosso tema, nosso tema nos escolhe. Nós não temos escolha.”


No fundo, todo artista foca em um tema específico, por mais que ele tente fugir, ele acaba voltando. O tema puxa sempre ele de volta. Quando ele se distrai, a sua arte é prejudicada. A melhor solução é abraçar o seu tema e cavá-lo o mais fundo que você conseguir.


Esse ano, percebi que comecei a procurar projetos pensando em vender mais, falando de temas variados (ações, maternidade, etc..), mas percebi uma queda na motivação e uma quebra de expectativa dos leitores do blog. O que se mostrou uma estratégia ruim. (2022 promete mudanças, aguardem!)


2 - “O artista não está se expressando, ele está se descobrindo”


Quando você começa algo do zero, dificilmente você saberá para onde está indo. Você pode ter uma ideia, mas é tão nebuloso que você se surpreende quando para e olha para trás para ver onde chegou.


Quando você começa a escrever, você também não tem ideia sobre qual o seu tema. Você escreve para expor algumas opiniões e compartilhar conhecimento. Só depois de escrever muito, você olha e vê que seus textos giram em torno de algo, que é difícil de enxergar no micro, mas a droga do tema está lá, porque é o que você é. (Esse livro realmente me fez pensar hein.. Refletirei mais sobre ele tomando um whisky depois)


3 - “Onde está a loucura?”


Ninguém quer ver algo normal. Como disse, Seth Godin, ninguém pára para ver uma vaca na estrada, apenas se a vaca for roxa.


O que as pessoas procuram na arte não é perfeição, é loucura.


Onde está a loucura na sua obra? Libere a sua loucura! É assim que os grandes artistas se diferenciam.


Com um livro direto e prático (qualquer semelhança com “Cansei!” é mera inspiração), Pressfield me fez ler o livro em 2 dias, alucinado, e me deixar pensando por muitas semanas.


Merece o lugar mais alto do pódio.

Muitos livros bons no ano que passou, muita informação e conhecimento. Tanta coisa que acabei não compartilhando tudo que gostaria.


Talvez em 2022, eu diminua a quantidade de livros, focando em trazer mais coisas interessantes para você.


Ideias mirabolantes para o ano que vem. Fique ligado nos próximos posts e siga a conta no Instagram @lermaislivors.site


Feliz Ano Novo e boas leituras!


 
 
 

No Natal de 1914, em Flandres, na Bélgica, durante a Primeira Guerra Mundial, ocorreu um momento único na história: tropas inimigas pararam os confrontos para uma confraternização natalina.

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Com direito a troca de presentes, conversas, música e até partidas de futebol, as tropas britânicas e alemãs comemoraram como se fossem amigos de longa data.


Esse acontecimento ficou conhecido como “A trégua de Natal”.


E o que possibilitou esse momento impensável foi a configuração do campo de batalha, mais precisamente a proximidade das trincheiras rivais. Diferente de outras guerras.


Segundo Daniel Coyle, no livro “Equipes Brilhantes”, os vários meses no frio e na lama, ouvindo os inimigos a poucos metros de distância, criou diversos “sinais de pertencimento”.


Os soldados começaram a ver que os inimigos sofriam da mesma forma que eles, obedecendo ordens, tendo uma rotina, as mesmas preocupações.


Começaram a se comunicar de forma indireta, sinais de parada do confronto a noite eram sinalizados com tiros em ritmo de uma música conhecida que eram respondidos com as tropas inimigas cantando o resto da música.


Todos esses sinais começaram a criar o pensamento coletivo de que “estamos todos no mesmo barco”.


E devido a coragem de um dos lados em propor um cessar fogo de natal, o outro lado respondeu de forma natural, amigável.


Mesmo no caos da guerra, criou-se entre essas tropas, uma cultura de pertencimento.

Pensando agora no novo normal, podemos tirar algumas lições desse acontecimento para as organizações:


1. Proximidade é importante sim e funciona de maneira invisível, com sinais que não tem a ver com o trabalho em si, mas com o lado humano das pessoas


2. Construir pertencimento leva tempo, mas não leva tanto quanto se imagina. Com alguns meses tropas inimigas se uniram no meio da guerra (espero que não seja esse o clima dentro da sua empresa).


3. Pequenos sinais de pertencimento criados pelas pessoas é mais efetivo que uma ordem top-down


Ainda não sentimos esse tipo de impacto, afinal leva tempo para construir (ou não construir) uma cultura.


Por isso o grande desafio para os líderes e para o RH é como se adaptar ao novo normal sem perder sinais importantes de pertencimento.


Dica: trincheiras cheia de lama por vários dias seguidos (rs).

Livros para os questionadores:


Ler mais livros é compartilhar conhecimento.


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  • 22 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

Graças ao estresse, estamos vivos até hoje. Ele é responsável por deixar o nosso corpo e a nossa mente em sinal de alerta, em condição de fugir quando nos deparamos com o perigo.

Como diminuir o estresse para investir melhor

O problema é que não precisamos mais correr de tigres.


A dose de estresse que ocorria em intervalos pequenos (ninguém ficava provocando o tigre como esporte rs), agora ocorre de forma quase constante.


E esse estado de alerta impacta significativamente as nossas ações e pensamentos.


Quando estamos estressados, pensamos em como reagir ao perigo, pensamos no agora. É extremamente difícil fazer trade-offs de longo prazo.


Ou seja, é difícil continuar com um hábito que trará resultados no futuro, é difícil fazer exercícios, trocar um chocolate por uma fruta, tomar banho gelado.


É difícil querer conversar para manter um relacionamento duradouro.


É difícil, inclusive, pensar nos seus investimentos como algo de longo prazo. Tendemos a operar no ruído de curto prazo e queremos realizar lucros antes do tempo.


Tudo isso não é questão de mentalidade.


Você pode até ser uma pessoa que pensa a longo prazo, mas se estiver sob estresse, biologicamente estará sendo influenciado pelo fantasma do tigre atrás da moita.


E o grande vilão não é de fato o estresse e, sim, o tempo que passamos no estado de estresse.


Por isso, a solução não é acabar com a fonte de estresse.


Você precisa achar formas de esquecer o estresse ao longo do dia.


  • Crie uma rotina matinal, antes do estresse do dia a dia influenciar a sua decisão de fazer exercícios ou meditar.


  • Crie “nichos restauradores”, locais e horários para descompressão, 10 minutos na agenda entre reuniões para respirar e eliminar os efeitos do estresse.


  • Tome decisões de investimentos após uma série de exercícios (ou um banho gelado) e não após uma notícia ou após ver as cotações das ações. Crie um ritual para as decisões importantes.


Aprenda a sair da vida cansada!


E o mais importante, aprenda a não tomar decisões nos momentos de estresse.


No calor do momento, o cérebro só quer saber de uma coisa: eliminar o perigo. O que nem sempre quer dizer tomar a melhor decisão.

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