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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 18 de ago. de 2021
  • 3 min de leitura

Hoje faz exatamente 1 ano desde o lançamento do MANIFESTO QUESTIONADOR, um vídeo que marcou o início das reflexões no blog.


O que aprendi escrever 1 ano sem parar

De lá para cá, publiquei todas as quartas e domingo sem parar. Em feriados, véspera de ano novo, viagens em família, doente, de ressaca, todas as quartas e domingos, sem interrupções.


Um desafio pessoal que recomendo para os mais loucos.


Mas se você não quer encarar essa, deixo 5 aprendizados para você refletir e se motivar a começar a escrever algo, nem que seja de vez em quando.


1- Inspiração é disciplina


A primeira grande lição é sobre inspiração. Ela é como um animal selvagem. Normalmente (e no início) ela terá vontade própria, aparecerá quando bem entender, acabará no meio do processo. Aprenda a domesticá-la.


O fato de escrever toda quarta e domingo, me forçou a sentar e pensar em algo de valor para transmitir, seja uma história interessante, um fato curioso ou um questionamento filosófico. Nesse dia, a minha rotina matinal é sagrada.


Com isso, a inspiração aparece. Começo a escrever e o pensamento começa a fluir. Inspiração é disciplina.


Crie a sua rotina, seja lá o que for fazer, não espere pela inspiração.


“Amadores sentam e esperam pela inspiração, o resto de nós, levanta e vai trabalhar” Stephen King

2- Ensine algo todos os dias


O fato de me forçar a transmitir algum conhecimento 2 vezes por semana, me forçou a aprender algo todos os dias. E é impressionante a quantidade de informação e conhecimento que captamos todos os dias, mas que na correria do dia a dia e pela falta de “presença”, acabamos não absorvendo e esquecendo.


Se você não tem nada de novo para ensinar no dia, você precisa repensar o seu dia, porque não aprendeu nada. Force-se a ensinar algo todos os dias, escreva um tweet, escreva num diário, fale com sua esposa, ensine algo para o seu filho.


O fato de ser intencional nos força a prestar mais atenção no que aprendemos.


“Quem ousa ensinar não deve nunca parar de aprender” John Cotton Dana

3- Escrever é uma boa forma de estruturar seus próprios pensamentos


Uma das melhores formas de estruturar os próprios pensamentos é colocando tudo em palavras. Ter que publicar algo, faz com que você tenha uma linha lógica de raciocínio, o que não é muito fácil para pessoas disléxicas como eu, mas escrever (e compartilhar) te força a estudar e criar mecanismos que te ajudem a estruturar os textos e, consequentemente, seus pensamentos.


Escreva para você mesmo. Uma tática para consolidar o que você aprendeu e deixar em algum lugar anotado, porque a nossa memória também é péssima.


“Escrever, para mim, é simplesmente pensar através dos meus dedos” Isaac Asimov

4- Ninguém quer ler as suas coisas


Outra grande lição, do livro “Nobody wants to read your sh*t”, do grande escritor Steven Pressfield é que ninguém realmente liga para o que você vai escrever, mas todos querem aprender algo com isso.


Entregue valor!


Ninguém quer saber a sua história, eles querem saber como sua história pode ajudá-los a construir as suas próprias histórias.


Só tem um jeito de aprender a fazer isso, escrevendo muito. Mesmo assim é uma pergunta que você sempre precisa estar se fazendo: Estou entregando valor ou só história?


“Um verdadeiro escritor (ou artista ou empresário) tem algo a oferecer. Ela já viveu e sofreu o suficiente e pensou profundamente sobre sua experiência para ser capaz de transformá-la em algo que seja valioso para os outros, mesmo que apenas como entretenimento. Um falso escritor (ou artista ou empresário) está apenas tentando chamar a atenção para si mesmo. A palavra “falso” pode ser muito cruel. Digamos "jovem" ou "em evolução”.” Steven Pressfield

5- Bom ou ruim: só tem um jeito de saber


Assim como existem dias bons e dias ruins, também existem os textos bons e os textos ruins. Mas você só saberá o quão bom ele é se você compartilhar.


Alguns posts, na minha opinião, foram muito bons, mas não agradou, por vários motivos. Outros, sem pretensões, foram bastante compartilhados. A verdade é que você nunca saberá se não compartilhar.


Da mesma forma, alguns posts foram mais planejados, escritos com dias de antecedência e revisados e outros foram feitos no improviso minutos antes da publicação. E nada disso influencia diretamente a qualidade do texto.


Escreva sem medo de criar um material de qualidade inferior. Só com textos ruins que você terá material para escrever textos bons. E quem irá julgar não é você, não perca tempo julgando o seu próprio material. Escreva e entregue valor.


“Não procure por ideias brilhantes, foque em gerar várias ideias ruins e algumas boas irão aparecer.” Seth Godin

Nesse 1 ano, muita coisa aconteceu e compartilhar esses questionamentos e reflexões com você foi uma experiência e tanto. Talvez, agora, eu dê um tempo, tire umas férias.


Ou talvez, eu só sente após a rotina de todos os dias e escreva. Quem sabe?



 
 
 
  • 15 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

Disputando uma vaga de gerência, eu havia preenchido praticamente todos os pré-requisitos, como conhecimento técnico, liderança de pessoas, entre outros, porém acabei perdendo a chance de ser promovido por um único fator: introversão. Faltava aquela agressividade, sangue nos olhos, faltava me expor mais, faltava ser mais Tony Robbins.


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Mas será que todos os líderes precisam mesmo ser mais Tony?


No livro “O poder dos Quietos”, mostra como a sociedade americana sofreu uma forte alteração na virada do século XX, começando com Daniel Carnegie, passado de um Culto ao Caráter, onde o caráter ideal era alguém sério, disciplinado e respeitável, para o Culto à Personalidade, onde se valoriza a ousadia e a versatilidade das pessoas, o foco é em como as pessoas os viam. Todo norte-americano era um performer.


Toda essa transformação cultural influencia os negócios e as escolas, que preparam as crianças para serem cada vez mais extrovertidas. A introversão então ganha o seu papel de vilão. Um mal que precisa ser erradicado das crianças, pelo bem delas no futuro.

Caminhamos então para um extremo do Ideal da Extroversão e como todo extremo, ele é perigoso.


Primeiro, porque segundo pesquisas podemos sim criar ferramentas que escondem os traços da introversão, como falar melhor em público, ser mais sociais e atraentes, mas nunca iremos erradicá-la, pois a introversão possui um fator biológico muito forte. Mesmo sendo um bom orador, o introvertido sofre no processo, sendo uma pessoa bem social, o introvertido gasta uma quantidade grande de energia para começar alguma conversa. (acredite, eu sei como é isso).


Ou seja, se todos precisam ser extrovertidos, os introvertidos estão fadados a sofrerem para se enquadrarem no ideal.


Segundo, as pesquisas também mostram que nem todo bom líder precisa ser extrovertido. Claro, os extrovertidos possuem uma força maior para motivação. Mas são melhores quando a equipe precisa ser puxada, quando desempenham um papel de execução muito forte.

Porém, quando a equipe precisa criar, o líder introvertido se sai melhor. Sem a obsessão pelo holofote, nesses casos, o líder cria a plataforma necessária para que os membros da equipe possam entregar o melhor.


Por isso, o extremo nunca é inteligente. Por achar que todos os líderes devem ser Tony Robbins, estamos perdendo alguns Bill Gates, Warren Buffett, Abraham Lincoln.


É preciso saber reconhecer o jogo para saber qual a melhor versão de líder que você precisa.


Mas o mais perturbador é perceber que às vezes seguimos um modelo, em busca de um ideal criado há muitos anos atrás, sem parar para refletirmos o porquê e se ainda faz sentido.


Criamos os nossos filhos tentando anular algumas qualidades de pessoas introvertidas, porque achamos que a extroversão é o caminho do sucesso. Será mesmo?


Reflita! Questione-se!


 
 
 

Rafael Nadal é conhecido por suas manias na quadra de tênis. Sempre toma sua água, seu isotônico e arruma as duas garrafinhas em uma ordem pré definida. Sempre.

O que você pode aprender com atletas de alto desempenho

Lionel Messi sempre passa os 5 primeiros minutos de jogo evitando tocar na bola. Ele passa sempre observando a movimentação do time adversário, o posicionamento dos jogadores em campo. Sempre.


Michael Phelps antes de cair na água sempre ouvia hip hop (quase sempre Eminem) enquanto mentalizava a prova que iria disputar. Sempre.

Por que todos esses grandes atletas possuem algum tipo de mania?


Porque eles entenderam como entrar em estado de “FLOW”. Termo criado pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi, no livro com mesmo nome é o estado onde ficamos totalmente concentrados, onde a mente praticamente esquece o mundo externo (barulhos, distrações) e foca exclusivamente em um objetivo. Momento onde a mágica acontece.


E os grandes atletas são grandes porque vivem entrando em FLOW. Não porque eles possuem poderes especiais, mas porque eles descobriram uma rotina que os induzem à concentração total.


O segredo está na rotina.

“A rotina cumprida por tempo suficiente e com sinceridade suficiente, torna-se mais que uma rotina, torna-se um ritual - torna-se santificada e sagrada.” Ryan Holiday

A rotina prepara a mente dos campeões para o momento do “jogo”. Como um ritual, a mente já entendeu que precisa trabalhar após alguns movimentos, algumas atividades. A rotina se torna o aquecimento da mente.


E se você quer ter alto desempenho no seu trabalho, independente do que você faz, você também precisa aquecer o cérebro. Você precisa criar as suas “manias”.


Claro que vai parecer estranho você se preparar para uma reunião ajustando a cueca, assim como Nadal (rs).


Por isso o que eu aconselho é criar a sua rotina logo que você acorda, as primeiras atividades do dia, antes mesmo de escovar os dentes ou tomar banho. Um ritual para começar o dia com a mente afiada.


Todos os dias, eu acordo, jogo água na cara, faço exercícios, tomo banho gelado, medito e tomo meu café. TODOS OS DIAS. Essa é a forma que eu encontrei de me preparar. Depois disso, eu me sento para escrever e entro em FLOW ouvindo alguma música clássica.


Às vezes, bate aquela preguiça de me exercitar ou tomar banho gelado no frio, mas se eu pular algo, eu quebro a rotina. Meu cérebro já entende como algo negativo, o que me força a fazer e reforça o ritual.


Provavelmente, nós não iremos disputar uma final de Roland Garros, uma Champions League ou uma final Olímpica de natação.


Mas se tem algo que eu aprendi e você também pode aprender com esses atletas é que criar um ritual de concentração é a chave para o alto desempenho.


Repense. Questione-se e crie a sua própria rotina.

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