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Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

  • 16 de set. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 14 de mar. de 2022

2020 foi um ano totalmente atípico. Toda essa pandemia transformou a vida das pessoas no mundo inteiro, na forma como nos relacionamos, como trabalhamos e até como nos divertimos.

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Para mim, em particular, foi um ano totalmente maluco e empolgante. Depois de trabalhar por 11 anos na mesma empresa, resolvi tirar um ano sabático e junto com a família, viajar o mundo. Com o COVID-19, tivemos que voltar antes do tempo previsto, o que não mudou tanto os planos pois havíamos descoberto que estávamos “grávidos” e teríamos que antecipar de qualquer forma a nossa volta ao Brasil.


Mesmo tendo viajado por 3 meses, pude refletir um pouco sobre a vida, sobre valores e sobre futuro (esse menos do que eu gostaria). E essa experiência me ensinou diversas coisas que provavelmente falarei em outros posts.


Uma das maiores motivações para essa viagem foi a falta de tempo que nós tinhamos com nosso filho, um pensamento muito comum dos pais hoje em dia. E a faixa dos 3 anos de idade é algo que tínhamos em mente, pois é uma fase muito importante na formação da criança.

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Porém, na viagem percebi que estávamos nos preocupando com os motivos errados. Eu tinha teoricamente 24h para aproveitar com meu filho e ainda sentia a mesma sensação de quando estava trabalhando, de que não era o bastante.


Eu tinha o maior tempo possível disponível (ainda não inventaram nada que alongue as horas do dia) e mesmo assim não eram suficientes, então a minha conclusão é que “falta de tempo” não era uma desculpa válida para mim e lamento te informar, também não é válida para você.


Poderia ser então um problema de prioridades?



Acho que seria um caminho que nos deixaria infelizes também, porque sempre teremos muitas coisas para fazer e se filho é a coisa mais prioritária da sua vida, racionalmente você deveria abrir mão de todas as outras coisas, mas a vida não é tão simples assim. Sempre nos sentiremos culpados se pensarmos dessa forma.


Então o que precisamos é parar de se preocupar tanto com a quantidade de tempo que passamos com nossos filhos. Precisamos usar essa energia para focar na qualidade de tempo que temos com eles.

“O maior erro que a maioria das pessoas comete é achar que o balanceamento do tempo se dá pela distribuição igualitária das horas” Brendon Burchard

Mais fácil falar do que fazer, eu te garanto. Eu ainda estou tentando trabalhar esse lado, mas só pelo fato de refletir a respeito já te libera do peso da culpa e abre a sua cabeça para pensar de forma diferente.


Crie janelas de tempo para ficar com seu filho, comece com 15 min, meia hora e se conseguir aumente com o tempo, mas nessa janela foque 100% da sua atenção no que importa, esteja presente.

Então, a maior lição do sabático, sem dúvida, foi essa:

“Não importa quanto tempo você tem, se você não estiver presente e intencionado, sempre vai achar que falta tempo!”

Veja que essa lição, apesar de ter nascido do papel de pai, não se aplica apenas a paternidade, se aplica a tudo que é importante na sua vida.

Portanto, reflita, questione-se e esteja presente, pois não temos tempo a perder!

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Gostou? Acesse a página "Sabático" e aprenda como planejar um ano sabático do zero.



Livros recomendados para um sabático:



 
 
 
  • 13 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Todos nós queremos nos tornar pessoas melhores e isso passa por ajudar outras pessoas. O que poucos sabem é que isso depende mais de fatores externos do que gostaríamos de admitir.

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Sabemos que o nosso humor, por exemplo, é completamente ligado a eventos e situações do dia a dia, quando o seu time perde um jogo, quando o desempenho da sua carteira de investimentos vai mal, quando uma reunião estressante acontece, quando um carro tentar furar a fila, até mesmo quando o clima não ajuda. Tudo isso influencia nosso humor.


E o mais impressionante é que a sua bondade também funciona dessa forma.


Em um experimento comportamental da Universidade de Princeton em 1970, os psicólogos John Darley e Dan Batson mediram o impacto da pressão na bondade das pessoas, o experimento é conhecido como “O bom samaritano”, pois recria a parábola de mesmo nome escrita no Novo Testamento.


Eles escolheram estudantes da Princeton Theological Seminary, ou seja, pessoas que estavam estudando para viraram padres, pois seria uma amostra que se esperava alto índice de bondade. Após aprenderem o sermão sobre a parábola do Bom Samaritano, eles deveriam ir para outro prédio para apresentar o seu próprio sermão para uma banca de jurados.

Ler Mais Livros Bom Samaritano

No meio do caminho, um ator se passou por uma pessoa precisando de ajuda. Para identificar quantos estudantes iriam ajudá-lo.


A única diferença entre os grupos escolhidos era a pressão com relação ao tempo que eles deveriam chegar ao outro prédio. Foram separados 3 grupos com comentários diferentes sobre o tempo:


  1. “Você está atrasado! Eles já estão te esperando faz um tempo...”;

  2. “Eles já estão preparados, vá imediatamente para lá...”;

  3. “Você pode ficar esperando um pouco quando chegar lá, não tenha pressa...”;

Resultado: do grupo 1, apenas 10% pararam para ajudar, alguns até pularam por cima da pessoa que precisava de ajuda. No grupo 2, 45% pararam e no grupo 3, 63% se comportaram como o bom samaritano.

Ler Mais Livros Desacelere

Mesmo estudando o sermão do bom samaritano, apenas 10% tiveram a consciência de parar e ajudar a pessoa quando estavam com pressa.

Não é de surpreender que no mundo de hoje falte tanta empatia para ajudar o próximo e até ajudar nós mesmo, estamos cada vez mais acelerados na vida. Não aguentamos nem ver mais vídeos na velocidade 1x rs.


O que podemos aprender é que fatores externos podem influenciar muito as nossas decisões, sobre comportamentos que pensávamos ser intrínseco da pessoa, como bondade.


O primeiro passo é aceitar que somos “manipulados” pelas condições. O segundo é conseguir parar, respirar e reagir contra esses estímulos e impulsos.


Por isso, se quiser ser uma pessoa melhor, desacelere! Por que a pressa pode ser a inimiga da boa ação!


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Para os Questionadores que querem saber mais sobre comportamento humano:












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Ler mais livros é compartilhar conhecimento.

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  • 11 de set. de 2020
  • 1 min de leitura

Um grande executivo resolve tirar férias como a sua família e vai para uma praia paradisíaca ainda pouco explorada. Enquanto estava na praia tomando sol, vê um pescador saindo do mar com vários peixes às 11h.


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O pescador então vai para a casa, almoça com a família e passa a tarde inteira com os filhos, ajudando a esposa e no final do dia cantando e conversando com o grupo de amigos.


O executivo intrigado com a vida do pescador pensa o que ele faria e resolve ajudar o pobre pescador que tem pouco conhecimento do mundo.


“Pescador, observei os seus hábitos esses dias e tive uma brilhante ideia. Se você fosse menos preguiçoso, poderia trabalhar mais o período da tarde e duplicar o volume de peixes que pega.”


“Por que eu iria querer duplicar o volume de peixes?”


“Com um volume maior e trazendo mais pescadores para trabalhar com você, daria para criar uma empresa de exportação de peixes. Como a demanda por alimentação saudável está crescendo no mundo, você conseguiria ficar milionário com essa empresa.”


“Mas por que eu preciso ficar milionário?”


“Porque você poderia ter liberdade e uma vez por ano tirar suas merecidas férias da sua grande empresa e levar a sua família para uma praia paradisíaca. Ficar sem fazer nada, só aproveitando o sol, sua família e os seus amigos! Quem sabe um dia até se aposentar.”


E essa foi, de longe, a conversa mais estranha que o pescador já teve.


Questione-se!

 
 
 
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