O segredo da inovação e da riqueza na história da humanidade
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O segredo da inovação e da riqueza na história da humanidade

Se observar bebês e crianças pequenas, você verá que compartilhar não é algo instintivo. Aprendemos desde muito cedo a ser egoístas. Se eu der a minha comida, ficarei sem. Se eu emprestar o meu brinquedo, eu não poderei mais brincar.

Crescemos sendo influenciados por essa mentalidade de soma zero (para alguém ganhar, alguém precisa perder), seja nos esportes, no mercado financeiro e (infelizmente) no mundo corporativo.


Mas se tem algo que nos diferencia dos outros animais e explica porque o ser humano dominou o mundo, é a capacidade de compartilhar conhecimento com desconhecidos.


No livro “O Otimista Racional”, Matt Ridley explica como essa habilidade justifica o avanço da humanidade.

“Quanto mais conhecimento se gera, mais se pode gerar. E a máquina que está impulsionando a prosperidade do mundo moderno é a geração acelerada de conhecimento útil.”

O conhecimento, ao contrário de bens físicos, tem uma propriedade que é difícil para muitas pessoas compreenderem: Quando você compartilha, você não perde nada. Pelo contrário, muito provavelmente, você ganhará algo.


Quando você compartilha uma ideia, ela pode crescer com a ideia de outra pessoa. Ela pode se transformar em algo maior e criar uma nova ideia.


Compartilhando ideias, você pode ajudar uma pessoa que não havia pensado em uma solução ou como abordar um problema de forma diferente.


Mas temos medo que alguém se aproprie da nossa ideia.


Por isso, guardamos a sete chaves em um cofre no porão das nossas cabeças.


Não compartilhamos com amigos e muito menos com outras áreas da empresa. Se olharmos para o espelho, veremos o Smeagol do Senhor dos Anéis: “Meu precioooso!”.


O que é uma grande besteira.


Se olharmos a história da humanidade, os grandes saltos de progresso, riqueza e inovação ocorreram quando a troca de ideias era incentivada.


Época das grandes navegações em Portugal e Espanha, no Renascimento na Itália, na era industrial na Inglaterra, a era da informação no Vale do Silício.


Esses lugares explodiram de ideias, não porque eram berços de gênios, mas porque incentivavam a livre troca de conhecimento e atraíam, com isso, as melhores mentes do mundo, sedentos por compartilhar suas próprias ideias, receber feedbacks e gerar mais ideias.


Em contrapartida, quando o mundo barrava a troca de conhecimento e punia novas ideias, experimentava um hiato de inovação: Idade Média, China unificada na dinastia Qin, Japão nas últimas décadas e várias empresas que possuem uma cultura de não compartilhamento.


Temos um poder infinito nas mãos quando compartilhamos conhecimento útil e criamos algo novo a partir daí.


Mas o mundo inteiro perde, quando teimamos (como empresas e pessoas) em nos comportar como crianças mimadas que não emprestam os seus brinquedos favoritos.


Como falei, não é algo instintivo, mas é uma virada de chave importante.


Compartilhe conhecimento!

 

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