O ciclo de vida do Urocordado pode servir como uma boa reflexão sobre o nosso próprio comportamento. Esse animal marinho passa por transformações um tanto quanto peculiares.
No início da vida, eles nadam como larvas à procura de um lugar para se fixar. Assim que eles encontram, eles sofrem uma metamorfose, virando uma espécie de filtro de água.
E uma das fontes de energia para essa transformação é conseguida através do consumo do próprio cérebro. Isso mesmo! Como zumbis, eles comem o próprio cérebro.
Por que ele faz isso?
Porque ele não precisa mais do cérebro. A função do cérebro é basicamente achar um lugar seguro e ficar lá. Depois não precisa do cérebro para tomar decisões, ele se torna algo inútil.
E como isso tem a ver com o nosso comportamento?
Basicamente, esse é o efeito do status quo, do piloto automático.
Tirando a parte de consumir o próprio cérebro, toda vez que entramos no automático, fazemos as coisas sem pensar, com uma esponja sugando água por instinto. Paramos de usar o cérebro.
Toda vez que nos acomodamos nos lugares seguros, ficamos um pouco mais parecidos com o urocordado.
Reflita! Questione-se! O que você tem feito sem pensar? Sem intencionalidade?
Sai da zona de conforto! NÃO SEJA O UROCORDADO!
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