João Uorquirrardi estava preso há mais de 10 anos e não aguentava mais aquilo. Precisava elaborar um plano de fuga ou ficaria maluco.

Com muito esforço, cavou um túnel por 2 anos e conseguiu a sua liberdade. A rota de fuga o levou direto para uma ilha deserta.
Sem nenhum vigia, sem ninguém para dar ordens. O paraíso.
Mas havia um problema. Uorquirrardi nunca viveu numa selva sozinho. Não sabia como caçar, como pescar, como fazer o próprio abrigo ou acender uma fogueira, só sabia mesmo algumas fórmulas do Excel.
Por vários dias, ele passou fome, cortou o dedo, quebrou a costela tentando subir na árvore para pegar uma água de côco.
Ele tinha todo o tempo do mundo para apreciar a paisagem paradisíaca, mas a necessidade de sobrevivência falava mais alto e ele não conseguia se sentar sossegado por um instante. Vivia em alerta e preocupado.
João percebeu que saiu de uma prisão e acabou caindo em outra.
A lição que Uorquirrardi deixa é que o destino final é tão ou mais importante do que o plano de fuga. Cuidado para não criar a sua própria prisão.
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