Momento de insignificância
- gelsontk

- há 6 horas
- 2 min de leitura
Se você já subiu no alto de uma montanha e parou para olhar a paisagem lá de cima, sabe exatamente a sensação. Um momento de paz interior, que é difícil descrever.

A natureza tem esse poder. Há algo especial quando estamos diante de algo tão vasto e grandioso. Eu chamo isso de momento de insignificância.
Ali, percebemos que somos minúsculos diante de paisagens que levaram milhões de anos para existir e que continuarão ali muito depois de nós. Nossa existência é praticamente insignificante.
À primeira vista, essa consciência pode parecer triste. Mas, se olharmos com atenção, ela é libertadora.
Porque, se somos apenas um ponto nesse imenso cenário, então:
pouco importa se você tentar algo novo e falhar;
pouco importa a opinião de quem não está no jogo com você;
pouco importam bens, status ou metas que você persegue apenas para impressionar;
pouco importa até mesmo qual será o “grande legado” que você deixará.
Como escreveu Marco Aurélio:
“Tudo é efêmero, tanto que lembra, como aquele que é lembrado.”
Esse pensamento não precisa gerar angústia. Pelo contrário: pode trazer clareza.
Se tudo é finito, então não faz sentido viver tentando atender expectativas que não são suas. Não faz sentido carregar ansiedades que só existem porque esquecemos que a vida é curta e frágil demais para ser desperdiçada com o que não importa.
Em uma linguagem mais moderna, Mark Manson escreve em seu livro “A sutil arte de ligar o f*da-se”: Estar pouco se fudendo para tudo é alcançar um estado quase espiritual de aceitação da efemeridade da própria existência.
E quando aceitamos isso, ganhamos espaço para viver de forma mais leve, mais verdadeira e mais alinhada com quem queremos ser.
Foque em evoluir como pessoa. Em se tornar alguém um pouco melhor a cada dia.
Arrisque um caminho que realmente te faça feliz. Não tenha medo de tentar e falhar.
E ajude quem estiver ao seu redor. Porque, no fim, são essas pequenas ações que dão sentido ao pouco tempo que temos aqui.
E, de tempos em tempos, suba uma montanha e sinta o momento de insignificância.
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