“O número de neurônios permanece praticamente igual desde o nascimento até os 65 anos de idade. Mas o peso do cérebro de um bebê pesa somente por volta de ¼ do cérebro do adulto. O que cresce, o que muda?”
Toda essa massa vai sendo construída através das conexões criadas entre os neurônios. Quanto mais aprendemos, mais “rápida” é a resposta entre os neurônios e mais automático.
Mas o mais interessante é como o processo de aprendizagem dos bebês é muito melhor do que o nosso, adultos.
As pesquisas recentes mostraram que esses pequenos gênios utilizam um processo muito parecido com o de métodos científicos.
Basicamente, os bebês precisam aprender como o todo o mundo a sua volta funciona e para isso eles começam a criar hipóteses a serem testadas.
Pense no bebê que joga o prato no chão várias vezes seguidas. Ele está testando alguma hipótese: “Se eu jogar isso no chão, meu pai vai pegar. De novo, de novo. Hummm essa hipótese parece verdadeira. Toda vez, ele pega. É assim que funciona, talvez essa negócio serve para eu brincar de pega pega com meu pai.”
Assim eles vão confirmando ou invalidando as suas hipóteses. E aqui existe um ponto importante que é estar aberto para invalidar suas teses. Nós adultos acabamos esquecendo dessa parte extremamente importante do processo.
Bebês e crianças pequenas não tem nenhum problema em descartar algo que não parece ser verdade. Não existe ego e apego a uma ideia. Se algo parece não fazer sentido, abandone e crie uma nova hipótese para ser testada.
Esse talvez seja o grande segredo para aprender mais rápido, por isso as crianças vivem testando os pais, conhecendo os limites do que podem fazer e o que não podem.
Temos muitas coisas para ensinar para as crianças (incluindo os limites), mas também deveríamos parar para aprender com elas.
Questione as hipóteses que você sempre achou que fosse verdadeira e esteja aberto para mudar a sua cabeça.
É assim que crescemos e aprendemos.
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