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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

Esse mês foram 3 livros sobre assuntos diferentes, mas que explodiram a minha cabeça. O primeiro sobre porque algumas ideias colam e outras não. O segundo sobre aprender a aprender, como algumas pessoas dominam essa arte e o terceiro sobre finanças, talvez um dos melhores livros sobre o assunto da atualidade. Leia todos!


Boook Club LerMaisLivros Maio 2021

Ideias que colam (Chip Heath e Dan Heath)


Os irmãos Heath trabalhando em ramos diferentes, um professor de Stanford e outro consultor e empreendedor se uniram para escrever esse livro com uma pergunta que sempre intrigou os dois: Por que algumas ideias pegam e outras não?


Por que algumas propagandas grudam na nossa mente? Por que algumas histórias, mesmo sendo fake news, se propagam?


Se você gostou de “O ponto da virada”de Malcolm Gladwell, você precisa ler também esse livro. De forma complementar, os irmãos Heath contam várias histórias para mostrar como a estrutura da ideia importa muito.


Com 6 princípios que devemos ficar atentos quando criamos algum tipo de mensagem. Princípios que formam a palavra SUCESSO: Simplicidade, SUrpresa, Concretude, CrEdibilidade, SentimentoS e RelatOs.


Mostrando com exemplos como mudando esses princípios as mensagens podem ganhar muito mais força para ficarem gravadas na memória do seu público.


Sucesso total!


Ultralearning (Scott Young)


Scott é um cara movido a desafios. Conseguiu se formar no curso de ciência da computação em apenas 1 ano na pouco conhecida MIT, estudando sozinho sem frequentar nenhuma aula. Depois, passou 1 ano viajando por 4 países diferentes: Espanha, Brasil, China e Coréia e aprendeu as 4 línguas do zero, apenas se esforçando e conversando com os nativos do país.


Com tudo isso, Scott resolveu quebrar o código por trás de pessoas que assim como ele aprendem muito rápido, os “ultralearners”.


Se você, assim como eu, tem curiosidade em descobrir como acelerar o seu aprendizado e gosta de um desafio, esse livro é um prato cheio. Com vários exemplos, o autor mostra 9 princípios comuns entre essas pessoas: Meta-aprendizagem, Foco, Objetividade, Treino, Testes, Feedback, Retenção, Intuição e Experimentação.


Aprender a aprender é a grande chave para você se reinventar e continuar evoluindo. Como disse Jim Kwik "Se conhecimento é poder, aprender é o seu superpoder".


A Psicologia Financeira (Morgan Housel)


Um livro lançado no ano passado (em português, neste ano) traz vários conceitos fundamentais sobre finanças. Para quem está começando a investir é um livro fundamental. Talvez um dos melhores sobre o tema.


Morgan Housel tem um filosofia de investimentos muito semelhante com a minha (por isso gostei tanto do livro rs), baseada em ensinamentos de mago de Omaha, Warren Buffett e seu fiel escudeiro Charles Munger.



O autor passa de forma muito objetiva e prática os objetivos de ter um controle financeiro:

Ter mais liberdade (e não mais bens materiais),

Procurar a estratégia que funciona para você (que pode não funcionar para outra pessoa),

Estar sempre preparado para o imprevisto (sim, Taleb precisa estar nessa),

Não procurar sempre a maior rentabilidade (risco sempre anda de mãos dadas com retorno).


Entre diversos outros temas.


Com capítulos curtos e sempre com histórias para exemplificar o ponto, a leitura é fácil e prazerosa.


O livro é tão bom que muito provavelmente irei fazer um resumo visual. Aguarde.


E mais importante, leia!


Ler mais livros é compartilhar conhecimento.


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“Onde você pretende estar daqui a 5 anos?” é uma pergunta muito comum em processos de seleção e talvez uma das mais chatas de responder.

Somos péssimos em prever o futuro

Apesar da pergunta ter um lado de autoconhecimento que acho que todos deveriam se questionar (não para o emprego, mas para a vida), não quero me aprofundar na sua resposta, mas sim no fato de termos uma obsessão pelo futuro.


Desde sempre, a humanidade tem procurado meios de prever o futuro, encontrar a fórmula que explique eventos que ainda não aconteceram. Isaac Newton passou anos e anos analisando a bíblia para encontrar mensagens secretas sobre o futuro.


Mas não precisamos ir tão longe, pense quantas previsões você fez e continua fazendo na sua vida.


Lembra daquele joguinho que fazia quando criança, que dizia com quantos anos ia se casar, quantos filhos teria?


Vivemos tentando antecipar o amanhã. Quando irei me aposentar? O que farei quando me aposentar? Quanto terei na conta bancária daqui 10 anos? Qual será a grande tendência do próximo verão? Qual será a nova grande invenção da humanidade? Quando teremos o hoverboard do McFly ? Tentamos pensar em tudo, só não sabemos onde estaremos daqui 5 anos rs.

Modelos para prever o futuro

Criamos até modelos para prever o futuro. Quais os números que serão sorteados na megasena? Quais serão os lucros das empresas daqui a 10 anos? Qual será a minha taxa de retorno dos investimentos até a minha aposentadoria? Qual será a demanda pelo produto da empresa daqui 2 anos?


Tudo isso tem um lado positivo que é nos fazer pensar sobre o caminho.


Mas assim como a pergunta do processo seletivo, a resposta em si é inútil. Porque muito provavelmente esse futuro não existirá. Porque somos comprovadamente péssimos em prever o futuro.


Temos tantos vieses, que nossas previsões são, na sua grande maioria, furadas. Esqueça a sua planilha da mega sena, em vez disso, faça um cálculo de probabilidade de ganho.


E dois pontos principais prejudicam as nossas previsões.


Primeiro, como explicado por Nassim Taleb (e repetido por milhões de pessoas nesse último ano), não conseguimos identificar o cisne negro, eventos de baixa probalidade que influenciam absurdamente as séries históricas. Eventos que muito provavelmente nunca aconteceram e por isso são difíceis de prever. (O Covid não seria um deles, segundo o próprio Taleb)


Sem esses eventos, qualquer previsão de longo prazo pode ser uma furada, mesmo tendo funcionado com um back test, usando dados passados para garantir um modelo.


Segundo, a nossa falta de compreensão de que o mundo é probabilístico.


Sempre que queremos prever algo, temos apenas uma resposta certa. O que restringe a nossa taxa de sucesso. Mas com tantas variáveis, seria mais condizente termos cenários probabilísticos.


Daqui 5 anos, com 80% de chances pretendo ter me desenvolvido em um cargo de liderança na empresa e contribuído para o retorno do negócio com projetos de inovação. 15% de chances de ter saído para outro lugar e 5% de ter ficado estagnado na posição que estou me candidatando porque não consegui me encaixar na cultura da empresa. (Seria essa uma boa resposta? ou apenas uma boa reflexão?)


E nesse sentido, de probabilidades, quem nos dá as melhores respostas, adivinhem, é a previsão do tempo.


Sim, aquela que sempre erra é uma das únicas que nos fala em termos de probabilidade.


E somos tão ruins em analisar de forma probabilística que achamos que é furada, porque na probabilidade já assumimos algo que nos fere no fundo dos nossos corações: Que podemos estar errados.

Reflita sobre o seu futuro, mas não se apegue à sua previsão. Você tem 95% de chances de estar errado.
Previsões do futuro - use apenas para refletir

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  • 16 de mai. de 2021
  • 3 min de leitura

Praia de Bondi em Sydney, uma tarde ensolarada com um pouco de vento. Muitos surfistas e poucas pessoas na areia. Um dia normal no meio da semana. Estávamos sentados na areia olhando o nosso filho correr para a água, sozinho. Se divertindo com as ondas e pegando conchinhas.

Sabático O que lembramos no final

De repente, uma senhora que estava fazendo a sua caminhada para e começa a conversar com ele. De longe não conseguimos ouvir o que ela estava falando. Só vemos que ele olha em nossa direção e depois aponta para nós. A senhora olha, nós damos um tchauzinho e ela segue com a sua caminhada.


Olhamos um para o outro e damos risada.


Uma risada que falava mais do que o momento. Uma risada de que conseguimos superar os nossos medos, nossa insegurança e que estávamos realizando um sonho, uma viagem dos sonhos.

Mais de um ano se passou desde a nossa volta. Já fazem 4 meses que começamos a compartilhar o nosso planejamento. O tempo passa voando. Muito mais rápido do que percebemos e do que gostaríamos.


Sempre achamos que teremos muito tempo para fazer as coisas que queremos mais tarde, mas alguns momentos são únicos.


Passar tempo com seus filhos enquanto ainda são pequenos é um desses momentos. Uma janela limitada de tempo que não tem volta. Aproveite.


Não importa quanto dinheiro você vai conseguir ter ao se aposentar, ou quão influente você será, você não conseguirá recuperar esse tempo. Não desperdice o seu tempo.


Claro que trabalho e dinheiro são importantes, mas não podem ser o objetivo. E, às vezes, confundimos as coisas. Dinheiro é apenas o meio, algo que nos possibilita chegar a algum lugar e, principalmente, ter liberdade para aproveitar a vida.

“O dinheiro, é claro, ainda é necessário para sobreviver, mas o tempo é o que você precisa para viver” - Rolf Potts

Você não precisa necessariamente parar um ano ou 6 meses, nem 4 meses para isso.


Planeje uma viagem de 1 mês a cada 4 anos com a sua família, com seus pais, com seus filhos ou com seus amigos.


Pare e tire um mês inteiro de férias. Vá morar 1 mês inteiro em algum lugar diferente. Se o seu emprego não pode viver sem você por 1 mês a cada 4 anos, você claramente não está fazendo o trabalho direito ou não está no lugar certo.


Use tudo que falamos aqui e planeje uma viagem para um lugar onde possa desligar dessa vida corrida e aproveitar o TEMPO com quem mais ama.


Porque o tempo passa, meus amigos.


Mas parar 1 mês ou um período maior exige planejamento e comprometimento. Exige intencionalidade. Você vai precisar gastar energia, postergar alguns gastos, gastar algumas horas.

Sabático a viagem dos sonhos

Esperamos ter compartilhado dicas úteis para facilitar esse processo.


Esperamos que uma semente tenha sido plantada na sua cabeça.


Que a insegurança tenha sido reduzida a ponto de você falar: “Mano! Acho que dá para fazer essa loucura hein!”.


Porque, no final, não nos lembraremos das reuniões infinitas que participamos ou das horas de trânsito que perdemos.

No final, lembraremos das experiências malucas que tivemos na vida.

Obrigado por ter acompanhado essa saga e esperamos ouvir histórias da sua viagem.


Abraços e boa viagem.



P.S.: Tudo isso que escrevemos e muito mais será consolidado em um ebook em breve. Para você que acompanhou tudo até agora, faremos no menor preço possível antes do lançamento. Aguardem!

Sabático No final o que lembraremos são das experiências malucas
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