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Atualizado: 12 de abr. de 2021

Escalas são sempre uma chateação na viagem. Quem já ficou horas dentro de um aeroporto porque precisou esperar o próximo voo sabe como é estressante. Mais de 10h de espera e você já se sente como aquele personagem do Tom Hanks em “O Terminal”.


Como aproveitar as escalas

Com crianças então fica muito pior. Elas começam a ficar irritadas, querem sair correndo pelos corredores, gritando. A espera vira um pesadelo.


Mas com o planejamento certo, fazer uma escala pode trazer vários benefícios.


Um deles é conseguir quebrar um pouco as viagens longas. Viagem de mais de 10h são cansativas, principalmente para os pequenos. Conseguir dividir em dois trechos é uma boa estratégia.


Além disso, se você conseguir parar em uma cidade, poderá conhecer novos lugares e o melhor de tudo, por um preço mais em conta.


O que você precisa conhecer para ter esses benefícios são as cidades HUBs.


Alguns aeroportos funcionam como links entre outros aeroportos, geralmente são situados em cidades grandes com um fluxo grande de pessoas. O ponto psitivo de ter essas cidades na rota é que tem maior disponibilidade de voos e, consequentemente, é mais fácil achar voos baratos.


A grande vantagem é que você pode adicionar essas cidades na sua rota praticamente pelo mesmo preço que iria gastar indo direto para a cidade final.


Um exemplo foi o nosso primeiro voo. Pensávamos em ir para Melbourne na Austrália, mas não há vôo direto para lá saindo de São Paulo. Então poderíamos ir via Santiago, no Chile ou Los Angeles, nos Estados Unidos.


Acabamos indo via Los Angeles, aproveitamos e ficamos alguns dias por lá, foi uma boa ideia porque além de conhecer a cidade também deixou a viagem para a Austrália menos cansativa.

Sabático aproveite suas escalas

O ponto negativo foi que passamos o Natal por lá e a cidade estava toda fechada, passamos a noite no hotel e nosso almoço de natal foi um hambúrguer do In-n-Out. Essas datas são importantes de se verificar antes para não ter problemas nas cidades (lição aprendida).


Segundo o site Airisnp, site especializado sobre o mercado de aviação (http://www.airinsp.com.br/hub-aviacao/), os principais HUBS são:

Europa: Heathrow (Londres), Charles de Gaulle (Paris), Frankfurt-am-Main (Frankfurt), Schiphol (Amsterdã), Atatürk Airport (Istanbul)

Ásia: Dubai (Dubai), Abu Dhabi (Abu Dhabi), Doha (Doha), Narita (Tóquio), Hong Kong (Hong Kong), Changi (Singapura)

Oceania: Kingsford Smith (Sydney), Auckland (Auckland)

África: OR Tambo (Joanesburgo), Cairo (Cairo), Cidade do Cabo (Cidade do Cabo), Durban (Durban), Jomo Kenyatta (Nairóbi), Murtala Muhammed (Lagos), Mohammed V (Casablanca).

América do Norte: JFK (Nova York), Los Angeles (Los Angeles), São Francisco (São Francisco), O’Hare (Chicago), Atlanta (Atlanta), Miami (Miami), Cidade do México (Cidade do México).

América Central: Cidade do Panamá (Cidade do Panamá).

América do Sul: Guarulhos (São Paulo), Juscelino Kubitschek (Brasília), Tom Jobim/Galeão (Rio de Janeiro), Aeroporto Internacional do Recife (Recife), Ministro Pistarini/Ezeiza (Buenos Aires), Comodoro Arturo Merino Benítez/Pudahuel (Santiago), El Dorado (Bogotá).


Tenha em mente essas cidades. Se elas já fazem parte da sua lista, melhor. Caso contrário, pense em colocá-las entre seus destinos.


A melhor forma de descobrir qual o melhor HUB é simulando as passagens. Se houverem apenas voos com escala ou voos diretos muito caros em relação aos voos com escala é um grande sinal que a cidade não é um HUB. Então olhe onde a maioria dos voos com escala irá parar.

Sabático escolher trecho multidestino

Por exemplo, um trecho que faríamos era de Bangkok na Tailândia para Honolulu no Havaí. Olhando no mapa, seria uma linha reta entre a Tailândia e o Havaí. Simulando no dia 19/02/21 no site de viagens Decolar.com, o melhor preço é de R$13.194 com 1 parada (Vôo de ida para 2 adultos e uma criança, para 12/09/2021). A maioria das escalas é em Tóquio, no Japão.


Então, se mudarmos para uma passagem Multidestino e acrescentarmos Tóquio, teremos o valor de R$13.373, com a vantagem de serem voos diretos (isso faz uma diferença muito grande quando se está viajando com filhos) e ficaríamos 10 dias em Tóquio.


Com uma diferença de R$179 você pode visitar Tóquio e deixar a viagem menos estressante.


O que precisa ser levado em consideração é o custo da cidade HUB. Como geralmente são cidades grandes, o custo de moradia é alto.


Em geral, vale muito a pena. A vantagem de estar fazendo esse tipo de viagem é que você não tem a pressa de chegar logo no destino final. Tudo bem ficar alguns dias em outro país, não existe aquela pressão das férias de não gastar tempo no meio do caminho.


Lembre-se que o importante é aproveitar o tempo com a sua família, independente do lugar. Aprenda a transformar momentos de potencial estresse, como as escalas, em experiências inesquecíveis.


Com essas dicas, provavelmente, você terá que acrescentar algumas cidades ou talvez tirar algumas da lista para conseguir encaixar da melhor forma no orçamento. Mas basicamente terá a lista final.


Agora sim, temos uma rota de viagem!

Sabático Japão

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  • 17 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Na famosa série Dr. House, o personagem principal dr. Gregory House tem uma máxima que é “Pessoas não mudam!”. Com seu sarcasmo todo afiado, ele acredita que todas as pistas que levam a uma mudança comportamental dos seus pacientes é pura besteira. Ou o paciente está mentindo ou existe alguma explicação biológica por trás. Mas será que isso é verdade?

Não gaste seu tempo tentando ajudar os outros

No livro “Dar e Receber”, o autor Adam Grant explica que existem basicamente três tipos de pessoas: as tomadoras, que só pensam em tirar vantagens das situações, os compensadores, que pensam tudo como uma questão de troca, “eu te ajudo, mas espero uma ajuda depois” e os doadores, pessoas que ajudam sem pensar muito na retribuição.


Um fato curioso é que os tomadores geralmente ocupam bons cargos nas empresas, mas os melhores do mercado, na sua maioria, são doadores, pois eles conseguem criar uma rede de confiança que os levam até o topo. Porém, o nível mais baixo de produtividade e sucesso também está cheio de doadores.


E o que diferencia a faixa do topo da faixa de baixo? A capacidade de entender como o jogo funciona e saber se esquivar das armadilhas no caminho. A capacidade de saber quando está sendo explorado por um tomador ou um compensador.


Para mim, o que pode ser determinante na produtividade do doador é ter a consciência do dr. House: “Pessoas não mudam..”. Ou melhor “Pessoas não mudam ... porque você quer”.


Uma das maiores causas da improdutividade de um doador é tentar ajudar alguém que não pediu para ser ajudado.


Oferecer a sua ajuda para alguém que não pediu só leva à frustração, talvez para os dois lados. A pessoa que “aparentemente” precisa de ajuda muitas vezes sabe que precisa de ajuda, mas não vê com tanta prioridade e acaba desistindo ou se sentindo mais frustada.

Quem ajuda quer dar o máximo para cumprir com essa tarefa, mas não vê resultado pois não existe comprometimento do outro lado e acaba se decepcionando.


Tudo isso ocorre porque existe algo que se chama “motivação”. E esse é um fator crítico, um fator primordial.

Uma pessoa só muda se estiver motivada

Uma pessoa só muda se estiver motivada. Ponto. E a motivação é algo pessoal. A pessoa só muda se encontrar motivação interna para mudar. Pode ser por algum trauma, algum momento de reflexão, alguma doença crítica, algum evento como o nascimento do filho, porém nada muda se a motivação não aparecer.


E nenhum doador consegue plantar a motivação. Não perca o seu tempo tentando ajudar uma pessoa que não pediu a sua ajuda. Ela não vai ter a motivação necessária para mudar.


Isso vai liberar um tempo enorme e uma energia monstruosa do doador.

“Você nunca irá convencer totalmente uma pessoa que ela está errada, somente a realidade pode”- Nassim Taleb

Somente a realidade irá motivar a pessoa a mudar.


Mas então não vale a pena ajudar as pessoas? Não é muito egoísmo da nossa parte?


Ajudar os outros é algo da natureza humana. Faz parte do nosso ser porque nos ajudou a chegar onde chegamos, o cérebro primata sabe da importância de se criar confiança.


Ajudar os outros faz tão bem, que biologicamente somos compensados. Uma sensação de bem estar toma conta do nosso corpo e da nossa mente quando ajudamos os outros.


Mas para fazer isso direito, você deve ajudar somente aqueles que procuram a sua ajuda. Ou como disse Platão; “Minha mãe é uma excelente parteira, mas ela não poderia fazer uma mulher dar à luz sem ela estar grávida”.

Livros são tão importantes para o crescimento

O que você pode fazer é deixar todo o seu conhecimento à disposição das pessoas, por isso os livros são tão importantes para o crescimento da humanidade. O conhecimento está a disposição para quem quer mudar.


Deixe claro que está sempre aberto a ajudar, como disse o provérbio chinês “Quando o estudante está pronto, o mestre aparece”.

“A habilidade de aprender, os meios de aprender são abundantes. É o desejo de aprender que é escasso.” Naval Ravikant

Gaste seu tempo e energia com quem realmente precisa e o mundo irá agradecer, pois os doadores são as pessoas que fazem esse mundo cada dia melhor.

Os doadores são as pessoas que tornam o mundo melhor

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Atualizado: 12 de abr. de 2021

Você já viajou de férias para o mesmo lugar em épocas diferentes? A experiência em uma outra cidade é completamente diferente dependendo do clima, principalmente se for um tempo chuvoso.

Sabático Previsão do tempo

Com chuva é sempre mais difícil se locomover, com capas, guarda-chuva, carrinho de bebê. Não conseguimos aproveitar para visitar lugares abertos como parques e nem tirar fotos dos monumentos da cidade. Ou seja, estraga bastante a programação.


Morando no Brasil também não somos muito preparados para outras imprevisibilidades climáticas, como tufões e terremotos.


Por isso, numa viagem ao redor do mundo precisamos incluir a previsão do tempo no nosso planejamento. Não deixe que o tempo jogue um balde de água fria na viagem dos seus sonhos.

Weather2travel site clima

Com a lista de cidades, utilizando o site "Weather2Travel" para verificar a condição climática de cada cidade e, com isso, definir a melhor época do ano para estar em cada lugar.


Dessa forma, começamos a definir uma rota para a nossa viagem.


Sabático como se preparar para o tempo

No site, escolha a dentro de "Weather", a opção "Climate Guide" e coloque a sua cidade.


Conseguimos o nível de chuvas por mês em cada cidade, a quantidade média de dias com chuva no mês e as temperaturas em cada cidade.


Colocando as informações das nossas pesquisas na planilha , ficou uma coisa bonita, assim (iremos disponibilizá-la no email):

Sabático planilha do clima

Fizemos as janelas de melhores meses em cada cidade e começamos a brincar com o quebra-cabeça, movendo as linhas até conseguir ficar com uma rota razoável.


O nosso plano era seguir o verão, fugindo do frio tentando pegar poucos dias de chuva e porque a mala fica bem mais leve sem roupas de frio.


Mas, claro, essa escolha depende das suas preferências, o frio também tem as suas belezas e vantagens.


As cidades com climas parecidos tendem a ficar perto uma da outra, mas dependendo das cidades escolhidas, a ordem dos blocos pode ficar bagunçada no mapa. Começar em uma cidade na Austrália, depois ir para Barcelona e voltar para a Ásia, geograficamente pode não fazer sentido.


Um ponto importante aqui é a data de saída. Dependendo do mês do ano que você for sair, o plano pode mudar completamente.


No nosso primeiro plano iríamos para o Canadá. Sairíamos após o carnaval e pegaríamos um pouco do frio, o que seria até bom para sentir o clima. Mas com todo o planejamento a ansiedade de sair logo é muito grande. Você verá que quando os planos vão se tornando mais factíveis, a vontade de embarcar só aumenta.


No nosso caso, antecipamos 3 meses e resolvemos sair no natal. O problema era que chegaríamos em Toronto com uma temperatura de -10°C e achamos que seria muito tenso para o primeiro local.


Resolvemos então fazer uma mudança geral na ordem e começar pela Austrália. O que resultou em mudar todas as peças do quebra-cabeça.


A vantagem de ter tudo na planilha é essa. Em casos de mudanças, fica muito mais fácil de se reprogramar.


Uma coisa que aprendemos é que “se reprogramar”, ser flexível é uma habilidade fundamental em uma viagem dessas.


Por isso, sempre esteja preparado para as mudanças e tenha um bom plano para que São Pedro não jogue água no seu chopp.

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