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  • 6 de jan. de 2021
  • 3 min de leitura

A virada do ano é um momento bom para fecharmos alguns ciclos e começarmos outros. É um momento simbólico onde esquecemos o que não conseguimos finalizar e fazemos as novas resoluções. Mas essas metas são como a Megasena, fazemos todos os anos e nunca dá certo. Mesmo assim, acreditamos que iremos conseguir.

Questionadores Resolução Ano Novo

Por muito tempo, fiz minhas metas do ano. Chegava a desenhar em post-its e deixar colado no meu guarda roupa. Todo ano batia algumas e não completava a maioria. Nos últimos anos acabei esquecendo isso e foram anos produtivos.


Mas esse ano resolvi questionar: por que as resoluções de ano novo não funcionam?


Um dos motivos é que o nosso cérebro é muito ruim em analisar impactos de longo prazo. O nosso cérebro primata é imediatista, ele age pensando na consequência imediata. Por isso é tão difícil manter uma alimentação saudável, não conseguimos ver o benefício de trocar o bolo de chocolate pelo iogurte natural. O bolo dá muito mais prazer agora.


O mesmo acontece com as resoluções. Não conseguimos enxergar o final do ano. Metas que só saberemos os resultados em 2022 não nos motiva a perseguir, ainda estamos no começo de Janeiro. Mas quando nos damos conta já terminou o ano e nada da meta.


Outro motivo é FOCO. Queremos ter sucesso em todas as áreas da vida. Queremos ler mais, queremos ter uma promoção no trabalho, queremos viajar 3 vezes no ano, queremos ter mais tempo com nossos filhos, queremos escrever um livro (quem sabe não inspirei alguém aí). Temos dezenas de resoluções e isso é um problema. Sem foco, não sabemos o que priorizar. Como disse já disse, não sabemos priorizar. Quanto mais opções tivermos, mais perdidos ficamos.

Questionadores Stress para o cérebro

Por último e mais contraditório: Precisamos de STRESS. O termo sempre usado de forma negativa é um combustível essencial para a nossa motivação. Assim como nossos músculos precisam ficar estressados para crescer, a nossa mente também precisa. Se nossas resoluções não tiverem aquela pimenta, aquele toque de desafio, acabamos desistindo da meta.

Como então eliminar esses três pontos das resoluções desse ano?


Primeiro, pense nessa visão de longo prazo (um ano) é importante como norte, não como ponto de chegada. Partindo daí, quebre em metas de 30 dias. Conforme comentei no post “O que aprendi escrevendo um livro em 30 dias”, um mês é um tempo ideal para nos comprometermos com algo. É tempo suficiente para produzirmos algo. 30 dias também é um bom tempo para termos no radar, é curto o suficiente para o cérebro primata entender que será recompensado. Quatro semanas! Você consegue ficar sem comer um bolo!


Segundo, foque em uma meta por vezes. Depois de quebrar todas as metas anuais em metas de 30 dias, selecione aquilo que é importante. Selecione apenas 12 metas. Uma meta por mês. Não tente abraçar o mundo. Pegue aquelas que irão fazer maior diferença na sua vida.


Trabalhe focado nessa única meta dos 30 dias. Quando acabar, você não precisa seguir as 12 selecionadas. O mundo muda, sua cabeça muda, suas prioridades mudam. Seja flexível. Selecione a próxima grande meta! Essa é a beleza. Você não está comprometido a chegar ao ponto que definiu dia 31 de dezembro de 2020, você só precisa ir para frente, EVOLUIR. Lembre-se que a resolução anual é apenas um norte.


Questionadores Leia 4 livros no mês

E por último, se desafie. Temos o costume de subestimar a nossa capacidade e, principalmente, o poder do cérebro. Em 30 dias, consegui criar o hábito de exercícios diários, consegui memorizar 52 cartas, consegui escrever e publicar um livro. Acredite! Você pode fazer mais do que imagina. Mas precisa se desafiar. Não se comprometa a ler 10 livros no ano, leia 4 no próximo mês.


Foco, motivação e resultados de curto prazo irão te ajudar nas resoluções de ano novo. Mas, claro, nada disso servirá se você não sentar TODOS OS DIAS e fazer a droga do trabalho! Sair do planejamento e partir para a ação!


Questione-se! Desafie-se! E bora para a ação!

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Gosto da energia de um começo de ano. A empolgação para novos projetos, novas metas, novos desafios. O começo de novos ciclos. Mas essa empolgação costuma durar apenas alguns meses, ou algumas semanas. Como fazer para prolongar essa sensação e como não deixar ela morrer?

Questionadores Energia começo do ano

Um trecho retirado do livro “Louder than Words”, de Todd Henry me fez pensar sobre esse assunto através de uma analogia com o Surf.


Uma família de férias no Hawaii decide aprender a surfar. Compram uma aula de 1 hora e depois dos exercícios na areia vão para o mar. Pegam algumas ondas, tomam alguns caldos e voltam felizes para o hotel.


No dia seguinte, vão para a mesma praia e observam os surfistas. O pai comenta com o instrutor:


- Como eles conseguem ficar o dia inteiro surfando? Estou todo quebrado de ontem e não ficamos nem 1 hora no mar.


O instrutor então responde:


- Essa é a diferença dos verdadeiros surfistas. Vocês ficam empolgados e querem surfar o máximo no menor tempo possível, querem pegar todas as ondas que aparecem. Mas para nós, surfistas, o que importa é a experiência. Sentir o mar, sentir as ondas, ficamos o dia inteiro no mar, mas surfamos 3 ou 4 ondas. Não é sobre surfar mais, é sobre escolher a onda certa.

Questionadore Planos Ano Novo

Nessa época do ano, a empolgação toma conta da gente e queremos fazer tudo. Mas acabamos agindo como aprendizes. A empolgação é boa, mas com essa atitude ela realmente irá durar pouco. Gastamos energia demais com ondas pequenas e podemos acabar perdendo a onda certa.


Por mais tentador que seja entrar em várias ondas, precisamos aprender a falar não.

“Focar é sobre dizer não” – Steve Jobs

Por isso, o importante é identificar no meio dos projetos do ano, as ondas boas. No meio do caminho muitas outras ondas irão aparecer, acredite! Após o livro, muitas ideias pipocaram na minha cabeça e no momento estou tentando digerir tudo. Preciso parar e sentir o mar (literalmente também, precisando de uma praia rs), deixar algumas ondas passarem para me preparar para a próxima grande onda.


Aconselho você também fazer o mesmo. Pare, respire, sinta o vento na cara e mais importante de tudo, sinta a experiência. Saiba distinguir as ondas promissoras e esqueça o resto. O ano só está começando.

Questionadores Ano Começou

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  • 30 de dez. de 2020
  • 3 min de leitura

Último post de 2020 e como é de costume irei deixar 5 recomendações de livros que mais me influenciaram esse ano. No total foram 42 livros. Mostrarei quais foram as minhas motivações, assim ficará mais fácil você se identificar e selecionar aquele que mais tem a ver com o seu momento. Não necessariamente os meus top 5 serão os mais indicados para você.

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Um ano totalmente maluco, o meu foco continuou sendo melhorar o corpo e a mente, como criar bons hábitos e ter mais consciência sobre nossos atos. Esses livros dominaram um terço da lista.


Bons livros para a mente foram: Cartas de um Estoico, Os 4 Compromissos, Um novo mundo e A Quietude é a chave.

Para o corpo: Circadian Code, 10% Humano e Change your brain, change your life.


Para criar novos hábitos: O código da mente extraordinária, O poder da alta performance, Mastery e Limitless.


Para treinar o cérebro: Inteligência Visual e Moonwalking with Einstein.


No começo do sabático, comecei a ler alguns livros para pensar em como criar ativos geradores de renda. Alguns títulos que me influenciaram: Non Obvious Megatrends, Start a Freedom Business, Hustler Economy e Like a Virgin.


Toda essa leitura me levou a pular de cabeça na escrita. Criar conteúdo no blog que gerasse valor e depois consolidar em um livro. O segundo semestre foi basicamente livros sobre trabalho criativo e marketing: Tribos, A grande magia, Isso é Marketing, The Practice, Do The Work, Nobody wants to read your s*ht e Louder than words.


Também li sobre economia e finanças porque o dinheiro não trabalha sozinho: Irrational Exuberance, Fora da curva e Economia Donut.


E alguns livros aleatórios para abrir a cabeça: Makers, Rediscovering Travel, A Field Guide to Getting Lost, Weapons of Math Destruction e Nine perfect strangers (única ficção da lista).


Dito tudo isso, os 5 livros que mais me influenciaram no 2° semestre foram (na ordem e leitura):


1) Limitless (Jim Kwik)


Jim Kwik tem uma história de superação inspiradora, saindo de uma criança classificada com desabilitada para um dos maiores nomes quando o assunto é treinar o cérebro, dando cursos para Elon Musk e a equipe da Tesla e para atores de Hollywood. Consegue com o seu diagrama juntar o que leva as pessoas a serem “Limitless”, um conjunto de 3 fatores, os 3M, Mentalidade, Motivação e Métodos. Explicando cada fator e apresentando dicas práticas de como criar novos hábitos que potencializam cada M. Prato cheio para quem quer melhorar e viver em alta performance.


2) Isso é Marketing (Seth Godin)


Seth Godin foi o grande nome para mim esse ano e esse livro é fundamental para quem quer produzir algo original, seja na forma de um trabalho criativo ou numa nova solução para a sua empresa. A principal mensagem para mim é como devemos selecionar a nossa audiência e falar não para quem não faz parte desse grupo. Se você não está desagradando, também não está gerando a mudança que deseja em ninguém.


3) 10% Humano (Alanna Collen)


Um dos grandes temas que despertaram o meu interesse foi a influência das bactérias no nosso cérebro e esse livro é de abrir a mente. Desde doenças cognitivas, como Alzheimer, Depressão até obesidade e ansiedade, tudo é influenciado pelo bioma do nosso intestino. Outros livros estão na fila sobre o tema, que é de pouco conhecimento de grande parte das pessoas.



4) The Practice (Seth Godin)


Ele de novo! O recém-lançado livro Practice (ainda sem tradução), traz alguns insights de Isso é marketing, mas foca no lado mais importante de qualquer trabalho criativo: a prática. Quebrando alguns mitos, Seth mostra que não adianta esperar pela inspiração, ou pelo momento certo. O que você precisa fazer é sentar na cadeira e fazer! Ter coragem para se expor e produzir. Bons trabalhos só aparecem após trabalhos ruins, por isso faça o máximo que conseguir, vai ter muita coisa ruim, mas de vez em quando aparecerá algo notável.


5) Nobody wants to read your s*ht (Steven Pressfield)


Se você pensa em escrever um livro, esse é o livro para você. Steven trabalhou na criação de propagandas, filmes e escreveu dezenas de livros e nessa obra ele mostra como criar um roteiro usando tudo que o aprendeu nesses longos anos de aprendizagem. E a lição mais importante para quem está começando é ajustar a expectativa de que ninguém quer ler as suas m*rdas! Mas faça mesmo assim.




Feliz Ano Novo, boas leituras e que em 2021 você consiga LER MAIS LIVROS!

Questionadores Leia Mais Livros

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