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Blog para compartilhar conhecimento, bons livros, reflexões e aprendizados

Conteúdo para quem procura ter uma vida mais produtiva, criativa e intencional

Você já levou o carro em algum mecânico ou uma concessionária e saiu com aquela sensação de “Com certeza, eu fui enganado”. Sem entender muito bem que peças deveriam ser trocadas ou quanto custa cada peça, você acha que cobraram mais do que deveriam (muitas vezes cobraram mesmo rs).

Colesterol alto não é o problema

E se eu te dissesse que talvez você também deveria ficar com essa sensação quando saísse do médico? Polêmico hein!


Lendo o livro “A dieta da mente”, do Dr. David Perlmutter foi esse sentimento que eu fiquei. Neurologista renomado, ele mostra vários estudos comprovando que: o colesterol elevado não tem nenhuma relação com risco cardíaco.


Por muito tempo eu ouço que precisamos controlar o colesterol para evitar problemas do coração, que precisamos maneirar na alimentação, evitar as gorduras para não ter um infarto ali na frente.


Mas o grande vilão NÃO é o colesterol e muito menos as gorduras.


O colesterol, inclusive, é essencial para o bom funcionamento do cérebro, necessário para a estrutura dos neurônios e para as sinapses. Estudos comprovam que pessoas com um baixo nível total de colesterol (sim, incluindo o LDL) possuem um maior risco de apresentarem demência e Alzheimer em idades mais avançadas.


O LDL, chamado de colesterol ruim, sofreu com toda a atenção da mídia. “Abaixe o LDL! Evite o colesterol ruim!”. Para começar, o pobre coitado nem colesterol é. LDL é uma molécula que transporta o colesterol do sangue para o cérebro. E ele não é causa dos problemas cardíacos, ele é danificado pela sua alimentação não balanceada, um sinal de que algo está errado. O LDL é apenas o mensageiro.


Glicose no sangue

O problema de fato é a quantidade de glicose no sangue. A glicose se adere ao LDL e altera as suas propriedades, deixando-o menos eficaz e liberando radicais livres. O aumento de radicais livres desencadeia processos inflamatórios e esses sim aumentam as chances de doenças cardíacas.


Mas como não conseguimos controlar a oxidação do LDL, a recomendação mais fácil é falar para você diminuir a ingestão de gordura e evitar o LDL. Muito mais fácil do que falar para você comer menos carboidratos e açúcares. O pequeno problema (sendo sarcástico) é que o seu cérebro se deteriora com o tempo.


Se quiser fazer certo, não tem mágica, melhore a sua alimentação e sua condição física.


Evite o tal do glúten, diminua a ingestão de carboidratos, principalmente com altos índices glicêmicos, como os pães (até o integral que tem o IG maior que o chocolate) e aumente a ingestão de gorduras boas (abacate, azeite, salmão, óleo de coco).


Faça exercícios regularmente.


E, principalmente, leia mais, se informe e NÃO MATE O MENSAGEIRO!

LDL é o mensageiro, não mate-o

Obs.: Não sou médico e nem tenho formação na área da saúde, converse com o seu médico antes de mudar de forma drástica qualquer hábito. Sou apenas o mensageiro passando a informação de um livro que me chamou muito a atenção.

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Assista também um vídeo do Dr. Perlmutter falando sobre o colesterol:


 
 
 

Atualizado: 12 de abr. de 2021

Para “sentirmos” a cidade, queríamos ficar um tempo suficiente para conseguir se virar no local, conhecendo bem o mapa, as principais ruas, o transporte público, os locais do dia a dia e as principais atrações.


Por isso, decidimos ficar pelo menos 1 mês nas cidades que gostaríamos de morar. Essa motivação de olhar a cidade como local para morar, nos deu outra perspectiva com relação às viagens.

Repense o ritmo das suas viagens

Quando tiramos férias, queremos conhecer todos os lugares, viajamos para outro país e queremos ver e tirar fotos de todos os pontos turísticos (às vezes até do ponto de ônibus rs).


A viagem vira uma correria insana. Compramos aqueles guias “faça Paris em 5 dias”, “Visite os pontos turísticos de Londres em 3 dias”. Andamos tanto que de noite estamos acabados e acordamos até tristes de pensar em andar mais. Essa pressa vira até motivo de brigas entre o casal ou entre amigos.


Com um mês nas cidades, você não precisa disso. Aliás, você nem deve procurar fazer isso, porque uma das belezas de uma viagem dessas, ainda mais com filhos, é aproveitar o momento.


Lembre-se que você está parando por um período para sair do estresse do dia a dia. Não tenha pressa, não crie mais estresse, aproveite. Essa mudança torna a viagem muito mais prazerosa que umas férias.

Aproveite o momento

Saímos de casa todos os dias e andávamos bastante, mas parávamos para ficar sentados no parque, para ficar sentados na livraria. Não precisávamos necessariamente pegar o ônibus cheio do horário de pico ou se preocupar em ir no centro no final de semana que era lotado.


E no final, esse modo de conhecer a cidade nos fez refletir inclusive sobre as nossas férias “normais”. Não temos a necessidade de ver todos os pontos turísticos do lugar. Não precisamos ter a foto da Monalisa se nem sabemos porque a obra é tão importante.

Repense as suas férias também. Repense a sua relação com o tempo. Repense o ritmo que leva nas suas viagens.

Ainda temos de forma inconsciente o pensamento da geração passada, onde viajar para fora do país era algo raro. Com esse pensamento é claro que você quer fazer tudo o que puder num intervalo curto.


Como disse Rolf Potts em seu fantástico livro “Vagabonding: An Uncommon Guide to the Art of Long-Term World Travel”:

“Foque na qualidade das suas experiências em vez da quantidade”

Ficamos tão despreocupados em precisar ver todos os lugares que era até engraçado quando encontrávamos os nossos amigos. Eles perguntavam: “O que vocês querem ver na cidade? Quais atrações vocês querem ir?” e a nossa resposta era: “O que tem para se ver na cidade?”.


No nosso planejamento, não olhamos praticamente nenhum guia de principais atrações. A vantagem é que fomos surpreendidos positivamente porque não tínhamos nenhuma expectativa. Talvez perdemos algumas oportunidades de ver coisas bacanas, mas não nos arrependemos, pode ficar para a próxima.


Portanto, não fique poucos dias nos lugares e aproveite a oportunidade para descobrir o que as cidades podem te mostrar, as coisas escondidas que estão fora dos guias de viagens. Os parquinhos escondidos nos bairros residenciais, os restaurantes escondidos, as bibliotecas locais com monitores que cantam as músicas e contam as histórias locais.

Aproveite para “sentir” as cidades. Em vez de pensar na foto do Instagram, aproveite o seu tempo com os filhos e seja mais feliz.
Aproveite para sentir as cidades

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  • 3 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

“Fiquei anos sem terminar algo, porque, claro, quando você termina, você pode ser julgada” - Erica Jong


O medo de se expor nos bloqueia de criarmos algo novo, de agregarmos algum valor, seja uma boa ideia em uma reunião, um comentário em um post ou publicar algum tipo de conteúdo.


Medo de ser julgada

O medo de ser julgado faz com que as pessoas fiquem cada vez menos colaborativas até o ponto que param de criar.


O problema é que o mundo fica pior quando não compartilhamos conhecimento. Acredito que a sua experiência e seu conhecimento podem ajudar outras pessoas que estão passando pelo mesmo momento ou ainda irão passar.


Mas o fato de achar que não é bom o bastante ou que o seu conteúdo não irá agradar, faz com que tudo fique guardado apenas para você e isso é egoísmo.


No fundo, temos insegurança. Todos nós temos. Criar algo novo colocar isso em prova como bem disse Erica Jong no começo do post.


Essa insegurança tem até um nome bonito no mundo corporativo: perfeccionismo. Perfeccionismo é nada mais do que o medo de ser julgado com um prazo de entrega.


A melhor forma de não ser julgado é não ter falhas, entregar algo impecável. Nos matamos para ser a prova de balas. Cada detalhe precisa ser milimetricamente pensado. Porque no fundo, temos medo de sermos julgados, porque vivemos em um ambiente onde as falhas não são aceitas.

“Perfeccionismo é se esconder de entregar o trabalho!” Seth Godin

Não estou falando que o trabalho não precisa ter uma qualidade alta. Acredito que tudo que fazemos precisamos fazer com qualidade, mas não priorize a perfeição acima da entrega.

Não deixe que o medo de ser julgada interfira

Não deixe que o medo de ser julgado interfira no seu processo criativo. CRIE e ENTREGUE

O melhor jeito de fazer isso é se comprometer a entregar algo independente do resultado, independente da crítica.


Quando escrevi o livro em 30 dias, eu sabia que não estava perfeito (inclusive com vários erros de português), mas eu não estava interessado no perfeito, eu queria bater a minha própria insegurança.


Se você, assim como eu, Erica Jong e mais uns 6 bilhões de pessoas sofrem desse mal (Zlatan Ibrahimovic não rs), sugiro que encare a sua insegurança de frente, em ambiente controlado. O caminho é entregar algo e aprender com ele. Depois, repita o processo várias vezes.


Escrevo dois posts por semana. Muitos deles não passam de 20 visualizações, mas o resultado em si não importa, o que importa é que estou testando, vendo o que funciona e o que não funciona nos meus conteúdos.


Se está começando, pare de focar nos resultados. A quantidade de likes só vai aumentar a sua insegurança. Foque no processo, em melhorar a entrega, sem se esconder atrás dela, sem deixar de entregar porque não está perfeito.


Entregue o imperfeito.

Como disse de forma um pouco radical, Elizabeth Gilbert, autora de Comer, Amar e Rezar: “A perfeição é inalcançável. É um mito, uma armadilha, uma roda de hamster que irá te levar à morte”.


O mundo precisa de inovação, de pessoas que façam e agreguem valor.


Abrace a sua insegurança e não deixe que ela bloqueie o seu potencial.


Crie e compartilhe conhecimento!


Abrace a insegurança

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